Olá, meu marido eu saímos do Brasil a 4 anos, ele sempre foi um cara bem calado mas tinha amigos jogava bola as vezes saia pra beber mas depois que viemos pro Japão ele mudou muito ao longo de 4 anos teve contato com poucas pessoas não fez nenhum amigo não sai com ninguém além da família ou sozinho, tem cada vez menos interesse sexual, se irrita com facilidade sente muito tédio mas ao mesmo tempo não tem vontade ou ânimo de fazer nada estou muito procupada com ele já tentei conversar dá apoio pensei que podia ser estresse por causa do trabalho então decidimos que ele ficaria um tempo sem trabalhar mas nada melhorou ele já tento fazer terapia passou 3 psicólogos diferentes mas disse que "não gosta de ficar falando do que aconteceu ou ficar pensando como ele se sente a respeito de algo porque ele mesmo não consegue saber como se sente" eu sou muito diferente dele me auto analiso muito e acabo não conseguindo compreender e ajudar ele de fato até porque nem ele saber do que precisa, queria saber se há alguma abordagem de terapia indicada para ele, sei que ele tá precisando de ajuda mas não sei o que fazer
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21 FEV 2023
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Dayane Sugimoto
Cada pessoa é como é. Cada um está aqui nesta existência para se realizar, tem a liberdade como guia
Mas, desde o primeiro dia da gestação, sofre a interferencia do meio ambiente (mãe, pai, sociedade, educação, crenças...)
Ele se percebe de uma forma, com dificuldade de se relacionar com as pessoas, dificuldade de expressar seus sentimentos...
É porque, na interação com o ambiente sua mente gravou estas experiências e hije servem como referência para todos os contatos.
Precisa resgatar a sua inteligência! Precisa resolver e ousar ser o que ele é.
Precisa autenticar a si mesmo para ser, de acordo com as coordenadas da vida e não como sua mente registrou na sua memória.
Enquanto tenta compreender e viver a sua vida e sua profissão permanecendo baseado onde outros alienaram, só há um processo de autodestruição e perda progressiva.
A escolha é de cada um, afinal, ele tem a liberdade de viver como ele quiser.
Tudo tem solução... não estamos aqui para sofrer, mas a escolha é de cada um.
É uma escolha e uma decisão!
22 FEV 2023
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Olá Dayane, espero que esteja tudo bem com você.
Realmente existem diversas linhas teóricas, especialidades, dentro da Psicologia Clínica, assim como na medicina, e algumas podem ser mais indicadas que outras, para casos específicos, realmente. Para que se possa fazer um encaminhamento mais detalhado no caso dele, o processo de entrevista inicial (anamnese) é fundamental, e deve ser muito bem conduzido, podendo, certamente, durar mais de uma sessão. A despeito disso, podemos compreender também que a melhor abordagem para ele, será a que ele mais se identificar, o melhor profissional para ele, será o que ele nutrir mais empatia, pois de nada adiantará ele ser encaminhado para uma abordagem específica, que ele não tenha nenhuma identificação, e empatia pelo profissional. Com certeza esse tratamento não trará resultados, assim como se formos encaminhados para um médico que não nos identifiquemos. Nestes casos, haverá uma tendência muito grande do tratamento ser interrompido. Sua percepção está correta, e suas observações são precisas sobre seu marido. Realmente é importante que ele inicie um acompanhamento com um profissional de Psicologia, porque esse quadro, que já vem de um tempo, deve ser modificado, para que ele não fique cada vez maior, e comprometa outros aspectos da vida dele, diminuindo drasticamente a qualidade de sua vida. Esse processo deve ser bem conduzido, e libertador, para que ele possa, de maneira duradoura, superar esses sentimentos que ele esta vivendo, em direção a um restabelecimento de seu equilíbrio satisfatório, e de sua qualidade de vida. A partir disso, ele poderá ter mais autoconhecimento sobre seus sentimento, se fortalecendo e tendo estratégias mais eficazes para lidar com eles, de maneira mais positivas, desenvolvendo sua adaptabilidade para momentos difíceis que possam, por ventura, surgir. Continue incentivando-o a buscar um profissional de Psicologia que mais se adeque a seu caso. Isso irá beneficiar ambos.
21 FEV 2023
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Olá Dayane! Obrigado por escrever. Começando pela pergunta: a abordagem dependo do psicólogo, dependo do vínculo construído. Extremamente maior e mais importante é a dedicação, a empatia, ética, comunicabilidade do psicólogo. De outro lado é preciso alertar para que seu marido venha a um de nós, com persistência, muita persistência, disciplina, regularidade e continuidade. Certamente o conhecimento de dados detalhados da história do seu marido, da dinâmica de vida, da personalidade, permitirá resposta mais consistente.
De outro lado, nada vale mais do que o bem estar das pessoas. Será preciso pensar com ele, com mútuo comprometimento, se não vale a pena retornar ao Brasil, recuperar vínculos antigos.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples. Cuidemos do atual resgate da civilização e da democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Não fortaleça terroristas, bárbaros e antidemocráticos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
21 FEV 2023
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Boa noite, sinceramente não existe uma abordagem que trabalhe melhor que outra com pessoas que possuem dificuldade em se abrir ou acessar as informações. Tudo irá depender da vontade do paciente e do como o psicólogo atua com este paciente (suas perguntas, os assuntos e etc).
Já tive experiências com pacientes com esta dificuldade, o trabalho se resume em paciência e nunca forçar a pessoa a falar e nem mesmo forçar um assunto.
Sempre lembrando que o processo terapêutico é da pessoa então ele tem a opção de optar de não conversar.