Feita por >Ariana Barbosa Araujo · 19 jun 2019Pânico
Depois de uma desilusão amorosa não quero mais me envolver com ninguém, até acho que é compreensível que eu pense dessa maneira e pode ser momentâneo pois o trauma é muito recente. Com esse parceiro anterior eu não consegui demonstrar o quanto gostava dele e esse foi um dos motivos para não ficassemos mais juntos. Não correspondi as expectativas dele e ele duvidou do que eu sentia.
Mesmo que um dia volte a cultivar sentimentos por outra pessoa, tenho medo de que o mesmo aconteça e que ele não saiba interpretar a minha forma de amar, que tenho certeza que não é a maneira mais óbvia e convencional.
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22 JUN 2019
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Olá, Ariana
Cada relação amorosa se constitui de uma forma singular e cada um pode ter uma percepção diferenciada sobre os acontecimentos da vida. Sendo assim a sua forma de demonstrar amor pode ser diferente de acordo com o parceiro e a relação estabelecida com o mesmo, ou essa "maneira não óbvia e convencional" pode ser muito bem vista ou atraente pelo novo parceiro.
Mas para gostar e entrar numa nova relação amorosa é importante uma real abertura para o outro, uma elaboração da desilusão, do trauma recente, uma melhor forma de lidar com o medo e o entendimento das singularidades de cada relação (para que o atual relacionamento não se torne uma repetição do antigo).
Existem diversas formas de trabalhar essas questões, dentre elas a análise.
20 JUN 2019
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Oi Ariana Barbosa Araujo, como já disse antes, você precisa gostar de si mesma. Uma das formas da gente gostar da gente gostar de nós mesmos, é estender esse gostar a outras pessoas. Entre o gostar e o não gostar há análises enganosas, inseguranças, medos, ciumes, inveja, dentre outros sentimentos. Gostar contém a possibilidade de não ser gostado, de precisar conduzir caminhos para tornar-se gostado. Não é razoável, evitar isso, por medo. Vale a pena enfrentar o medo. Um abraço: Ary Donizete Machado - Psicólogo Clínico.