Quando saio pra trabalhar minha esposa corre pra sua família de origem e só volta quando eu chego em casa , antes de ela sair ela faz questão de deixar tudo pronto e arrumado , mas isso me incomoda , já conversei com ela sobre este fato , já percebi que ela é emocionalmente ligada à família de origem . Porém não aceito isto , onde ela fica e um lugar perigoso , muitos marginais na rua , já fui de surpresa lá e sempre encontro ela na calçada batendo papo com familiar . Eu tenho uma filha de 4 anos . Eu fico extremamente estressado , pois dei uma casa pra ela , um lar . E ela prefere ficar em um lugar ruim e apertado . E minha filha fica exposta a tudo aquilo . Minha esposa é filha unica , foi muito protegida pela mãe , as 2 são melhores amigas , tudo que faz é junto . A mãe dela faz tudo por ela , inclusive até na cidade elas tem que ir junto pra resolver alguma coisa , minha esposa vai fazer 31 anos e nunca foi na cidade sozinha , e tbm nunca trabalhou . Tenho muita raiva de tudo isso sabe , Ela cuida muito bem de mim , ela não me deixa de lado , mas já cansei de brigar com ela sobre frequência naquela lugar . Que não seria bom pra nossa filha , ficar naquele estímulo . Mas ela não abri mão daquilo . Ela diz pra mim que tem medo de ficar sozinha e passar mal , ou de alguém entrar em casa . Fico mais raivoso quando escuto isso . Obs . Minha sogra trabalha , e dormi na minha casa de noite .fazendo com que as atenções sejam dívidas novamente . E Ela fica com o restante dos parentes o dia todo só no bate papo na calçada . Eu conheci ela assim , eu achei ela mudaria o disco . Mas continua da mesma forma que a conheci . Não cresce na vida não pensa diferente . Muito desanimado
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3 OUT 2024
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Olá Henrique,
Espero que esta mensagem a encontre bem.
Percebo que você planejou uma família de acordo com seus valores e está lutando por ela para que ela seja bem sucedida, procurando proteger sua esposa e sua filha. É importante considerar que seu esforço e movimento em procurar ajuda é um grande ato de coragem e mostra que você quer mudar essa situação. Estar em uma união estável requer diálogo e compreensão de ambos os lados, principalmente quando há filhos, os quais queremos o melhor para eles. É importante que você esclareça e demonstre seus sentimentos para sua esposa, do seu objetivo na relação e do que você planejou com ela. Da mesma forma, é importante que sua esposa esteja aberta e sincera com você sobre os desejos dela e os motivos que leva ela a se deslocar para usa sogra. Com diálogo e transparência vocês podem alcançar um ponto em comum nas situações enfrentadas. Sejam flexíveis um com o outro e procurem sempre a paz entre vocês.
Alguns pontos que nos incomodam podem aparecer em diversos momentos da vida. Um acompanhamento psicoterapêutico pode te ajudar a lidar com suas questões, desejos e proposito de vida. Espero ter ajudado. Estou a disposição!
Olá, Henrique, fiquei com algumas duvidas em seu relato.
Sua preocupação maior é de que sua filha esteja em um lugar perigoso?
O ciúmes que você sente da sua sogra com sua esposa?
Ou o incomodo de ela continua sendo quem sempre foi desde que a conheceu?
De todo modo, parece que existe uma falta de compreensão de ambos os lados.
Penso que vale uma terapia de casal, pode ser extremamente útil para ajudar ambos os parceiros a entender melhor as expectativas, necessidades e limites do outro.
Henrique
Este relato expõe problemas, conflitos que precisam ser resolvidos na esfera individual tanto sua como de sua esposa.
Voces dois são companheiros, tem papéis diferentes no casamento, mas complementares e a exigência sua de tentar impôr a sua vontade, pode gerar problemas com sua esposa.
Na sua avaliação e julgamento você pode perceber perigo o local que ela frequenta, mas ela pode perceber e entender diferente.
Quando você diz "não aceito isso" está exigindo que ela seja subordinada a você.
Convêm sim voces fazerem Psicoterapia individual ou de casal para se harmonizarem e se ajustarem.
Abraços
Entendo sua frustração com essa situação, mas é importante lembrar que cada pessoa tem uma criação e realidade diferentes. A forma como você relata o caso não significa necessariamente que sua esposa seja emocionalmente dependente da família. É fundamental considerar a história de vida dela e o que a levou a agir dessa maneira. Em vez de focar no que você não aceita, tente compreender melhor as motivações dela.
Se precisar, estou à disposição.
Marília – Psicóloga com abordagem psicanalítica
Olá, tudo bem?
Sei que é uma situação complicada, ainda mais se sua esposa não se vê dependente de sua família, o ideal era que ela procurasse uma psicoterapia e cuidasse desse problema.
Porém, caso isso não seja possível, acho que você deve pensar em você em primeiro lugar, pois também é complicado estar em um relacionamento dessa forma e caso você tenha dificuldade de entender o quanto isso te afeta, procure também ajuda profissional. Inclusive tenho horários disponíveis.
