Psicólogo pode dar um diagnóstico em uma única sessão online?
Sou Psicopedagoga e tenho recebido muitas queixas das famílias sobre este assunto diagnóstico para transtorno do Neurodesenvolvimento em uma única sessão
Sou Psicopedagoga e tenho recebido muitas queixas das famílias sobre este assunto diagnóstico para transtorno do Neurodesenvolvimento em uma única sessão
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Olá Cristiane, sua dúvida é muito pertinente. O psicólogo ele elabora uma hipótese diagnóstica, a partir dos atendimentos, nunca podemos falar de um diagnóstico fechado, porque ao longo dos atendimentos podemos perceber novos elementos e vamos testado a hipótese para ver se ela se confirma ou não. O Psicólogo tem ao seu dispor diversas técnicas de avaliação, desde entrevistas bem estruturadas até o processo de avaliação psicológica que envolve testes psicológicos. E para fazer uso de todos esses recursos é necessário mais de um atendimento. Portanto, dar um diagnóstico fechado, seja qual for, com apenas uma sessão é imprudente. E sempre gosto de lembrar que diagnóstico é apenas um norteador para o profissional de como ele pode abordar o pacientes e quais as melhores estratégias para utilizar naquele caso, não deve ser, de forma alguma, estigmatizante. A pessoa não é o seu diagnóstico. Espero ter ajudado.
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Como psicóloga, devo enfatizar que é geralmente inadequado e pouco ético oferecer um diagnóstico formal em uma única sessão online. O processo de diagnóstico em psicologia é complexo e requer uma avaliação abrangente e contínua para chegar a conclusões precisas e bem fundamentadas.
Uma única sessão online pode ser útil para iniciar uma avaliação preliminar e compreender as preocupações iniciais do cliente. No entanto, é importante lembrar que um diagnóstico adequado envolve diversas etapas, tais como:
Entrevista detalhada: São necessárias várias sessões para obter uma compreensão profunda das questões emocionais, comportamentais e cognitivas do cliente.
Histórico do cliente: Coletar informações sobre a história de vida, eventos significativos, relações interpessoais e histórico de saúde mental é fundamental para entender o contexto geral.
Observação de comportamentos: Um diagnóstico requer a observação de padrões comportamentais e sintomas ao longo do tempo.
Uso de ferramentas e testes: Em alguns casos, podem ser aplicados testes psicológicos específicos para complementar a avaliação.
Consideração de critérios diagnósticos: O diagnóstico é feito com base em critérios estabelecidos em manuais de classificação, como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).
Descartar outras condições: É importante diferenciar os sintomas do cliente de outras condições médicas ou psicológicas.
Formulação do caso: Depois de coletar todas as informações necessárias, é feita uma formulação do caso para entender os fatores contribuintes e o contexto geral do cliente.
Em resumo, um diagnóstico adequado requer tempo, cuidado e uma abordagem ética, o que geralmente significa múltiplas sessões presenciais ou online para uma avaliação completa. Portanto, em uma única sessão, o que posso fazer é explorar suas preocupações iniciais, fornecer apoio emocional e discutir a possibilidade de um processo de avaliação mais abrangente para um diagnóstico correto, caso seja necessário.
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Nunca em uma única sessão. Precisa de uma equipe multiprofissional para avaliar os transtornos do neurodesenvolvimento de forma mais eficaz e assertiva. Observar os comportamentos em diversos contextos e espaços. Não é um recorte.
Steffany E. Alves
CRP22/01308
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Cristiane, o processo de avaliação psicológica implica em observação, entrevistas e aplicação de instrumentos e técnicas especificas. Realizando atendimento à familiares, visita a escola, atendimento à criança.
Não é possivel elaborar uma hipótese diagnóstica em uma única sessão, ainda mais online.
Com a avaliação do psicólogo, o neuro ou o pediatra fecha o diagnóstico.
Oriente as famílias quanto a isso.
Abraço
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Oi Cristiane,
Infelizmente a moda é falar em transtornos de neuro desenvolvimento. Mas a "modinha" de diagnóstico em uma sessão já vem de um tempo. A pressa em resolver as questões de uma vida pra ontem.
