Namoro a 3 anos e pouco, nesses anos sempre tivemos o costume de sempre sairmos juntas, acho que nesse tempo todo ela só saiu sozinha 1 vez e no começo do namoro, já diante disse dá pra ver que nunca mais ela fez isso, tenho muita dependência emocional dela, nós vemos de 2 a 3 vezes na semana e no final de semana, geralmente sempre domingo, sempre saímos juntas pros lugares, e nunca me incomodei caso ela queira sair com os amigos dela, afinal temos que ter nosso espaço, sempre prezo por isso, e por um relacionamento saudável, mas por ser algo incomum já que sempre saímos juntas, é normal eu me sentir mal caso ela queira sair com os amigos e eu cobrar ela de pelo menos me avisar pra onde e com quem vai? Ou isso é ser tóxico?
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30 NOV 2022
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Oi Juli,
Não existe o certo ou o errado, existe o que é combinado em uma relação.
Mas voltando o foco para você, me parece que esse incomodo tem a ver com sua dependência emocional, e isso sim pode sufoca-la. É desconfortável para o outro ser responsável pela felicidade do parceiro.
Busque a psicoterapia para trabalhar sua dependência emocional, autoestima e se fortalecer emocionalmente.
Fico a disposição.
Rute Martins - psicóloga clinica
Juli
Todo o controle é tóxico.
Primeiro, voce precisa se restabelecer, curar tua dependência...
Depois, voces precisam compreender que existe voce, existe ela e existe o VOCES juntas.
Se uma das duas não for feliz, vai comprometer o VOCES.
Se uma das duas não for verdadeira consigo mesma e depois com a sua companheira, compromete o VOCES.
Cada uma pode e deve ter a sua vida, seus amigos(as) sem necessidade de prestar contas.
Tudo isso é possível desenvolver, com diálogo e amor consigo e com a outra.
Podem fazerPsicoterapia juntas para conquistarem a vida que querem para si mesmas e juntas.
Abraços
Olá Juli.
As condições e limites que existem em um relacionamento é proposto e acordado por quem faz parte dessa relação. Existem casos de pessoas que ficam confortáveis e à vontades nessas situações e existem casos de pessoas que não ficam tanto.
Esse limite precisa ser entendido e respeitado dentro daquilo que funcionam pra vocês.
Por exemplo, já está claro que você não vê problemas dela sair sozinha às vezes (isso vocês já entenderam), entretanto junto disso existe um limite seu, de que é muito importante você ter conhecimento do lugar que está indo ou a pessoa que vai.
Só vocês saberão como podem gerenciar essas vontades e limites dentro da relação, bem como cada uma vai ceder.
Contanto que não estejam fazendo algo não-saudável para a relação ou que manifesta no outro um sofrimento significativo, as conversas e combinados serão os melhores recursos.
Espero ter ajudado.
Se precisar estarei no chat.
Abraços
Olá Juli! Obrigado por perguntar. Pelo panorama e visões que você apresentou, você está falando de questões
razoáveis:
- Sair com colegas e conhecidos com razoável frequência é condição muito importante para manter relacionamento amadurecido e temperado;
- Sentir se mal de forma razoavelmente administrável, é algo frequente esperado e legitimador do afeto; é esperado;
- Avisar que sairá implica em ter que dar satisfações de necessidade, internamente não legítima.
Diante desses aspectos é importante considerar a necessidade de aprimorar a confiança mútua. Isso se faz com ética, respeito, diálogo.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples, para manipular e levar vantagens. Resgatemos a democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Perceba que a barbárie do momento, é orquestrada por poucos, para prejudicar trabalhadores. Vacina e máscara precisam ser repensadas.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