Henrique, entendo que essa situação está gerando um grande impacto emocional para você. Como especialista em psicoterapia e , há algumas considerações importantes a serem feitas com relação ao comportamento da sua esposa e à dinâmica familiar que você descreve.
O medo que ela menciona de ficar sozinha e o desconforto com a ideia de estar em casa sem companhia também pode indicar um nível elevado de ansiedade, o que pode ser uma questão a ser abordada em psicoterapia. Ela pode estar enfrentando um tipo de transtorno de ansiedade relacionado ao medo da solidão ou à sensação de vulnerabilidade quando não está perto de sua família.
Além disso, o comportamento que você descreve de "não crescer na vida" e de evitar novas responsabilidades ou desafios, como trabalhar ou realizar atividades sozinha, pode ser um reflexo dessa dependência. Esse padrão não necessariamente significa falta de amor ou compromisso com você e sua filha, mas pode sinalizar uma dificuldade emocional de se desprender da zona de conforto que ela conhece e confia.
É compreensível que você se sinta frustrado e preocupado, especialmente em relação à segurança de sua filha e à exposição a um ambiente que você considera perigoso. Esse estresse é legítimo, e é importante que isso seja abordado de forma adequada para que não afete negativamente sua saúde mental ou a relação conjugal.
Tente abordar a situação com empatia, deixando claro que você entende o medo dela de ficar sozinha, mas que gostaria de encontrar uma solução que seja segura e saudável para toda a família, incluindo sua filha. Expressar suas preocupações com calma pode reduzir a sensação de ataque que ela pode sentir.
A terapia de casal pode ser uma excelente maneira de abrir espaço para que ambos possam discutir suas frustrações e preocupações em um ambiente seguro, mediado por um profissional. Isso ajudaria a criar um plano para fortalecer a autonomia dela e encontrar um equilíbrio mais saudável na dinâmica familiar.
Parece que você está lidando com uma situação muito estressante, onde há uma mistura de preocupações sobre segurança, bem-estar emocional da sua esposa e da sua filha, além de desafios de comunicação no relacionamento. Essa dinâmica familiar, especialmente a forte ligação entre sua esposa e a mãe dela, pode ser um ponto de conforto para ela, mas ao mesmo tempo está gerando um conflito entre vocês.
O medo que sua esposa relata, como o receio de ficar sozinha ou passar mal, pode ser uma resposta emocional mais profunda, ligada à forma como ela foi criada, com um apoio muito presente da mãe. Esse padrão de comportamento pode ser difícil de mudar, porque está enraizado nas experiências de vida dela, o que pode explicar a resistência que você sente quando tenta conversar sobre isso.
Uma abordagem que pode ser útil é criar um espaço de diálogo mais empático, onde ambos possam expressar seus sentimentos sem julgamentos.
Terapia pode ser um ótimo recurso para explorar esses padrões e ajudar a construir novas formas de lidar com essas questões. Isso pode trazer à tona maneiras mais saudáveis de se relacionar e encontrar um equilíbrio entre a independência dela e o seu desejo de segurança e estabilidade para a família.
Bom dia, Henrique! Obrigado por se colocar. Será prudente uma análise mais aprofundada. Você a conheceu com esses hábitos, nessa cultura. O mesmo perigo que você vê, envolve a necessidade dela de buscar a jeito que lhe é familiar, habitual, para lidar com os medos dela. Assim como eu, como você, tua esposa tem determinados costumes que dão a ela a sensação de conhecido, de familiar, sob controle. Cada um de nós, olha o "normal" e o "arriscado", do lugar em que estamos acostumados.
O diálogo, a ponderação, serão muito importante para lidar com a questão.
Seu título aponta para a possibilidade de tua esposa depender emocionalmente da família de origem. Havendo, de fato, dependência, essa dependência é limitadora, deve ser refletida, trabalhada, mas precisará do envolvimento legítimo dela.
Estaremos a disposição para te ajudarmos a ampliar e construir as melhores estratégias para avanços.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Henrique, entendo que essa situação esteja te deixando bastante incomodado. É comum que em relacionamentos surjam desafios como esse, especialmente quando envolvem dinâmicas familiares complexas.
A forte ligação da sua esposa com a família de origem, especialmente considerando a forma como ela foi criada, pode ser compreendida como um reflexo de um processo histórico de construção da identidade. É importante lembrar que nossas relações e comportamentos são moldados pelas experiências que vivenciamos ao longo da vida.
Sugiro que vocês busquem um espaço para conversar abertamente sobre seus sentimentos e expectativas. Um diálogo franco e respeitoso pode ajudar a ambos a compreenderem melhor as perspectivas um do outro.
Além disso, a terapia de casal pode ser uma ferramenta valiosa. Um profissional pode auxiliar vocês a identificar os padrões de comportamento que se estabeleceram e a desenvolver novas formas de comunicação e resolução de conflitos.
