Devo me expressar para meu ex?

Feita por >Ana Beatriz · 26 jul 2023 Abordagem psicológica

tenho 18 anos. meu ex terminou comigo faz pouco mais de 1 mês. o motivo do término foi a distância (que não é tanta, mas já nos viamos com muito menos frequência) e principalmente o fato de que ele diz que estava extremamente sobrecarregado com a nova vida e a faculdade e sentia que não conseguia cuidar o suficiente de mim e da relação. eu não tentei insistir em quando ele decidiu terminar, apenas aceitei e tivemos que terminar via chamada de video. nós nos encontramos quando ele veio para nossa cidade na semana passada para “dar um ponto final pessoalmente” e foi muito estranho, me senti muito conectada com ele, nós rimos, contamos as novidades e passamos horas conversando, mas fiquei super triste de ver que ele estava vivendo a vida dele sem mim e sentir ele tão longe. ele disse que me ama, me abraçou, disse que não queria ter terminado e que as coisas fossem assim, mas que o destino causou isso e a vida foi injusta, mas que foi bom para ele aliviar a cabeça. não senti que ele tenha vontade de voltar agora, apesar de ele querer manter uma amizade e ter dito que estava com muita vontade de me beijar duas vezes (a gente acabou tendo uma pequena recaída no dia inclusive). e além disso, marcamos no celular um do outro no calendário uma data para daqui 6, quando ele terminar a faculdade, para nos reencontrarmos e, de acordo com ele, se casar.
eu tenho muito sentimento por ele ainda e o amo muito, pois ele foi muito especial para mim e foi um namorado realmente do jeito que eu queria, com as qualidades que busco em alguém. confesso que ainda nutro esperanças de uma volta e queria muito tentar mais uma vez, mas acho que agora ele não iria querer. será que devo aproveitar que ele está aqui na cidade durante essa semana ainda para falar com ele e expressar tudo que eu sinto (pois não falei no dia que nos encontramos, nem retribui o “eu te amo”), mesmo sabendo que ele e eu já estamos vivendo nossas vidas e beijando outras pessoas (apesar de eu querer ele devolta) ou devo seguir os conselhos do pessoal da internet e não falar nada com ele, apenas deixá-lo sentir minha falta e esperar que algum dia ele me chame?

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A melhor resposta 28 JUL 2023

Como psicóloga, entendo que terminar um relacionamento pode ser uma experiência difícil e dolorosa, especialmente quando ainda há sentimentos envolvidos. É normal sentir-se confusa e com esperanças de uma possível reconciliação, mas é importante também cuidar de si mesma durante esse processo. Vou oferecer algumas orientações para que você possa lidar com essa situação de forma saudável:

Respeite o tempo de ambos: Neste momento, tanto você quanto o seu ex-namorado estão vivendo a vida separadamente, e é importante respeitar esse espaço. O término ocorreu por razões válidas, e é crucial que ambos tenham tempo para se ajustarem a essa nova realidade.
Processamento emocional: Permita-se sentir suas emoções e processar o término de forma saudável. Fale sobre seus sentimentos com amigos, familiares ou até mesmo procure um profissional de psicologia para conversar. Isso pode ajudar a aliviar o peso emocional que está carregando.
Evite alimentar falsas esperanças: Apesar do seu desejo de reatar, é importante aceitar que, neste momento, ele não parece estar pronto para isso. É melhor focar no presente e no autocuidado, em vez de ficar esperando por uma possível reconciliação no futuro.
Seja honesta consigo mesma: Reflita sobre suas próprias necessidades e desejos em um relacionamento. Pense se essa relação realmente atendia a todas as suas expectativas e se vocês eram compatíveis em todos os aspectos.
Evite manter uma amizade imediatamente: Enquanto pode ser tentador manter a amizade, isso pode dificultar o processo de cura emocional e prolongar o sofrimento. É melhor permitir um afastamento inicial para que ambos possam seguir em frente com suas vidas.
Foco em si mesma: Concentre-se em seus próprios objetivos, hobbies e atividades que te façam bem. É importante se redescobrir como indivíduo e fortalecer sua própria identidade.
Seja gentil consigo mesma: Lembre-se de que é normal sentir-se vulnerável e triste após o término de um relacionamento significativo. Seja gentil e paciente consigo mesma durante esse processo de cura.
Em suma, é fundamental respeitar o espaço do seu ex-namorado e, ao mesmo tempo, cuidar de si mesma. Se o destino realmente os aproximará novamente no futuro, isso acontecerá naturalmente, sem a necessidade de forçar a situação. Concentre-se em sua jornada pessoal de crescimento e autoconhecimento, e lembre-se de que o tempo é um aliado importante na cura emocional. Se necessário, não hesite em buscar apoio profissional para auxiliá-la nesse processo.

