Estou estragada ou algo assim?

Feita por >Morgana Helena · 18 mar 2023 Abordagem psicológica

Olá boa noite, ou manhã pois atualmente enquanto escrevo contabiliza 2:43 da manhã.
Meu nome é Morgana Helena, tenho atualmente 26 anos e agora em 2023 fazem 3 anos que iniciei minha terapia de harmonização para transição de gênero e quase um ano que estou sem medicação para borderline.
Quando nasci, de um casal de jovens que foram forçados inicialmente a se casarem, logo aos meus três anos já não tinha um contato com meu progenitor, as poucas vezes que fiquei anteriormente sob o zelo deste não trouxeram bons resultados. Nesta mesma idade, minha figura materna que não era presente por conta da faculdade noturna e trabalho, se casou com o homem que hoje orgulhosamente chamo de pai e me trouxe mais três irmãos sanguíneos.
Recordo quando pequeno de minha irmã dizer que se casaria comigo, eu veementemente a repreendi na frente de nossa mãe alegando que éramos irmãos e jamais poderia ocorrer. Anos depois vi meus dois irmãos caçulas, gêmeos e ambos de figura masculina se beijarem e novamente repreendi. Não me recordo quando aprendi sobre isto ser "errado", levando em conta que venho de uma família católica isto deve ter sido findado em algum instante, ainda mais por ter sido zelada por minha avô por muitos anos, esta católica ainda que com suas controversas que afastaria da ideia de santidade cuja tanto é devota.
Anos mais tarde notei uma crescente atração por minha prima quando brincávamos, isto nao passou de um ato natural já que na escola também tinha por outras garotas e hoje compreendo, que por outros garotos também. Entretanto quando vi meu tio namorar uma prima e toda a família levar numa boa, somado a busca por histórias fictícias e momentos pre-puberdade próxima a tias e primas mais velhas, me vi por anos me masturbando com a figura destas, mais velhas que eu da qual me trazia uma segurança, pois no mental era dominada sexualmente por elas.
Nunca tive interesse em prosseguir com este ato além de casuais flerte correspondidos, após iniciar minha transição dei um basta a isto, somada a carga hormonal de estrogenio e a diminuição da testosterona, notei um esfriamento severo na atração que tinha e despertava quando com estas parentes.
Entretanto, hoje, me pego em lágrimas lendo histórias de romance entre irmãos, tenho uma amiga com quem vez e outra jogo interpretação textual este tema, a retribuo jogando temas onde nos duas interpretamos homens(ainda que me sinto muito ruim neste papel).
Eu não entendo, mas sinto que este prazer nestas estórias proibidas e de tabu, da qual atrapalha minhas relações pessoais, pois namorei muitas mulheres antes da transição e sempre tive dificuldade no ato sexual, principalmente em sentir o prazer, exceto no momento do beijo, os demais desenrolarem sempre mecanizadas ou muitas vezes, broxantes.
Quando tive um namoro fisico que durou quase um ano, pois namorei muito a distância, este não era mais que um companheirismo ao ponto de dia pós dia não ter interesse sexual da minha parte, não ver a pessoa ao meu lado como uma mulher que devo desejar, mas sim uma pessoa que auxiliei, fiz companhia e ajudei com contas, claro que houve traições e acabei optando por perdoar, mas ainda assim quando havia sexo eu não me sentia conectada ao ponto para gozar e me deleitar daquilo.
Devo ter misturado muitas coisas né? Lamento. Mas resumindo, as vezes me pego desejando uma irmã mais velha ou irmão, que me guarde e de prazer carnal. Como posso prosseguir ao ponto de ter uma vida romântica e sexual saudável ainda que aprecie estas artes tão contraditórias? Já me peguei pensando em acordos sexuais, tal como algumas pessoas do bdsm consolidam estes acordos, ainda assim, não sei.

Agradecida pela disposição em ler e ajudar.

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