O recém nascido pode sofrer algum trauma quando fica sem amamentar?

Feita por >carol · 16 set 2020 Traumas

Fiquei 3 dias no hospital qdo ganhei ele não consegui amamentar no peito exceto qdo o pediatra foi no meu quarto ajudar qdo ele saia do quarto começava a agonia de n conseguir, chamava enfermeiras e nada d vir me ajudarem enfim me senti péssima de ver meu filho ficar roxo d tanto chorar e qto mais tentava fazer ele pegar mais estresse e rejeição ele tinha era um choro alto e nervoso, me sinto péssima por n ter conseguido amamentar ele dar aconchego por tds esses dias, foi meu marido q embalava ele qdo ele chorava mas mamar nada.
Tinha mais uma mulher q tinha ganhado bebê no quarto e ela se ofereceu p amamentar p mim me senti péssima e n deixei,,mesmo morrendo de medo de adquirir algum trauma após o nascimento, pode ocorrer algum trauma por ter deixado ele chorando tanto??
tenho uma certa fobia de mais pessoas me olhando
Voltei p casa e tb n consegui amamentar pq minha sogra posou lá e fiquei mto nervosa, ele chorou a noite td sem parar e alto, pode ter alguma sequela por isso?
Até a minha sogra disse q era melhor dar mamadeira do q deixar ele chorando tanto, queria ter amamentado mais ele foi horrível ver ele recém nascido com mamadeira já tinha fortes cólicas e chorava demais sempre.
Me sinto culpada demais, pois hj ele tá com 3 anos ele sempre foi mto chorão não entende quando digo q não pode fazer algo, tem dificuldade com regras e limites, chora por tudo mesmo, nunca consegui acalmar ele desde bebê sempre era meu marido e tem dias q nem ele conseguia
Meu filho se descontrolava todo se sentia mto inseguro cmg, com meu marido ele parece q via ele como mãe, até hoje, desde bebê meu marido q sempre acalmava ele, eu nunca conseguia,e sempre foi mto sensível desde bebê chorava p troca fralda, chorava p toma banho, não deixava pentear o cabelo, será q esse trauma q ele sofreu de recém nascido tem a ver com essa fragilidade toda dele???
Confesso q até hoje eh difícil lidar com os choros dele, fico me culpando me remete a fase de recém nascido, se foi algum trauma q desencadeou nele

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A melhor resposta 17 SET 2020

Olá Carol! Grato por participar. Vivemos milhões de experiências, cada uma de um jeito com significados e interpretações diferentes. O que vai dar significado às experiências é a vinculação delas com outras, seguindo determinadas direções. Não se responsabilize por uma experiência isolada. Regras e limites, aos três anos, nenhuma criança quer seguir. Isso cabe ao adulto ir, com ternura, explicação e firmeza direcionando. Quanto mais tarde para consolidar, mais difícil. Isso sim, precisa ser trabalhado: direcionar limites significativos para a criança.
Fobia de pessoas te olhando é algo que também será importante compreender melhor.
Poderá ser muito proveitoso você conversar calmamente, com profundidade, em processo científico com psicólogo sobre essas questões.
Culpar-se é inadequado.
Espero ter ajudado. Estou à disposição para maiores esclarecimentos e aprofundamentos.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, sejamos razoáveis: ética, empatia, abertura mental, persistência, Ciência!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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17 SET 2020

Olá Carol.
Grata por sua pergunta.
Muito triste o seu relato. Imagino o seu sofrimento e angústia naqueles primeiros dias. Sou da opinião que deveria ser obrigatório cursos de amamentação para os pais durante a gestação. Realmente o manejo para o bebê "pegar" o bico dos seios precisa envolver a mama também, não só o bico. Nem sempre a mãe "de primeira viagem" tem esse conhecimento ou contato com outras mães que pudessem servir de modelo ou orientá-la. Muitas mães sofrem com a inexperiência e mesmo quando conseguem amamentar a criança sentem dores. De qualquer forma, no seu caso poderia também ser alguma dificuldade fisiológica do próprio bebê. Difícil saber ao certo agora, ou afirmar algo categoricamente.
Mas pense que agora isso já passou e que você se culpar não vai ajudar a mudar a situação do passado. Procure se perdoar por situações que fugiram ao seu controle no momento em que você também estava sensível e precisando de ajuda e orientações. N Agora o que você pode fazer é buscar ajuda. Faça o melhor que puder no momento presente para ajudar o seu filho. Converse com pediatras de sua confiança. Fale sobre os choros constantes e outras dificuldades que eventualmente possam ocorrer com o seu filho. Siga as orientações e seja persistente nas suas investigações. Busque conhecimentos e grupos de pais que já passaram por situações semelhantes às que passa com o seu filho no momento.
Procure ajuda psicológica para falar de seus sentimentos, emoções, desenvolver a sua auto estima e assertividade e poderá sentir-se mais encorajada para enfrentar as dificuldades que envolvem a função materna e a orientação do seu filho.
Fico à disposição.
Psicóloga Maria Nair de Castilho Ramlow

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