Não me separei, mas continuo apaixonado por minha ex-aluna. O que fazer?

Feita por >Professor · 27 dez 2019 Terapia de casal

Sou casado há 23 anos com duas filhas. Casamos pq ela engravidou e existia um sentimento forte entre a gente que estava crescendo. Crescemos e construímos juntos e há dez anos, após um momento de crise, minha esposa relatou que um amigo de trabalho estava apaixonado por ela e que estava gostando dele. O mundo caiu para mim, pois não éramos ciumentos e não existia desconfiava entre a gente. Ela queria separar e eu pedi uma chance de provar o quanto a amava e que ela também. Acho q pela família ela segurou e resolveu ganhar tempo. Durante pelo menos dois anos emagreci pelo sofrimento e me desdobrei para fazer com q se apaixonasse por mim novamente. Porém, após o ocorrido, eu sempre procurava conversar sobre o assunto para entender, e ela não queria e isso me deixava numa dúvida enorme. O tempo foi passando e fomos melhorando a relação, mas o sexo deixava a desejar. Ela não tinha mais apetite.
Como também sou professor, há dois anos, após orientação de TCC, me envolvi com uma aluna noiva e vinte anos mais nova. Nos apaixonamos. Ela desmanchou e passamos a nos envolver cada vez mais íntimo, tanto no sexo quanto em coisas da vida. Me senti vivo novamente e fiquei num dilema do que fazer, pois, entrei em crise no casamento e tinha dúvida se o sentimento do meu caso era recíproco. Nesse período extra conjugal, minha esposa nunca soube e cuidava para não saber, pois meu receio era a sua depressão com tratamento medicamentoso irregular. Minha relação extra conjugal, agora ex aluna, nos causava alguns sofrimentos por eu não decidir e assumir de vez. Há dois meses tomei uma certa coragem e resolvi sair de casa alegando que já não dava mais pela crise no casamento. Por outro lado com meu caso, falei que não poderia assumir imediatamente para não causar mais sofrimento em casa. A depressão bateu forte na minha esposa, minha filha mais velha me pedindo para voltar e meu caso me cobrando e me fazendo ciúmes. Algo que tinha meus receios pela diferença de idade, brigamos e nos afastamos. Ela também começou a se tratar de depressão.
No momento resolvi voltar para casa e fui recebido muito bem porém não consigo esquecer meu caso que acho já que desistiu de mim. Não sei o que fazer? Me senti um covarde em não tomar uma decisão antes. Me sinto responsabilizado pelo sofrimento de ambas.

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A melhor resposta 18 JAN 2022

Olá,
Muito obrigada pelo seu relato, o leio com a sensação de alguém que escreve cheio angústia, sinto por isso.
Penso que o fato de você ter descrito sua situação aqui com aparente honestidade pode significar que tenha disponibilidade de se aprofundar e compreender melhor o seu momento, o processo de psicoterapia talvez também te traga mais conforto e acolhimento, um espaço para ser cuidado, sem julgamentos.
Enquanto adultos, todas as pessoas possuem responsabilidades na manutenção das relações que escolhem ter.
Casamentos realmente trazem muitos desafios, e o modelo de matrimônio em nossa sociedade também tem uma tendência a nos colocar numa posição de culpa. São temas complexos e que trazem a possibilidade de extensas reflexões.
Procure ajuda, dentro daquilo que for viável para ti.
Espero ter contribuído e coloco-me à disposição.
Abraco.
Beatriz Mazzoco.

Beatriz Mazzoco Psicólogo em São Paulo

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