Bom dia, estou a 8 meses namorando um rapaz, muito gente boa, carinhoso, super bacana. Nos amamos.
Porém ele tem 3 filhos, uma de 9 anos, um de 5 anos e outra de 4 anos. (2 meninas e 1 menino )
Quando eles souberam que o pai deles estavam namorando , não aceitaram, o pai deles moram sozinho, e eu passo 1 mes la praticamente morando ( pois eu moro em sp e ele no interior de sp). Ai as crianças não quer mais ir na casa do pai pra não ver minha coisas lá, e não querem me conhecer nem a pau. O pai diz que não vai deixar de ser feliz por conta dos filhos. Mas que são prioridade logicamente. Mas ele jamais quer terminar comigo por conta das crianças!
Lembrando que a mãe fazia a cabeça deles, não superava o termino e agora que esta superando.
Como devo agir em relação as crianças? queria muito me dar bem com eles e sermos uma familia
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4 FEV 2022
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Olá Julia, espero que esteja tudo bem com você!
Devemos sempre nos colocar na situação como adultos e responsáveis pelo bem estar geral das crianças, e de uma boa relação entre o pai delas e as crianças. Esse tipo de aproximação muitas vezes vai acontecendo com o passar do tempo, e não é interessante forçar algo a acontecer antes do tempo certo, pois isso pode gerar frustração, estresse e raiva. É importante lembrar que essas crianças são filhos de pais separados, e que elas precisam e devem ter um tempo para que elas possam estar vivendo apenas com o pai delas, já que elas não tem mais isso no dia a dia delas. É interessante você incentivar que seu companheiro tenha esse tempo a sós com os filhos, pois isso vai dar mais segurança paras as crianças saberem que tem o tempo delas com pai vai estar garantido. Quando elas se sentirem bem com isso garantido, é provável que elas se tornem mais receptivas a você. Embora você deseje que todos sejam uma família, para as crianças com certeza a família deles é o pai e a mãe no momento, pois é o que, pela idade, eles conseguem entender. Aproveite seu tempo a sós com seu companheiro e aos poucos, sem forçar, tente ir se aproximando, pois assim que as crianças sentirem a segurança de que tem garantido o tempo delas com o pai, elas vão ser mais receptivas. Se sentir necessidade, você pode buscar um acompanhamento psicológico para te auxiliar nesse processo. Qualquer dúvida, estou a disposição.
Olá Julia:
Deixe as coisas acontecerem. Seja vc, demonstre interesse e afetividade por eles. Com certeza as crianças estão sendo influenciadas pela mãe. Tenha paciência com o tempo vc consegue conquista- Los.
E converse com o pai para buscar psicoterapia para eles.
Boa tarde Julia
Para as crianças é tudo muito recente e pelas idades não devem ser elas que não querem ir na casa do pai. Crianças aprendem a lidar com tudo, mas sempre querem que os pais voltem. Tenha paciência e com tempo tudo se ajeita. A terapia pode te ajudar nesse momento de tantas mudanças. Estamos a disposição
ola! Posso lhe ajudar no que você precisar. Se você estiver precisando se consultar com um psicológo é só agendar comigo que eu lhe respondo o mais rapido possivel
Julia,
Seu companheiro não encerrou o ciclo com a ex dele... não basta se afastar, é preciso encerrar o ciclo do casal. a ex dele não está satisfeita, está magoada, está sofrendo. Seo parceiro está falhando e precisa harmonizar-se com a sua ex. Isso é de responsabilidade dele, não sua. Nada pode fazer e tudo o que tentar fazer agora, só vai piorar. portanto, mantenha-se um pouco afastada até que ele resolva isso de forma que fique esclarecido. Isto é encerrar ciclos. Depois, pode iniciar contigo.
Olá Júlia.
Grata por sua participação aqui.
Crianças nessa idade não têm discernimento para aceitar tão rapidamente, sem uma prévia preparação por parte do pai delas que haverá uma outra pessoa ao lado dele no lugar da mãe delas. Essa preparação é papel dele realizar frente aos filhos e até mesmo frente a mãe das crianças que deve saber quem fará parte da vida dos filhos dela. É necessário que o seu namorado, num ambiente neutro, e por poucas horas, como por exemplo num lugar público, restaurante, lanchonete, teatro, parque, etc... proporcione esse encontro. para que as crianças aos poucos vão se acostumando com a sua presença. Nesses momentos é claro que você deve se aproximar delas e demonstrar o seu interesse em conquistá-las também... lembre-se que você está entrando num grupo que já existia e portanto você deve interagir com o grupo, mas nunca de modo forçado. Se você gosta de crianças será mais fácil, mas caso contrário dê a eles a oportunidade de se divertirem e se abrirem com o pai delas. O respeito e a privacidade individual de cada membro devem estar presentes sempre, como em qualquer relacionamento familiar enquanto o mesmo existir. O amor que ele dedica à você é diferente do amor que dedica aos filhos embora tenham a mesma importância deve-se evitar comparações do amor paternal e amor conjugal. Cada membro do novo grupo deve ser respeitado e o pai deve se dedicar a cada uma das crianças individualmente para que elas se sintam pessoas únicas e individuais que são. Só assim poderão se desenvolver com personalidades diferentes mas capazes de enfrentar o mundo, produzir e formar as suas próprias famílias no futuro. Se precisar procure ajuda psicológica para auxiliá-la nessa questão.
Fico à disposição.
Maria Nair
Especialista em Psicologia Clínica
Terapia Cognitiva Comportamental
Olá Júlia! Grato por escrever. As crianças estão apresentando comportamento natural e esperado. A inteireza de uma criança, em seus registros, contém o pai com a mãe. Outra pessoa no lugar de um deles, precisa de tempo para ser compreendida, aceita, integrada. Será precisa dar tempo ao tempo, com sabedoria, discernimento e tolerância.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos (atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento), até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Mascare-se! Matenha proximidade afetiva com distanciamento físico.