É fundamental que vocês considerem os aspectos sociais e culturais que podem estar influenciando essa dinâmica. A família de origem exerce um papel fundamental na construção da identidade individual, e compreender esse contexto pode facilitar a busca por soluções mais eficazes.
Lembre-se, Henrique, que as relações são construídas ao longo do tempo e exigem esforço e adaptação de ambas as partes. Com diálogo, compreensão e, se necessário, apoio profissional, é possível superar essa fase e construir um relacionamento mais saudável e satisfatório.
Espero que fique bem!
Estou a disposição para contribuir da melhor forma.
Atenciosamente,
Annelise Bertellini
Psicóloga e psicoterapeuta
Levando em consideração o seu relato seria muito importante a oportunidade de tentarem uma abordagem de terapia de casal, para que essa dinâmica familiar de sua esposa fique mais clara, e vocês juntamente com o terapeuta consigam gerar mudanças no cotidiano de vocês, ainda de acordo com o relato durante a terapia de casal podemos analisar se sua esposa não necessitaria de uma terapia individual até para que ela ganhe mais independência, contem comigo nesse momento estou a disposição, Larissa Baungartner.
Olá, obrigada por compartilhar o que você está passando. Parece que essa situação está te causando bastante frustração e preocupação, principalmente em relação à sua esposa e à segurança da sua filha.
Pelo que você descreveu, sua esposa tem uma ligação emocional muito forte com a família de origem, e isso acaba influenciando o comportamento dela, mesmo depois de vocês terem formado uma família. Entendo que você queira proteger sua filha e tenha preocupação com o ambiente onde ela está passando tempo.
Essas diferenças nos valores e nas necessidades de cada um podem ser desafiadoras, especialmente quando já houve várias tentativas de conversa sobre o assunto.
Se você se sentir à vontade, podemos explorar juntos formas mais saudáveis de lidar com essa situação e entender melhor como vocês podem encontrar um equilíbrio que respeite os limites e necessidades de ambos.
Estou à disposição para conversarmos mais sobre isso.
Me parece que você está passando por uma situação muito desafiadora e frustrante, onde o comportamento da sua esposa em relação à família de origem e a dinâmica que ela mantém com eles afeta seu bem-estar emocional e o relacionamento familiar. Essa dependência emocional dela em relação à mãe e o fato de ela não se sentir confortável em ficar sozinha em casa parece estar gerando alguns conflitos .
No entanto, há alguns pontos a considerar para lidar melhor com a situação:
1. Diálogo Sincero e Empático: Embora você já tenha conversado com ela sobre isso, pode ser útil tentar uma abordagem mais empática. Talvez buscar entender mais profundamente os medos que ela tem, como o de ficar sozinha e a sensação de insegurança. A partir disso, vocês podem trabalhar juntos para encontrar soluções que deem a ela segurança sem que precise recorrer sempre à família de origem.
2. Estabelecer Limites Claros: Você pode continuar reforçando seus limites em relação ao bem-estar da sua filha e a sua preocupação com o ambiente em que ela está exposta. É importante que ela entenda que sua intenção não é isolar ela da família, mas sim proteger a filha e criar um ambiente mais saudável.
3. Busca de Autonomia e Confiança: Talvez incentivar sua esposa a desenvolver mais independência poderia ser uma solução a longo prazo. Trabalhar pequenas tarefas, ir à cidade sozinha ou procurar alguma ocupação, por exemplo, pode ajudar a fortalecer a confiança dela e diminuir a dependência.
4. Terapia de Casal: Pode ser interessante considerar terapia de casal para que ambos possam expressar suas frustrações de maneira construtiva, com a ajuda de um profissional. Às vezes, ter um terceiro neutro ajuda a compreender melhor a dinâmica de vocês como casal e encontrar soluções.
5 - terapia individual pra cada um entender suas demandas.
Sei que você mencionou que ela cuida bem de você e da casa, o que é um ponto positivo, mas a dinâmica com a família de origem e o impacto que isso tem no relacionamento e na criação da filha parecem ser as principais fontes de estresse para você. Talvez encontrar um equilíbrio que satisfaça a necessidade dela de estar perto da família, mas sem colocar a filha em risco, seja um caminho.
Como você se sente em relação à ideia de buscar uma ajuda externa, como terapia familiar, para lidar com essa situação?
Psicóloga Hovena Cunha crp 06/118971
Psicóloga de casais !!
Olá Henrique. Espero que estejas bem. Pelo seu relato sugiro buscarem uma terapia de casal. Sua esposa pode ter dependência emocional da família, por isso tem tanta dificuldade em assumir o centro da nova família nuclear (com você e sua filha). Na terapia de casal vocês poderão se ouvir, se entender e buscarem soluções para esta situação. Espero ter ajudado. Cordialmente, a disposição.
Lisiane Hadlich Machado
Psicóloga, Psicanalista, Terapeuta de casal.
