Olá.
Bom dia.
Meu filho fez 8 anos esse mês e desde que desfraldou aos 3 anos, faz cocô e xixi no vaso, normalmente. Porém, na hora de limpar, sempre quer que eu lave. Hoje ele já toma banho sozinho, lava muito bem a cabeça, já corta suas próprias unhas, escova os dentes e lava todo o seu corpo, menos o bumbum que ele afirma que não adianta lavar, porque sempre vai ficar sujo. Já ensinei ele a lavar a cueca, quando vem com alguma "freada", mas ele morre de nojo e se tiver cocô ele pega só com as pontinhas do dedo e coloca embaixo da torneira até sair todo o cocô. Ele até limpa o bumbum com lenço umedecido, mas papel higiênico ele não usa. E no banho, não lava apenas o bumbum.
Ele está no 3º ano do ensino fundamental. Lê tudo, interage bem. Come de tudo, também. Já fez psicoterapia até dezembro de 2022, mas não resolveu esse nojo de lavar o bumbum.
Obs.: Ele consegue fazer cocô na escola e em outros ambientes, mas se não tiver lenço umedecido, ele suja a cueca, porque não limpa com o papel higiênico, mas não deixa de fazer suas necessidades.
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19 MAR 2023
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá Maria Maria! Obrigado por escrever. Pelo que você escreveu, seu filho está na imensa maior e mais importantes partes, fazendo tudo certo. Ela ainda não pode elaborar a questão do corpo como um todo, do processo de transformação dos alimentos, das defesas internas de cada corpo.
Ele está em processo de maturação quanto aos tipos mais complexos de raciocínios que a pessoa precisa integrar.
Com a disposição espontânea dele, com o próprio amadurecimento, com a empatia e comunicação didática de um de nós, psicólogos, muito provavelmente, de forma rápida, ele formará essa necessária conexão. Somos o todo, incluindo o cocô, assim como nesse todo, temos as defesas orgânicas que são pessoais, dando nos proteção para quando colocarmos a mão no próprio cocô, posto que esse cocô, já é processado adaptado com as defesas do nosso corpo.
De outro lado, o uso do lenço úmido por mais algum tempo, não ocorrendo prejuízo de outras partes da plenitude, dele, não implicará agravamentos.
Certamente ele amadurecerá nesse aspecto.
Estou a disposição.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples. Cuidemos do atual resgate da civilização e da democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Não fortaleça terroristas, bárbaros e antidemocráticos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
19 MAR 2023
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Oi Maria! Entendo que a situação que você descreve pode ser um pouco desconfortável e preocupante. É importante lembrar que cada criança tem o seu ritmo de desenvolvimento e pode ter dificuldades ou particularidades em relação a determinadas atividades.
No caso do seu filho, pode ser que ele tenha algum tipo de aversão ou medo em relação a limpar o bumbum, mesmo que ele já faça as suas necessidades no vaso sanitário. É interessante conversar com ele para entender melhor o que pode estar acontecendo e o que ele está sentindo em relação a isso.
Além disso, pode ser útil tentar encontrar maneiras de incentivar e reforçar comportamentos positivos, como tentar lavar o bumbum sozinho, mesmo que aos poucos. Tente tornar esse momento menos traumático e mais lúdico, como cantando uma música enquanto ele se limpa ou elogiando-o quando ele tenta fazer sozinho.
Se você achar necessário, pode buscar ajuda profissional, como um psicólogo ou terapeuta ocupacional, que possa ajudar o seu filho a lidar melhor com essa questão. Eles podem fornecer estratégias específicas e personalizadas para lidar com o problema, levando em conta as particularidades do seu filho.
Por fim, é importante lembrar que a paciência e a compreensão são fundamentais nesse processo. Tente não pressionar seu filho em excesso e elogie sempre que ele fizer alguma tentativa de superar essa dificuldade. Com o tempo e com o seu apoio, é possível que ele consiga superar essa questão.