Olá, meu nome é Cláudio, tenho uma filha de 14 anos, flagrei ela beijando uma amiga da escola, mas ela tem seu namorado e aí fiquei confuso. Conversamos sobre o assunto e confessou que está apaixonada por essa amiga, que também gosta de seu namorado... claro, fiquei muito triste, não sei o que fazer.
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22 FEV 2016
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João Claudio, boa tarde! Primeiramente fico feliz por ter se aberto por aqui, pela sua preocupação, pelas conversas já realizadas com a sua filha, e de, pelo menos ter falado um pouco sobre como você se sente com todos esses acontecimentos, bem como a sua angústia em saber lidar com orientação sexual em contrapondo com a construção cultural e/ou religiosa e/ou social que precisamos hoje encarar pelo não entendimento da relação efetiva de pessoas do mesmo sexo. Todo relacionamento precisa de muito conversa e negociação. Negociação não no sentido de barganhar da pessoa deixar de ser quem ela quer ser, mas da família negociar no sentido de entender e acolher as situações. Não há uma solução ou uma resposta imediata que podemos lhe oferecer, apenas lhe indicar que se for possível, e do seu interesse, buscar um processo terapêutico na sua cidade. A psicoterapia é um processo único e individual que se desenvolve através de uma relação terapêutica entre paciente e psicoterapeuta e que possibilita transformação e consciência acerca de sua vida, suas relações, seus valores, suas fronteiras, seu jeito de ser! Caso haja interesse e disponibilidade vocês podem procurar também uma terapia de família, até para entender e dar apoio neste novo contexto familiar. Não consigo visualizar como é a estrutura familiar como a mãe, e se há outros irmãos, estão se relacionando nesta situação. Não há nada de errado fazer uma escolha de vida diferente do padrão da sociedade. Contudo, em alguns casos, há um processo de assimilação, entendimento e aceitação que a família passa quando encara uma opção sexual diferente das expectativas familiares e da sociedade. Estou à sua disposição, caso precise de acompanhamento psicológico ou para maiores esclarecimentos. Abraços, Danielle Almeida
24 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 22 pessoas
ola joao claudio!!!!! saudaçoes!!!!! procure orientaçao com um psicologo,ok? vai te ajudar á passar por esta fase ....meu nome é sandra elena carosio-psicologa-sexologa- hipnologa
23 FEV 2016
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Ola senhor João Cláudio
Percebo pela sua fala que és um pai atuante e participativo na criação de sua filha. Entendo que o sonho dos pais é que ele sejam felizes e que namore com pessoa de sexo oposto ao dele até porque há uma construção social, religioso e cultural sobre a questão da sexualidade da pessoa, porem orientação sexual não se escolhe, se nasce com ela, sua filha é uma adolescente de 14 anos e sua orientação sexual não está definida. sei que não é fácil de se compreender, mas continue amando-a e se conseguir converse com ela escutando-a porque adolescente rejeitado pelos pais podem procurar refúgio em outras companhias que nem sempre é boa e saudável para ela. Independente da sua orientação sexual continuará sendo sua filha, porém se tiver muita dificuldade em lidar com esta situação procure um profissional de Psicologia para ajudá-lo.
Atenciosamente a Psicóloga Ussénade
22 FEV 2016
· Esta resposta foi útil a 23 pessoas
Prezado Cláudio,
Sua filha está na adolescência, fase em que os sentimentos ganham uma proporção exacerbada e confusa. O fato de você ter conversado com sua filha, permitindo que ela conseguisse expor o que estava sentindo foi de grande valor e importância para o desenvolvimento da confiança e respeito. Assim, independentemente da orientação afetiva e sexual da sua filha ser homossexual, bissexual ou heterossexual é importante que ela saiba que sempre poderá contar com você nos momentos difíceis, já que independente da pessoa com quem ela se relacione, sempre haverão dificuldades e alegrias.
Parabéns pela atitude e continue estabelecendo uma relação de confiança com sua filha!