É normal aceitar e perdoar tão bem o erro dos outros, mas os meus não?

Feita por >Brisa · 27 fev 2024 Abordagem psicológica

Olá...

Eu sou uma pessoa que tenho muita facilidade em compreender o próximo e perdoar pelo seu erro, mas quando eu erro me martirizo demais, fico extremamente chateada comigo a ponto de chorar, perder a apetite, sentir a barriga doer...

Já me peguei diversas vezes pensando "Eu não posso errar!", mas eu sou uma pessoa que sempre erra algo, ou por desatenção (na maioria das vezes), ou não falta de olha mais crítico e racional (não fica muito atrásda desatenção), ou por me sentir insegura, e etc.

Um exemplo: Estou fazendo algo que tenho que conferir se não há erros, ou ajustes para fazer e não acho nada de errado mesmo após diversas conferências, então outra pessoa vem e olha esse trabalho e acha muitooooos ajustes a serem feitos.

Pronto, nem precisa de muito que eu já fico chateada comigo, e esse sentimento as vezes dura dias...

Não sei se isso é normal, não sei se pode ser algum traço da minha formação psicológica na infância, mas eu sinto que só piora...

Não sei se consigo melhorar isso..

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A melhor resposta 12 MAR 2024

Olá!
O erro é parte constante do processo de aprendizagem. Dar-se conta de que algo está errado, muitas vezes, pode ser um sinal de que você está progredindo. Sentir-se infeliz com isso é o que parece ser a questão por aqui e isso precisa de investigação cuidadosa.
É necessário entender a sua rotina e quando/onde você está "errando" e quais são esses "erros" que te trazem essa angústia.
O ideal seria agendarmos uma consulta para abordar o tema com mais profundidade.
Fico à disposição.

Adilson Ferreira Psicólogo em Rio de Janeiro

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19 ABR 2024

Olá, por que todo mundo pode errar e você não pode? Quem foi que disse isso? A autocrítica te paralisa então permita-se errar e aprender com os seus erros. O medo de errar pode fazer o efeito contrário, ou seja, pode te levar a errar mais ainda.

Me coloco a disposição.

Suely Barros Psicólogo em Rio de Janeiro

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22 MAR 2024

Obrigado por compartilhar seus sentimentos e preocupações. É muito comum que as pessoas tenham dificuldade em lidar com seus próprios erros e se sintam mais duras consigo mesmas do que com os outros. Parece que você é uma pessoa que valoriza a precisão e a perfeição em seu trabalho, o que é uma qualidade admirável, mas também pode levar a autocrítica excessiva quando as coisas não saem como planejado.

A autocrítica intensa pode ser desgastante e prejudicial para a saúde mental, levando a sentimentos de ansiedade, tristeza e baixa autoestima. É importante lembrar que errar é humano e todos nós cometemos erros, mesmo os mais cuidadosos e atentos. O importante é aprender com esses erros e usar essas experiências como oportunidades de crescimento e melhoria.

Aqui estão algumas sugestões que podem ajudar a lidar com essa autocrítica excessiva:

Pratique a autocompaixão: Trate-se com a mesma gentileza e compaixão que você ofereceria a um amigo. Reconheça que é normal errar e que isso não diminui o seu valor como pessoa.

Mude a perspectiva: Tente olhar para seus erros como oportunidades de aprendizado e crescimento, em vez de fracassos. Pergunte a si mesma o que você pode aprender dessa situação e como pode fazer melhor da próxima vez.

Desafie pensamentos negativos: Quando se pegar pensando "Eu não posso errar!", tente substituir por pensamentos mais realistas e gentis, como "Eu sou humana e estou sempre aprendendo".

Celebre suas conquistas: Dê o devido crédito a si mesma por suas realizações e esforços, mesmo que pequenos. Reconheça suas habilidades e realizações, em vez de focar apenas nos erros.

Camila Moreira Psicólogo em Rio de Janeiro

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20 MAR 2024

Olá, Brisa!

Me parece que de alguma forma você tem questões fortes com a auto-cobrança, isso pode ser construído de diversas formas. Imagino como deve ser angustiante se reconhecer nesse lugar algumas vezes, de falhar, não corresponder as expectativas do outro e nem as próprias. É importante você estar em um acompanhamento psicológico, claro, mas também é importante você entender em algum momento que é melhor o feito do que o perfeito pois o perfeito não existe.

