Pra me sentir segura ou protegida, sempre me escondo em lugares mais apertados e fechados,como se fosse um esconderijo, o lugar mais frequente que eu uso é o espaço entre a cama e a parede ou o banheiro entre a pia e box, de forma que eu fique encolhida, são os únicos lugares que me sinto bem e que posso respirar,lugares muito abertos dificilmente me agradam e me sinto muito desprotegida neles, o que devo fazer ?
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23 JUN 2023
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Oi Malia
Estes são hábitos e formas de defesa para se sentir protegida.
São causas emocionais, experiências que te trouxeram desconforto, perigo, medo ou sofrimento.
Precisa buscar estas causas e colocar luz, consciência lá onde por enquanto ainda está escuro e inconsciente.
Pode fazer isso através da Psicoterapia.
Abraços
Bom dia, Malia,
Primeiramente é preciso entender o que você sente nestes lugares confinados. Por que o "aperto" te acalma?
Pode ser uma resposta a uma agorafobia (medo de lugares abertos ou multidões), talvez em decorrência a algum trauma ou insegurança. Pode ser que quando muito pequena algo tenha acontecido, como você se perder na rua, ou se sentir ameaçada, e esconder-se foi uma resposta de segurança.
Seja como for, a hipnoterapia pode te ajudar a reconectar com este sentimento de insegurança e investigar o que está por trás, de modo a te devolver o controle das suas sensações. Como falei, pode ser muita coisa e pode ser nada ao mesmo tempo, apenas um fator de conforto.
Se tiver interesse e quiser conversar melhor, fico à disposição.
Você provavelmente sofre de agorafobia, ansiedade intensa de estar em locais abertos. Sugiro que faça psicoterapia para que possamos compreender que determinantes específicos desencadeiam essa agorafobia, esse medo de lugares abertos e que te fazem se sentir segura em pequenos espaços, espaços esses que trazem então a sensação de proteção. A partir dessa profunda compreensão dos desencadeadores de ansiedade através da análise, o processo terapêutico de mudança desse quadro tão desgastante e limitador ocorrerá.
Fico à disposição, Malia!
Um cordial abraço,
Bruno.