Caroline Paula da Silva Psicólogo em São Paulo

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27 JUL 2023

Olá Ana Beatriz, espero que esteja tudo bem com você.

O amor e um relacionamento maduro, requerem crescimento e maturação. Na idade que vocês tem, é importante, também, que possam ter a oportunidade de desenvolver a vida de vocês, buscando, no presente, construir as bases para que possam desenvolver o futuro que desejam. Amor é liberdade, é querer bem ao outro, independente de qualquer coisa. Gosto muito de uma frase que diz que "amar é aspirar que o outro encontre a felicidade", e algumas vezes essa felicidade pode estar em um trabalho, em outro estado, com outras obrigações, e, até mesmo, com outras pessoas. Se ele disse "eu te amo", que bom, ele nutre algo muito positivo em relação a você, mas isso não significa dizer que vocês estejam no momento mais adequado para ter um relacionamento. Se você gosta mesmo dele, então você não deveria desejar vê-lo feliz, no contexto que ele escolher? Você mencionou que ele está fazendo faculdade. E você, o que pretende fazer? Como pretende seguir com sua vida? Siga com sua vida, sinta-se bem com suas escolhas, aproveite o tempo com você, comece a buscar sua realização pessoal em suas decisões. No melhor momento, você estará pronta para viver um bom relacionamento, de maneira mais completa, íntegra e madura. Tudo serve como experiência, e esse caso não é diferente. Você está adquirindo mais experiência, e pode ser muito valiosa para suas relações seguintes, ou essa mesmo. Se desejar conversar com um profissional de Psicologia, para aprofundar mais o tema, e ter a oportunidade de ver a questão por outros ângulos, isso pode te auxiliar no seu atual momento.

Espero ter te ajudado, e desejo que fique bem.

Um abraço!

Clóvis Neto - Psicólogo Clínico CRP 17/1518
(Atendimentos On-line)

Clóvis Leite Psicólogo em Natal

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27 JUL 2023

Olá Ana! Obrigado por escrever. Teu relato indica que vocês precisam amadurecer, você precisa organizar tuas direções. A questão é muito mais ampla, muito mais a longo prazo do que você e seu pessoal da internet falou. Primeiro: vivemos em sociedade complexa, por isso, até aproximadamente os vinte e sete anos, devemos dar prioridade para turmas de colegas e conhecidos, de convívio real, que sejam éticos e saudáveis, a esportes coletivos de contato, a estudos sérios e consistentes, a trabalho sério e/ou preparação séria para o trabalho, grupos de estudos, dança, artes, cultura, serviços comunitários, teatro, dentre outros. . Antes de querer definir casamento, muitas coisas devem acontecer antes. Sempre essas vivências devem levar ao entendimento da cultura e da natureza humana.
Uma pessoa de dezoito anos olha o mundo de um ponto de vista muito diferente de uma pessoa de vinte e quatro anos. É certo que dos dezoito aos vinte e quatro anos, a pessoa deve movimentar-se com consequência, curiosidade, aprendizado, ousadia sensata e saudável. Vivendo isso, seis anos depois, o grande namorado dela, será certamente ela mesma, que por ser grande para si, também saberá escolher e construir grande relação de namoro, com outra grande pessoa.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.


Ary Donizete Machado – Psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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