Há 3 anos me divorciei, e na época minha filha tinha 2 anos. Hoje, sou casada novamente há 1 ano (2 anos de relacionamento ), minha filha tem 5 anos. Meu marido tem ciúmes do pai da minha filha, e qualquer discussão que temos que envolva algo sobre meu ex (visita da filha, pensão…), ele acha que é porque me arrependi ou que queria voltar pra o ex.
Até apresentei os dois pra ver se essa besteira acaba, mas não tem fim. Não sei o que fazer, nem mais como agir.
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8 SET 2023
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Olá, Lala! Tudo bom? Lidar com ciúmes no relacionamento pode ser desafiador, especialmente quando envolve o ex-cônjuge, e compreendo que isso pode gerar muitas preocupações.
Nesse momento, é essencial priorizar a comunicação aberta e carinhosa com seu marido. Tente explicar seus sentimentos e preocupações de forma gentil, e esteja disposto a ouvir as preocupações dele também. É crucial que ambos se sintam ouvidos e compreendidos.
Lembrando que, como pais, o bem-estar de sua filha é prioridade principal. Estabelecer limites claros com seu ex-cônjuge e manter um relacionamento co-parental é uma maneira de garantir que isso seja mantido. Seu marido pode se beneficiar ao ver que suas ações são centradas na criança. Uma outra dica importante é que seu companheiro busque se autoconhecer através de psicoterapia, para que encontre e trabalhe o motivo de suas inseguranças com relação ao relacionamento de vocês, pois apesar de que a sua relação co-parental com seu ex-marido seja um gatilho para os sentimentos de insegurança de seu atual marido, você não é a responsável pela regulação emocional dele. É necessário que ele busque se trabalhar.
Se os ciúmes persistirem e causarem tensão no relacionamento, pode ser uma boa ideia procurar ajuda profissional, como psicoterapia de casal. O objetivo é encontrar soluções em conjunto e fortalecer o vínculo que une vocês.
Lembre-se de que a sua filha é a parte vulnerável da situação e é impresindivel para o desenvolvimento e saúde mental/emocional dela a presença e participação dos pais, o que exige um certo nível de contato entre você e o pai dela e isso não deve ser um impecílio em seu novo relacionamento pois se trata de relações completamente diferentes.
Lembre-se de que estou aqui para oferecer apoio e orientação sempre que precisar. Estou torcendo para que vocês superem esses desafios juntos.
Então Lala...
A história foi construída... e não dá para modificar... Na tua história, construiu uma família que é você, o pai da tua filha e a filha. Esta é uma realidade e sempre vai existir. O que está feito, está feito. Apenas que a partir de determinado momento você e o pai da tua filha tomaram direções diferentes. Quanto mais honra essa história mais paz consegue ter, pra ti mesma e pra tua filha.
Teu novo marido ficou sendo depois e não tem como desfazer o passado.
Se isso causar ciúmes nele, é problema dele, ele precisa resolver, curar, fazer terapia.
O máximo que pode fazer é propor fazer Terapia de Casal para levar ele a analisar e resolver o que não está permitindo viver em paz contigo.
Olá Lala! Obrigado por escrever. Não há ex-filha, não há ex-pai, não há ex-mãe. É preciso maturidade, segurança e autonomia para lidar com a adequada condução dessas conclusões. Seu marido atual precisa amadurecer, talvez você também. O fato da existência da filha já era sabido. Quem fingiu, antes de se casar, que o problema não existia?
Tenha a sabedoria, serenidade e respeito a tua essência, respeito para com a essência da criança, de forma a, daqui a vinte anos, poder orgulhar-se das escolhas e formas de conduta que construiu.
Se precisar, estarei a disposição para contribuir nesse processo de maturação.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