Att,


Psicólogo Evandro Goyanna

Evandro Goyanna Psicólogo em Rio de Janeiro

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20 MAR 2024

Olá, fico feliz por você ter compartilhado algo tão difícil e espero pode ajudar!

Nós precisamos pensar sobre a auto cobrança, que é um fenômeno psicológico em que uma pessoa impõe a si mesma expectativas e padrões elevados, muitas vezes irrealistas, e se critica severamente quando não os alcança. Embora um certo nível de auto cobrança possa ser motivador e estimular o crescimento pessoal, quando se torna excessiva, pode ter efeitos negativos significativos no bem-estar e na saúde mental do indivíduo.

Mas, não se assuste, todos nós passamos por algo parecido em alguns momentos. Porém, se a sua auto cobrança está te fazendo mal, é importante entender o porque no processo terapêutico.

espero ter ajudado, um abraço.
Samanta Xavier - Psicóloga.

Samanta Xavier Psicólogo em Uberaba

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16 MAR 2024

Olá Brisa,

O foco nos erros nos tira o prazer e o reconhecimento de tudo o mais que realizamos em nossa rotina e construímos dia a dia em nossos relacionamentos. Errar faz parte do processo de cada um de nós; afinal somos humanos e "perfeitos dentro de nossa imperfeição". Cuidado para não estar se autossabotando, pois com certeza há muito a ser reconhecido e apreciado dentro do que você realiza como pessoa.
Caso queira investigar o que pode estar por trás de sua queixa, estou à disposição para ajudar.

Abraços,
Patrícia Menezes

Anônimo-427854 Psicólogo em Rio de Janeiro

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11 MAR 2024

Sim, existem traços de personalidade que são mecanismos de defesas devido a traumatizações entre 0 a 7 anos. Existe um especifico que é bem perfeccionista, que muito critico de si mesmo. E de fato, só piora se você não entender como foi formado, por quê e as ações para lidar. Se quiser entender mais, entre em contato, posso te ajudar , pois só olhando para o formato do seu corpo e através dessa fala aí sua já sei qual o traço predominante e como ajudar a sair da dor. Te aguardo.
Steffany Alves
CRP22/01308

Steffany Emanuelle Alves Psicólogo em São Luís

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10 MAR 2024

Olá
É preciso conhecer mais da sua história e rotina. A psicoterapia pode ajudá-la.. Fico a disposição para dizer como a psicoterapia pode ajudá-la neste processo, abraços

Adriana Gonçalves Psicólogo em Belo Horizonte

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9 MAR 2024

Olá Brisa, muito interessante sua questão.
Faz-se necessário compreender melhor a origem desses erros e os motivos pelos quais você se cobra para acertar.
Digo isso, pois, muitas vezes, em nossa história aprendemos a ser mais rígidos com nós mesmos, com a autocrítica, o autojulgamento, a necessidade de acerto ou, ate mesmo, a autoestima baixa. Todas as coisas que vivenciamos ou escutamos na nossa infância costuma virar fator regulador para a forma como nos posicionamos no mundo.
O nível de empatia com os outros e o nível de critica consigo mesmo pode ser um fator importante para entender os teus traumas emocionais e psíquicos que podem ter surgido na tua infância.
Seria interessante iniciar uma psicoterapia para compreender melhor estes traumas e conseguir ressignificar e assim aprender a ser mais gentil com você mesmo e com o seu processo de autoconhecimento e autoanálise.
Se caso precisar, eu trabalho com a Psicanálise e ela é bastante eficaz nestas questões.
Me coloco à disposição!
Um abraço!

Carol Freitas Psicólogo em João Pessoa

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6 MAR 2024

Olá Brisa! Obrigado pela pergunta. Certamente será muito enriquecedor pegar algumas situações de erros específicos, conectá-las com tua história, rotina e afazeres para que possamos compreender a causa do erro. Em termos gerais, todos erramos, mas quando estamos com a obrigação de acertar, ficamos tensos e perdemos a precisão de análise. Geralmente não gostamos de errar, queremos acertar. De outro lado, não será possível acertar sempre. Tanto os nossos erros, quanto os erros dos outros, podem ser verificados com parâmetros de razoabilidade ou não. Nalgumas circunstâncias os erros aumentam ou diminuem. A harmonia interior, o controle do nível ótimo de ansiedade, são fatores que reduzem muito nossos erros.
Estarei a disposição para maiores aprofundamentos.
Faz-se fascinante a forma como a Ciência organiza suas verdades. Os usos éticos das verdades científicas são altamente contributivos. Ainda há muito bandido fingindo ser religioso, negando, por conveniência, os saberes sólidos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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6 MAR 2024

Olá!