Eu trabalho muito com a questão do processo. Da mesma forma, se eu tenho uma suspeita, faço dela uma HD (Hipótese Diagnóstica) e trabalho ela junto do meu paciente.
Como ele constrói o processo do adoecimento ao longo de uma ida, ninguém melhor que ele pra ELUCIDAR as questões, tendo a mim como facilitador. E tem funcionado.
Diagnosticar em uma sessão é algo muito polêmico, e EXTREMAMENTE rotulativo ao paciente. Mesmo quando me pedem, eu nunca concedo. Até porque trabalhamos com resoluções de questões, e não rótulos, que no fundo é o que a maioria quer, um CID pra chamar de seu, ou seja, de olho nos "benefícios" de governo e INSS, condenando a si, quando não seus filhos, a uma ida limitada.
Até isso temos que trabalhar.
Se quiser conversar mais sobre esta questão, fico à disposição. Tenho orientado muitos psicólogos sobre estas questões.
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Olá Cristiane, espero que esteja tudo bem com você.
O processo de diagnóstico em saúde mental e emocional é algo delicado e, até certo ponto, complexo. Para que se possa verbalizar com clareza alguma orientação para o paciente, é preciso que o profissional tenha muita certeza do que se trata, e que possa ter realizado uma investigação detalhada da vida do paciente, envolvendo diversos aspectos, como sociais, emocionais, familiares, laborais, dentre outros. Acredito que em uma única sessão é muito difícil obter todas as informações necessárias para que se possa, realmente, chegar a uma hipótese diagnóstica conclusiva. O recomendado é que se faça um acompanhamento por um tempo, para obter todas as informações possíveis sobre o paciente. Além disso, cabe refletir também qual o peso de um diagnóstico para a mudança real da vida de uma pessoa. Diagnósticos, muitas vezes, são muito estigmatizantes, e servem, em muitos casos, para compreender superficialmente um quadro, sem que haja uma indicação real de um tratamento que possa lidar com as questões oriundas desse possível diagnóstico. Por isso, deve-se ter cuidado com o manejo de diagnósticos, refletindo sempre o que se pode fazer de posso dessa informação, bem como, se realmente essa informação tem respaldo concreto e investigado na realidade.
Espero ter te ajudado, e desejo que fique bem.
Um abraço!
Clóvis Neto - Psicólogo Clínico CRP 17/1518
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Olá Cristiane! Obrigado pela pergunta. Jamais devemos fechar diagnósticos de forma rápida, quando envolve questões psíquicas. Muitas vezes, em anos, com consulta individual, presencial, semanal, de cinquenta minutos, não conseguimos, em alguns casos, formar convicção diagnóstica, imagine em virtual, uma única vez. É raríssimos isso ser possível.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado – Psicólogo clínico e orientador ocupacional.
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Olá, Cristiane!
Sou grata por sua participação aqui!
O psicodiagnóstico (diagnóstico elaborado por psicólogos) seguem algumas diretrizes e no que tange aos transtornos do neurodesenvolvimento é necessário uma avaliação psicológica ou neuropsicológica que possibilite uma investigação mais detalhada da desenvolvimento infantil, das funções cognitivas e das habilidades por exemplo, das avaliações multidisciplinares, avaliação escolar, etc. E na primeira sessão faz-se uma anamnese e a partir da fala dos pais, relatórios de outros profissionais elabora-se uma linha de indicação e com uso de algumas escalas pode ser elencado em termo sugestivo para hipnose diagnóstica a ser investigada atrelada aos dados clínicos e que pode vir a ser afirmada ou refutada. Em um primeiro atendimento pode ser realizado uma avaliação de desenvolvimento que também auxiliar a compreender pontos importante na avaliação psicológica.
Não sei se foi o caso das famílias que você teve acesso. Se foi dado já um diagnóstico ou se levantou uma suspeita para tal quadro. Porém o que descrevi é uma linha de raciocínio clínico seguido pela a maioria dos psicólogos e neuropsicológos seguem.
Espero ter contribuído a sanar a sua dúvida!
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