A uns meses atrás, eu me senti atraída por um grande amigo meu que disse sentir o mesmo de volta a um bom tempo. A gente começou a namorar, e com o tempo eu fui percebendo algo, eu sabia que gostava dele, mas não sentia praticamente nada de diferente, e isso já havia ocorrido em outros relacionamentos meus. Isso não me incomodava, só me deixava em dúvida, mas, agora que ele está aqui durante as férias, essa dúvida voltou com força e minha ansiedade está atacando, sinto náuseas, fico agitada, parece ser apenas um sonho, as vezes quero até mesmo ficar sozinha, sendo que eu nunca senti isso enquanto ainda éramos amigos. Nós começamos a namorar uns dois ou três meses depois do meu último relacionamento ter acabado, e eu temo ter me confundido, não quero o magoar. As vezes eu ainda sinto sim que o amo, gosto de ficar em seu abraço e de receber os beijos, mas também sinto a minha ansiedade me perturbando. Eu não quero o magoar e nem fazer uma péssima escolha, porque o relacionamento está sendo saudável, e eu não quero perder isso. Por favor, me ajudem :( temo perder nossa amizade e decepcionar todos ao meu redor com isso.
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18 JUL 2023
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Olá. Me parece que você está bastante confusa em relação ao que sente e ao que quer. Você precisa para, ter um momento consigo mesma, respirar fundo, meditar, e entrar no seu mundo interno para avaliar o que realmente sente por ele. Pode ser amor romântico ou pode ser apenas amor de amigo. Em todo caso, se você não sentir amor romântico seja madura e converse com ele sobre isso. Não é porque algo está sendo bom pra você que você deva ficar se enganando ou enganando a outra pessoa. Embora você possa fazer isso, se pergunte se é isso que você quer. No fim, a decisão sobre o que fazer é somente sua.
Teu corpo está só dando respostas daquilo que emocionalmente tem te desagradado mas não tem coragem de expor pra não magoar o outro ou os outros. Pense: é justo fazer isso com essa pessoa que você tanto preza? Tudo são escolhas e perdas, e temos que arcar com as consequências. Caso queira entender melhor e saber como proceder de modo de fato saudável, sem dívidas emocionais, estou à disposição.
Carolina
O que voce está sentindo não é mau, estás com dúvidas, se é amizade, se é amor, amor de namorado/marido ou amor de amizade...
O que é amor? Para uma grande maioria é dependência, carência, mas não amor verdadeiro.
Então, normal estas dúvidas... talves tenha que fazer mais experiências, namorar outros para ver sentimentos... não tenha pressa.
Porém, perceba que estás querendo conduzir racionalmente uma coisa que é emoção, coração!
Não pensa quando estiver com ele; deixe-se levar pela emoção, pelo coração, entregue-se à experiência de estar com ele.
Usufrua o estar com ele, sem julgamentos, sem racionalismo.
Olá Panda! Obrigado por escrever. É muito difícil conviver com dois papéis fortes ao mesmo tempo: grande amigo histórico e namorado. Para vivermos bem um papel, precisamos dar nitidez para as dimensões específicas desse papel. A conquista, o próximo passo, encanta atrai, mas nada mais forte do que aquela conversa verdadeira, despretensiosa, honesta, que vivemos com nossos grandes amigos. Por outro lado o amor apresenta diversas formas e categorias e manifestação. No namoro, a intimidade adquiri e envolve trocas de muito perto, muitas vezes dificultando a separação das coisas: o que é eu e não eu, o que é meu, o que é do outro. Com isso vem a sensação de obscurecimento da identidade, da autonomia, da responsabilidade por si, da culpa, da liberdade.
Provavelmente seu amor a seu amigo, na modalidade amigo, seja maior do que o amor ao recente namorado.
O amor de amigo é mais livre, mais nobre, não envolve obrigações miúdas do dia-a-dia, nem comprometimentos jurídicos/religiosos/culturais. Não considera cobranças ou expectativas, envolve vivências agradáveis espontâneas.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
