Terminei um relacionamento de três anos em que ele era o meu primeiro amor. Agora, já fazendo quase um ano, estou mais acostumada com a distância, saudade e a tristeza, porém ela ainda existe. A quantidade de vezes que eu já sonhei com ele é impressionante. As vezes eu até me pego sonhando acordada com as possibilidades de um reencontro, pois nosso término não foi algo que nós concordamos, teve que ser.
Eu tento ainda evitar qualquer coisa que me lembre ele mas tudo me lembra. Não temos contato, mas me pego pensando como ele está, se ele está com alguém e me sinto traída pois houveram promessas. Eu sinto que toda a magia do meu primeiro amor morreu. Penso que talvez não fui tão especial assim, pois para ele parece que seguir em frente é mais facil e a mim me restou é uma espécie de teimosia.
O problema é que ele foi minha referência, tipo um ideal de amor e agora, para não me ferir com mais ninguém ou até mesmo não ferir outras pessoas tenho preferido ficar esse tempo sozinha e me conhecer melhor. Tento não comparar outras pessoas a ele, mas é quase impossível. Me tornei mais quieta, mas fechada para as pessoas. Há muito não senti aquela sensação de conexão com alguém que nos faz libertar e ser nós mesmos sem medo. Queria essa sensação de liberdade e amor novamente, estou tentando ter paciência
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6 NOV 2022
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Olá Borboleta.
Sim. Cada pessoa precisa de um tempo para elaborar o luto. O término de um namoro pode ser considerado tanto quanto outras perdas. Mas o período de um ano é tempo para que você se foque em outras atividades. Sugiro que faça terapia para trabalhar a sua auto estima, assertividade e elaboração do luto. Fico a disposição para desenvolver os temas abordados aqui com mais profundidade dentro do processo de terapia.
Maria Nair
Psicóloga
6 NOV 2022
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Oi Borboleta! Teu texto indica que você está amadurecendo. É frequente acontecer de pessoas ficarem mais de um ano, após o término, ainda presas ao namoro que não existe e não pode existir mais, porque essas pessoas alimentam, em suas mentes, a permanência desse estado. O fechamento é a receita do fracasso e da dificuldade. Acontece que as pessoas organizam essas coisas de forma distorcida. Querem arranjar um namorado, querem encontrar um príncipe encantado. Seres humanos não são encantados, são pessoas com qualidades e defeitos, com coerências e incoerências. A lavoura fértil para conhecer seres humanos envolve turma de colegas e conhecidos, de estadas juntas regulares, em diversas situações, envolve estudos consistentes, trabalho consistente, atividades esportivas, lazer, cultura, grupos de serviços e outras possibilidades de convivências. A convivência, a observação, a pesquisa, a captação de energias e valores, irão aos poucos gerando potenciais namorados com menor risco de erro. Namoro é construção, precisa ser administrado, amadurecido.
Alimenta sua mente de socialização.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples, para manipular e levar vantagens. Resgatemos a democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Perceba que a barbárie do momento, é orquestrada por poucos, para prejudicar trabalhadores.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.