Minha filha de 4 anos é bem sociável, mas algumas vezes as crianças maiores não querem brincar com ela. Ela chora muito. Já notei duas vezes que ela fala sobre o lanche que leva e nas duas mesmo ela compartilhando as meninas continuaram insistindo pelo lanche mas sem brincar com ela. Outra vez levou um brinquedo pra se enturmar. Devo conversar sobre isso?
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8 AGO 2023
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Olá Isa! Obrigado por perguntar. Desculpe-me a demora por responder. Certamente será prudente que estude mais detalhadamente o processo que desencadeou nela essa forma de "comprar" contatos, de sentir-se sozinha, carente.
O acolhimento, o diálogo, a empatia, serão muito importantes para que ela possa se reorganizar valorizando a si mesma, ao mesmo tempo em que vivencie formas adequadas se fazer interessante nas trocas grupais.
Conte, inicialmente, com a ajuda de um de nós, psicólogos, para organizar as coisas.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
5 AGO 2023
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Bom dia, Isa,
As crianças nesta idade estão aprendendo as regras da socialização, aprendendo como elas mesmas são, e como devem se enturmar.
Ao que aparece, sua filha é um pouco inocente, deixando-se manipular, mas principalmente, aceitando isso para fazer parte daquele grupo, que obviamente não tem interesse nela. Se continuar assim, pode se tornar uma pessoa que se entrega demais, sem levar em conta os próprios interesses, deixando-se usar para benefício dos outros, e não queremos isso, não é mesmo?
Converse com ela, no sentido de explicar as regras da socialização, e que afeto deve ser uma troca. Devemos nos cercar de pessoas que, acima de tudo, QUEIRAM a nossa companhia, e não o que temos a oferecer.
Converse com sua filha sobre suas qualidades, este coração bondoso que ela já demonstra, sem limitar sua iniciativa. Não que ela não deva se relacionar com crianças mais velhas, mas priorizar a companhia daquelas com quem se sinta bem perto. Crianças que podem, num primeiro momento, parecer tão inseguras quanto ela mesma.