Criança de 3 anos, pais ficaram últimos 6 meses em casas separadas, onde a criança ficava a semana com a mãe e finais de semana com o pai.
Pai é atencioso e carinhoso, assim como a mãe, mas mais permissivel e as vezes até irresponsável deixando, por exemplo de fazer lavagem nasal ou ministrar corretamente medicamentos.
Mãe acaba esperando menos os tempos da criança para troca, medicação e sono, quando a rotina está voltando (quarta ou quinta feira) entra final de semana com o pai e volta tudo desregulado.
Agora com a presença do pai durante a semana em casa, a criança não quer mais que a mãe de comida, banho, troque, medique, pegue, ajude, fale com ela. Na saída para a escola, o pai arruma e precisa sair mais cedo e ela não quer ficar com a mãe.
Chegou ao ponto de ficar triste com a presença da mãe buscando na escola, que antes do pai voltar a passar a semana junto, era sempre comemorado.
Como os adultos devem agir diante desta situação? Acredito que 3 anos seja cedo para edipo, inclusive a criança incentiva qua a mãe troque afetos com o pai.
Neste momento a mãe tem permitido que a criança fique mais com o pai, se distanciando e respeitando dentro do possível as solicitações da filha e ao mesmo tempo, sinalizando como não aceita certos comportamentos (como jogar as coisas ou chutar a mãe), mas a situação tem ficado cada vez pior parecendo inclusive que a conexão entre mãe e filha está ficando comprometida.
Seguir respeitando solicitações de distanciamento e se posicionando em situações que são desrespeitosas e podem ferir a criança ou outras pessoas, mesmo que isso reduza (ainda mais, pois a criança sempre aceitou pouco afeto) a troca de afeto entre mãe e filha?
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5 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
O problema são os pais: pouco importa se estão juntos ou separados, devem combinar como educar as crianças. Tanto o pai como a mãe devem ser rigorosos onde precisam ser e permissivos onde podem ser.
Os filhos são muito sábios e percebem as carências dos pais e fazem o jogo, jogam com os pais em benefpicio deles.
Pode ser que o pai adote ser mais permissivo, justamente para que os filhos prefiram ele do que a mãe.
Ambos sofrem as consequências: Ele pai, mãe e filhos.
Os pais precisam parar de exercer o papel de "bonzinhos" ou ... para serem educadores.
4 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá CCGS! Obrigado por escrever. O ser humano busca o que é mais cômodo, mais fácil, mais prazeroso. Mesmo crianças pequenas apresentem enorme perspicácia para escolher o que cobra menos. Acontece que quando se é menos cobrada, se passa a juventude e a maturidade pagando mais, muito mais, na forma de desemprego, baixa autoestima, obesidade, vícios, dentre outras deteriorações.
Crianças de três anos não podem lidar com medicações; não apresentam o menor discernimento e entendimento dos diferentes desdobramentos.
O diálogo e o tempero é sempre importante de ser buscado, ao mesmo tempo que a interação com ternura com a criança, mas ao mesmo tempo, com firmeza. Cabe ao pai se modificar, contribuir para que a criança se aproxime mais da mãe, entendendo que a vida exige agilidades.
Cabe a mãe aprimorar o afeto, dialogar mais com a criança.
Criança não pode ter querer desse nível. Quem comanda, quem escolhe, quem direciona é o adulto. Pais, colaborem-se mutuamente.
Normalmente, nessa idade, a criança, busca mais intensamente a troca com o sexo complementar. Isso não permite escolher excluir o outro. Caso algum adulto alimente isso, ninguém sairá ganhando com tal postura.
Estou a disposição para assessoria.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
4 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
A situação que você descreve envolve desafios complexos relacionados à dinâmica familiar e à adaptação da criança a mudanças na rotina e na convivência com os pais. É importante que os adultos ajam de forma sensível e cuidadosa para promover um ambiente de apoio e segurança emocional para a criança. Aqui estão algumas sugestões:
Comunicação aberta: É fundamental que os pais conversem entre si, de maneira respeitosa e empática, sobre as preocupações e necessidades da criança. Uma comunicação efetiva pode ajudar a encontrar soluções conjuntas para lidar com as dificuldades.
Estabilidade e rotina: Tente estabelecer uma rotina consistente para a criança, tanto em termos de horários quanto de regras. Isso pode fornecer uma sensação de segurança e previsibilidade, ajudando a criança a se adaptar melhor às mudanças.
Cooperação entre os pais: Mesmo que a criança esteja passando mais tempo com o pai, é importante que os pais trabalhem juntos para tomar decisões em relação à educação, cuidados e disciplina da criança. Isso pode ajudar a evitar confusões e inconsistências na abordagem dos pais.
Afeto e vínculo: A mãe pode continuar oferecendo afeto e apoio à criança, mesmo que a criança esteja preferindo a presença do pai no momento. Isso pode ser feito através de atividades agradáveis, momentos de brincadeiras, leitura de histórias ou simplesmente dedicando tempo para ouvir e responder às necessidades emocionais da criança.
Limites e disciplina: É importante que tanto o pai quanto a mãe estabeleçam limites claros e consistentes em relação ao comportamento da criança. Se a criança demonstrar comportamentos desrespeitosos ou agressivos, é essencial intervir e estabelecer limites adequados, explicando o motivo das regras.
Busca de suporte profissional: Em situações complexas como essa, pode ser útil buscar orientação de um profissional, como um psicólogo infantil ou terapeuta familiar. Eles podem oferecer suporte e estratégias específicas para lidar com os desafios que você está enfrentando.
Lembre-se de que cada criança é única, e pode levar algum tempo para que ela se adapte às mudanças e encontre equilíbrio emocional. Com paciência, apoio e amor, vocês podem ajudar sua filha a atravessar essa fase de transição e fortalecer os vínculos familiares.