Filho rebelde de 14 anos.

Feita por >Mae2 · 12 jun 2024 Adolescência

Meu filho tem 14 anos e está sendo muito desafiador lidar com ele. Sempre foi um bom aluno, mas também gostava sempre de fazer bagunça com amigos na escola e sempre teve um temperamento forte, se impondo com frequência, mas sempre ia bem na escola com boas notas, acima da média dos amigos mais próximos. A uns 10 meses, seu melhor amigo e colega de aula simplesmente parou de falar com ele e começou a frequentar outra roda de amigos (mais calmos aparentemente), e desde então, não se falam mais. Ele continua com 3 amigos na escola e fora dela, e não quer interagir com mais ninguém la. Nem mesmo conversa ou cumprimenta os outros. Atenção somente para os 3. No entanto, ele ficou muito magoado com aquela situação, e após isso, ficou mais agressivo e não quer estudar pois os amigos não estudam e fica sendo chamado atenção direto na escola pois faz bagunça com os outros 3. Já falei com ele várias vezes, mas não é fácil e isso se repete. Já conversei sobre o ex-amigo, para dar um apoio pra ele, mas ele nao quer mais falar sobre isso. Sinto que tem muita influência dos amigos que restaram, e ele mesmo diz que é a turma de malucos. Alem disso, em família, ele não quer interagir com os outros adultos, e somente quer ficar brincando com crianças de 6 anos ou menos, como se fosse uma delas (o problema é que ele já está num corpo de adulto, maior que o restante da família, fala muito alto e acaba falando como se tivesse com outros adolescentes, com gírias, palavrões, ou mesmo machucar eles com brincadeiras). Isso está causando incomodarão na família também, pois já percebi que os pais não acham que ele é um bom exemplo para os pequenos (muito agitado, respostas mal-educadas mesmo, etc).. Se eu repreender ele na hora, aí a situação sai de controle, e ele fica mais agressivo. Está difícil essa fase e já não sei como lidar. Mesmo com paciência, diálogo ou repreensão, ele volta a repetir o que a gente pede pra não fazer (gritar, palavrões, lavar as mãos nunca quer, não quer aprender a amarrar tênis, etc.. ele é muito inteligente, monta um cubo em segundos mas não quer fazer outras coisas simples e básicas, mas que precisa fazer por ele mesmo)... Por favor me ajudem! Eu gostaria de ajudar ele tambem alem de mim, mas sinto uma barreira e ele não quer conversa. Muito obrigada

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A melhor resposta 13 JUN 2024

Mae
É uma situação incômoda, mas não é negativo isso.
Ele quer ser diferente, quer ser respeitado como indivíduo único. O sistema educacional que todos sejam iguais e ele percebe que todos são diferentes... o sistema quer conduzir ele a um caminho, mas ele quer fazer o seu caminho, por isso se opõe em fazer o que mandam.
Os familiares e professores precisam compreender esta situação e ajudá-lo a achar soluções e não moldá-lo à forma que eles querem.
Daqui pra frente mais e mais alunos vão se rebelar, vão ser mais "rebeldes" obrigando os professores a se reciclarem para compreender estas pessoas, como os autistas também.
Qual a pessoa que ele mais respeita em casa?
Esta pessoa poderia conversar com ele, se colocando como ajuda para encontrar as melhores respostas e resultados pra ele.
Ou pode sim ele resolver fazer Psicoterapia e explicar que Psicoterapia não é condicionar alguém a um sistema de comportamento.
Psicoterapia é auxiliar paea que cada um compreenda a sua vida, viva a sua vida com muita intensidade e aprender lidar com o sistema em benefício seu.

Ele é um grande potencial, mas precisa ser auxiliado a ser eficiente em lidar com as regras sociais, não para condicioná-lo, mas como estratégias de sucesso, nos relacionamento.

Espero ter auxiliado e ficarei à disposição para mais ajuda
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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13 JUN 2024

Bom dia, mãe! Grato por se colocar. Esse panorama de comportamento por parte de adolescentes, não é raro. De certa forma, é esperado e lidado um certo grau de rebeldia. De outro lado é preciso assegurar o acolhimento, o direcionamento das coisas, de forma que aconteça ao mesmo tempo, ternura e firmeza.
Nessa idade - quatorze anos - a maior parte deles não aceita psicólogo, mas mantém a referência dos pais, ainda que pareça estarem contra.
Assim senso, para que se pense medidas específicas, adequadamente embasadas, que você contate um de nós, psicólogos, para assessorá-la nesse delicado momento evolutivo de seu filho.
Precisaremos saber a história, rotina de vida, detalhes da configuração familiar, especificações das vinculações, bem como minúcias comportamentais.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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