Conforme nos desenvolvemos como pessoas desde nosso nascimento, de acordo com questões genéticas, ambientais e as experiências que vivenciamos, vamos desenvolvendo crenças e formas de compreender a nós, aos outros e ao mundo, as quais influenciam na forma como nos sentimos e agimos.

A sua intensa autocobrança pode ter por trás algumas crenças arraigadas envolvendo perfeccionismo e autoestima. Na terapia, você pode desenvolver maior autoconhecimento e compreender mais profundamente as crenças centrais por trás desses pensamentos e sentimentos.

Também é importante avaliar para ver a possibilidade de essa desatenção estar relacionada a algum transtorno. Se tais sintomas trazem sofrimento significativo e afetam a sua vida diária, é importante buscar essa avaliação para identificar do que exatamente se trata e o melhor tratamento para melhorar sua qualidade de vida.

Precisando de orientação e auxílio nesse momento, fico à disposição para conversar.

Abraço!

Luiza Teixeira Natale Psicólogo em Pelotas

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5 MAR 2024

A linha teórica da terapia cognitivo-comportamental preconiza que as nossas crenças (padrões de pensamento internalizados ao longo da nossa história de vida) geram sentimentos que, por sua vez influenciam os comportamentos diante de determinado objeto ou evento. Tais modelos de pensamento (chamados de esquemas cognitivos) reúnem um conjunto de informações e conteúdos emocionais que direcionam nossa forma de encarar a nós mesmos, o outro e o mundo que nos circunda.

Dessa forma, conforme você mesma menciona, certamente existem elementos para essa conduta que tem sido construídos desde que você eram bem pequena. Na terapia cognitiva, a teoria e a prática evidenciam que para alterar os sentimentos negativos e os comportamentos incongruentes, deve-se primeiro modificar as crenças disfuncionais mais primitivas que são a espinha dorsal do processo. Seguindo essa linha terapêutica, a modalidade que utilizo chamada Terapia do Esquema salienta que existem cinco grandes dimensões que são "tarefas desenvolvimentais primárias" pelas quais todos nós devemos ultrapassar... é possível, porém, que falhemos em amadurecer em um ou mais aspectos dessas tarefas... de modo que seguimos com dificuldades em certas áreas por toda uma vida.

Seu relato me chama a atenção por esse elevado padrão sobre si mesma, e passo a descrever um traço teórico que pode indicar onde você precisa trabalhar para não ter esse grau de insatisfação (veja se algum elemento do trecho entre as aspas descrevem você com alguma precisão):

"Padrões inflexíveis/postura crítica exagerada - Crença subjacente de que se deve fazer um grande esforço para atingir elevados padrões internalizados de comportamento e desempenho, via de regra para evitar críticas.
Costuma resultar em sentimentos de pressão ou dificuldade de relaxar e em posturas críticas exageradas com relação a si mesmo e a outros. Deve envolver importante prejuízo do prazer, do relaxamento, da saúde, da autoestima, da sensação de realização ou de relacionamentos satisfatórios.
Os padrões inflexíveis geralmente se apresentam como: (a) perfeccionismo, atenção exagerada a deta­lhes ou subestimação de quão bom é seu desempenho em relação à norma; (b) regras rígidas e ideias de como as coisas "deveriam" ser em muitas áreas da vida, incluindo preceitos morais, éticos, culturais e religiosos elevados, fora da realidade; (c) preocupação com tempo e eficiência, necessidade de fazer sempre mais do que se faz."

A mudanças desses esquemas é árdua, mas possível... e torna-se mais rápida com auxílio de um profissional de psicoterapia para guiar a pessoa pelos "pontos cegos" da personalidade, permitindo a libertação de "fantasmas" que não precisariam existir mais.

É possível mudar sim, Brisa! A função da psicologia é promover o bem-estar através da mudança!
Muita luz no seu caminho!

Antonio Boaventura Filho Psicólogo em Feira de Santana

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