Minha filha de 4 anos chora para ir à escola

Feita por >Teresa Cristina · 25 jan 2017 Psicologia clínica

Desde os 2 anos minha filha frequenta a mesma Creche, mas esse ano ela chora muito, hoje (24/01), tentou fugir, correndo para pista. Ela tem alergia a proteína do leite de vaca e soja, por isso lancha sozinha, é filha única. Desde o ano passado começou a contar mentiras e a fantasiar, esses problemas podem estar associados à restrição alimentar, é normal? Seria bom procurar um psicólogo? Por gentileza, poderiam me ajudar a lidar com essa situação.

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A melhor resposta 25 JAN 2017

Teresa, bom dia! A preocupação é muito importante e positiva, mesmo diante da correria do dia a dia. A escola é um local não somente de desenvolvimento e aprendizagem, mas de socialização. As determinantes para dificuldades de uma criança podem estar associadas a uma diversidade de fatores seja ele de socialização, de desenvolvimento ou mesmo diante de uma dificuldade de aprendizagem. Sendo assim, se faz necessário saber de maiores detalhes como histórico de vida da criança, o seus sentimentos, os seus comportamentos, se houve mudanças de escola ou de professores dentre outros pontos para uma avaliação adequada. Como sugestões, eu diria para vocês, pais, conversarem com ela sobre como ela está se sentindo, suas emoções, caso a conversa não consiga trazer muito conteúdo, vocês podem se utilizar de brinquedos que ela se identifique, que possibilitem a conversação e a construção de contextos/ sentimentos/sensações que estão se passando com ela. Observe o comportamento, a fala, o olhar, as expressões faciais, lembrando sempre que, o primeiro núcleo social que a criança esta inserida é a Família. Caso haja interesse e se for em de acordo com os pais e a criação, seria importante você procurar um psicólogo infantil que através da ludoterapia e da terapia, possam abordar pela fala e pelas atitudes da criança, expressões dos seus sofrimentos e suas dificuldades em relação ao contexto em que vive e que os desencadeiam. Ao ser encaminhado para psicoterapia infantil, a criança é acolhida e ouvida, tendo a oportunidade de expressar seu universo privado. Neste processo, a psicoterapeuta utiliza estratégicas lúdicas como jogos, brincadeiras, desenhos, colagem, pintura, argila, histórias para se comunicar com a criança, investigar e identificar quais os problemas psicológicos a impedem de se desenvolver de maneira saudável para depois ajudá-la a superar suas dificuldades. Neste processo é fundamental o envolvimento dos pais que também tem seus encontros para a compreensão do contexto que está sendo apresentado, bem como para construirmos todos juntos, as melhores formas de ajuda-lo. Estou à sua disposição para maiores esclarecimentos. Abraços, Danielle Almeida

Danielle de Almeida Psicólogo em Rio de Janeiro

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26 JAN 2017

Todos têm potencial inexplorado!

Atendimento e acompanhamento psicológico.
Destinado a todo aquele que:
* necessita de diagnóstico quanto ao nível de alterações no comportamento, na personalidade e na cognição, bem como o nível de gravidade de determinadas lesões cerebrais e transtornos de aprendizagem; 

* deseja identificar potencialidade e dificuldades cognitivas;

* busque expressar seus conflitos e dificuldades, ultrapassar os obstáculos que o impedem de integrar-se e adaptar-se adequadamente ao meio social;

* busque otimizar desempenhos em concursos, provas e processos seletivos.

As sessões podem ser em grupo ou individuais. 

Atenciosamente,
Aline M. S. De Coster

Aline De Coster Psicólogo em Rio de Janeiro

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26 JAN 2017

Boa noite Teresa Cristina. Sugiro que você procure um psicólogo infantil e que veja se o fato de sua filha ficar sozinha na escola quando os colegas lancham não está deixando ele assim, chorosa para não ir à escola. Boa sorte

Maria Eni de Mattos Psicólogo em Guarapuava

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26 JAN 2017

Olá Teresa!
Inicialmente mamãe, o que entendi é que do seu ponto de vista pode ser a restrição alimentar que causa sofrimento em sua pequena. Aparentemente interpreto que pode ser o isolamento. Aos 4 anos a criança já consegue compreender muitas coisas, inclusive que se ela comer certos alimentos ela passa mal e por isso o que ela come é diferente. É importante conversar e buscar junto a creche escola que ela fica, pra saber se há como ela ter a alimentação restrita, porém comer junto com os demais amigos. Dessa forma isolada, ela de fato vai sentir-se diferente e ela precisará se acostumar a cuidar e identificar o que não deve comer por conta de seu corpo exigir esse cuidado. Se você conversar e tiver apoio da creche ela vai evoluir e considerar natural e informar ao colegas a restrição alimentar dela. Não torná-la vítima da situação, mostrar as alternativas e fazer ela se fortalecer para lidar de maneira mais tranquila possível com a restrição alimentar. Crianças diabéticas também possuem muitas restrições e o mais importante, conseguem levar uma vida saudável junto as demais crianças. A vigilância inicial para evitar a ingestão de algo que não deva, a conversa e a conscientização vão auxiliar. Caso o motivo das fugas e do choro não seja isolamento, logo haverá percepção por parte da equipe da creche e sua também. A própria criança se estimulada, fala dos próprios sentimentos e vai aprendendo a se conhecer. Se os choros não cessarem e a tristeza evoluir procure um psicólogo além de conversar e investigar na creche que possibilidades podem estar gerando esse comportamento.

Meu desejo de breve solução e saúde !!

Psicóloga Wládia Morais
Rio de Janeiro RJ

Wládia Morais Psicólogo em Rio de Janeiro

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25 JAN 2017

Teresa Cristina,
Cada um tem um ritmo diferente na hora da adaptação. Para se acostumar a um novo ambiente, um aluno pequeno pode levar de uma semana a meses. Não há padrão. Em meus atendimentos percebo que crianças com dificuldades na adaptação são, muitas vezes, reflexo de pais que se sentem inseguros. O pai traz, abraça, beija, faz como se ele não quisesse que a criança ficasse. E ela percebe essa insegurança, claro, e usa o choro para atingir o pai...
É necessário, antes de mais nada, confiar no trabalho dos educadores.
Conversar com a sua filha, lembrá-la dos amigos novos, das atividades legais, das brincadeiras, pode ser de grande ajuda na hora da recusa.
Converse com a coordenadora pedagógica para fazerem um trabalho de adaptação em conjunto.

Tenho à disposição rotina semanal para pais, filhos e escola, caso interessar.
Estou à disposição também para mais questionamentos,

Marci Kraft

Marci Kraft Psicólogo em Joinville

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