Tenho 25 anos e namoro há quase três anos com um rapaz de 27, que tem um filho de 6. Desde que começamos, eu já era ciente de que ele tinha filho, mas não via problema nisso, até entrar de vez nessa realidade. Quando conheci o meu enteado, percebi que ele era uma criança agitada, que fazia birras, bem nervoso e que ao não ter suas vontades feitas, gritava muito e se jogava no chão. Até aí eu achava “normal”, pois sei que crianças fazem isso, porém conforme o tempo foi passando e ele foi ficando maior, as atitudes permaneceram e até pioraram. Até que veio o diagnóstico do TOD, o que ao meu ver, fez a família toda do meu namorado, diminuir a mão sobre as más atitudes do menino, “ele tem problema”, é sempre a mesma desculpa. Porém isso tem me desgastado muito, pois eu não consigo ter tanta paciência como gostaria, e não consigo ficar tranquila perante os surtos dele, não consigo não ligar ao ver eles fazendo tudo o que ele quer só pra “manter a paz” e “respeitar o problema dele”, o que tem me trazido medo, medo de continuar esse relacionamento e medo de ser mãe, o que me deixa muito abalada, pois amo meu namorado e meu sonho é ter filhos. Como saber se estou no caminho certo e se não estou me enfiando em algo que talvez não seja pra mim?
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4 AGO 2023
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Olá, como vai?
é importante reconhecer que a situação que você está enfrentando é complexa e envolve dinâmicas emocionais e relacionais diversas. No entanto, algumas considerações gerais podem ser relevantes:
Autoconhecimento: O primeiro passo é se conhecer e compreender suas próprias emoções, limites e expectativas em relação ao relacionamento e à possibilidade de ser mãe. Reflita sobre suas necessidades e desejos pessoais.
Diálogo aberto: Converse com seu namorado sobre suas preocupações e sentimentos em relação ao enteado e ao relacionamento como um todo. O diálogo aberto é essencial para entender as perspectivas de ambos.
Respeito aos limites: Reconheça seus próprios limites emocionais e estabeleça limites saudáveis em relação ao enteado. É importante não se sobrecarregar emocionalmente.
Apoio emocional: Busque apoio emocional em amigos, familiares ou mesmo em um profissional de saúde mental, se necessário, para lidar com seus sentimentos e preocupações.
Tempo e paciência: Relacionamentos e dinâmicas familiares podem ser desafiadores. Dê tempo a si mesma e ao relacionamento para ver como as coisas se desenvolvem.
Reflexão sobre o futuro: Pense sobre seus objetivos e desejos de longo prazo em relação ao relacionamento e à possibilidade de ser mãe. É importante considerar todas as variáveis antes de tomar decisões importantes.
O autoconhecimento e o apoio emocional são fundamentais para tomar decisões que sejam mais adequadas às suas necessidades e desejos pessoais.
3 AGO 2023
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O fato de ele ter TOD não é problema.
O problema é que ele foi superprotegido, está viciado em pirraças pois sabe que de uma forma ou de outra, vai conseguir o que quer.
Foi mal educado. Nada a fazer com ele. O pai dele precisa fazer Psicoterapia. O problema é o pai e não o filho.
Abraços
3 AGO 2023
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Pá, importante orientar seu namorado a buscar ajuda psicológica para o filho, pois assim será orientado a como lidar da melhor forma possível com os comportamentos do filho, pois não é porque a criança tem TOD, que devem fazer tudo o que ele quer. Existe manejos apropriados que o psicólogo pode auxiliar a todos que convivem com a criança. E você também procure ajuda do psicólogo para lidar com as dúvidas que vem surgindo sobre continuar na relação, ter filhos. Muitas vezes sozinha é difícil ter a consciência necessária para as tomadas de decisões.
Espero ter te ajudado.
Abraços,
Mariana
3 AGO 2023
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Olá Pa! Obrigado por escrever. TOD é uma criação de parte dos americanos altamente questionável. Esse tipo de diagnóstico precisa ser repensado. Afinal uma criança de seis anos não pode ter suas vontades, prazeres e desejos justificados por suposto transtorno. Quem tem entendimento, experiência e sabedoria sobre a cultura e a vida em grupo é o adulto que cuida dela.
É preciso repensar conceitos, é preciso que os adultos vivam a responsabilidade de introduzir as crianças no mundo coletivo com ética, ponderação, respeito ao coletivo.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado – Psicólogo clínico e orientador ocupacional.