É normal não gostar de sai ? Eu não gosto de sai, e isso vem me destruindo, eu não gosto de ir pra confraternizações, nem festas no geral, na verdade, não gosto de sair pra lugar, nenhum. Como isso me destrói? Sou chamado, para vários lugares, pelos meus amigos, e mesmo não gostando, sou obrigado a ir, pra não perder amigos. Desculpas são feitas aos milhares, isso está começando a me deixar com ansiedade. O pior é que quando eu chego nesses lugares, nem são tão ruins assim.
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15 JAN 2023
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Olá Slefing! Obrigado por perguntar. Não é normal, nem adequado, nem viável. Note que você não quer perder os amigos. Que bom. Certamente você precisa compreender o que vem antes do não gostar, precisa entender que a vida é um jogo de interações, que é preciso oferecer para receber, é preciso renunciar a algo para que se conviva.
Amadurecer, e muito, é preciso. Não se isole. Treine a convivência. Você tem um preconceito enraizado, que a experiência te mostra que não é tão ruim assim. Abra tua mente.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples. Cuidemos do atual resgate da civilização e da democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Não fortaleça terroristas, bárbaros e primitivos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá, Slefing, te agradeço pela oportunidade de tentar te ajudar.
Cada pessoa possui uma verdade única, singular, sua própria subjetividade. Te lendo percebo um conflito entre a tua subjetividade mais introvertida e os desejos e abordagens de uma sociedade da extroversão, a nossa cultura. A chave para sua questão é encontrarmos o ponto médio, a equilibração entre sua singularidade e o meio social em que está inserido - nem tanto "se isolar" nem tanto trair sua subjetividade. Fico à disposição para esse processo analítico-terapêutico, Slefing.
