Meu namorado 45 anos foi dependente químico e já teve inumeras recaídas, maconha, cocaína e craque. Esta limpo das drogas pesadas à 9 meses porém a maconha continua presente. Ele faz tratamentos inclusive com medicamentos para bipolarismo e outra para segurar a fissura. Esta muito mudado evoluiu muito como profissional e nosso relacionamento ficou estável. De repente ele começou ficar alterado nervoso e causar desentendimentos entre nós, logo desconfiei que ele fez uso da maconha, perguntei e ele negou, após 1 semana pressionem e ele confessou ter feito uso da maconha durante 2 dias. Me senti traída e quebrou novamente a relação de confiança, pois estava certa da sua convicção em continuar limpo.mas o problema maior é que eu não sei por que ele volta usar maconha se já sabe que vai alterar a ele e nos prejudicar. O que posso fazer? Amor tenho muito por ele, pois existem qualidades ótimas nele comi homem para mim, mas quando usa maconha esse lance de que era pra ele ficar mais calmo acontece totalmente ao contrário e o pior que ele tenta me manipular e me colocar como a vilã, pois fala que agora eu não vou mais confiar e viu colocar nosso relacionamento em dúvida. Preciso de um norte, me ajudem se puderem.
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18 SET 2022
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Ele não está livre, não está curado, não identificou a causa do uso das drogas.
Enquando ele não conhecer a causa e resolver a causa, não vai parar.
Não basta a desintoxização, precisa fazer Psicoterapia para resolver a causa.
Enquando isso não acontecer, vai piorar com o passar do tempo.
Abraços
Olá Wilian,
Conviver com um dependente químico é um desafio diário. A dependência química é uma doença que interfere no meio em que o dependente vive e as drogas no corpo causam muito sofrimento. As recaídas faz parte, pois é uma doença que não tem cura. A boa noticia é que pode ser controlada. O acompanhamento de um psicólogo e psiquiatra é fundamental no tratamento.
A família é a base de confiança, conforto, proteção, afeto.
O que precisa se questionar é se quer viver esse desafio diário, e se quer, é aconselhável buscar ajuda psicológica para seu equilíbrio emocional. Se sentir traída, acusar de quebrar a relação de confiança, ficar insistindo se usou drogas, pode acreditar que não esta ajudando. Não existe ex-dependente químico, existe um dia por vez.
Fico a disposição, caso queira se aprofundar.
Um abraço.
Rute Martins - Psicóloga Clinica
Olá boa noite!
Obrigada por escrever, a situação é muito delicada, pois envolve uma dependência química, que é uma doença, acredito que ambos precisem de ajuda terapêutica, mas como vc que escreveu, seria importante a sua análise pra saber o que em você se liga dessa forma a uma relação de risco, afinal, não é somente o amor que mantém um relacionamento, você está sofrendo, quer ajudar o outro, mas ainda não consegue se ajudar. Sugiro que busque um psicoterapia primeiro se fortalecer.
Obrigada
Tatiana Gomez
Psicóloga CRP 06/184307
Olá Wilian! Obrigado por escrever. As pessoas sempre precisam de investimento nelas, de chances, mas aos quarenta e cinco anos de idade, com histórico de dependência duradoura, recaídas, manipulações, mentiras e inversão de responsabilidade, esse papel tem que ser dos amigos, colegas e familiares dele, e não da namorada. Depois que ele estabilizar ele poderá ter namorada. Por enquanto, ele não pode, pois namorada não contém contexto de direcionamento para interromper a auto destruição gradativa de quem usa essas drogas. A união firme dos familiares, colegas e conhecidos, apresenta mais chances de o ajudar a modificar-se efetivamente.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue são reais. A maior parte dos políticos são falsos, a imensa maioria dos
ditos, "líderes religiosos" querem é dinheiro - são falsos, atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção! Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Retome as máscaras, evite aglomerações e elimine os criadouros de mosquitos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
