Como saber até quando insistir no relacionamento ou deixar ir?

Feita por >Letícia · 9 set 2023 Terapia de casal

Meu nome é Letícia e não sei até que ponto devo insistir em meu relacionamento ou se já insisti demais...
Eu e minha namorada, namoramos a quase cinco anos, nós conhecemos no meio de 2018, fui passar o natal na casa dela e até então os pais não sabiam que éramos um casal, quando virão a foto que ela postou eles surtaram e foi um piores natais da minha vida. Mas assim com o tempo continuamos, a família não apoia, não posso passar na frente da casa e eu sempre tenho que remanejar os feriados para que ela possa passar comigo e também com a família. Cheguei a sair de casa para morarmos juntas, pois já tínhamos conversado, isso com 3 anos de relacionamento, mas ela não teve coragem de sair pois não queria sair do conforto da casa dos pais. Ela é mais velha que eu, com o tempo acabei voltando a morar com a minha mae pois não consegui arcar com as dividas. De tempos em tempos no relacionamento ela sempre aparecia com uma coisa nova.. que estava entediada... Que sentia atração por outras pessoas, conversava com pessoas com segundas intenções e já pensou em abrir o relacionamento. Isso tudo ela me falava mas nunca aceitei porque isso eu não consigo mesmo. Aí passava.. aí agora esse ano o novo hobby dela é só jogar basquete, antes era só de segunda. Agora é até de sábado a tarde a sábado a noite a semana inteira.
Com isso foi sentindo que estava sendo deixada de lado, sempre tentei conversar com ela, mas ela sempre se colocava em lugar de vítima que o erro era ela e ultimamente ela vem jogando as coisas que faz para mim na minha cara, como me levar ao trabalho, falar que tudo que faz ela me inclui, que nunca é suficiente.
Algumas vezes fui ao basquete, mas são grupos de igreja e é um pouco desconfortável estar lá sabendo que talvez eles nem me queiram lá entende, e ela já foi da igreja por muitos anos.
Enfim, eu fui desabafar com uma amiga por mensagem e acabei falando coisas que ela interpretou que eu iria trai-la, mas eu só disse que como não tinha tempo para mim, arrumava tempo para todos e quando estava comigo sempre reclamava e ficava conversando com as meninas do grupo, sempre quando íamos fazer algo, incluía elas ou as vezes elas apareciam no meio de nossos encontros e ela não se posicionava.
Enfim, agora ela está me dando tratamento de silêncio dizendo que não se sente mais segura comigo, que eu poderia fazer algo a qualquer momento, mas eu tento conversar, já dei espaço, já tentei falar se vamos continuar ou não, eu só queria que ela me entendesse não começar um novo problema, e também ela contou para as meninas do basquete, então para todos os efeitos eu sou a pessoa ruim e cadê vez mais elas saem fazendo coisas juntas e comigo continua me respondendo curto, não pergunta do meu dia, ela apagou nossas fotos das redes sociais, saiu de grupos em comum, trocou os apelidos que tinhamos. Ela não fala mais de morarmos juntas, de planos. Eu sei que o que falei para minha amiga no momento, foi porque precisava desabafar, mas não que iria fazer algo, mas ela interpretou da forma dela sem contexto nenhum. Mas ela ter mexido em minha privacidade também me chateou mas isso eu nem questionei porque estou em posição da errada.
O que devo fazer? Estou muito confusa se devo insistir ou não

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A melhor resposta 10 SET 2023

Olá, Letícia!

Primeiramente, quero que saiba que você não está sozinha. Relacionamentos são complexos e carregam consigo uma gama de emoções e desafios, especialmente quando há externalidades, como a desaprovação da família e questões de privacidade.

Família e Aceitação: Você mencionou que a família da sua namorada não aprova o relacionamento de vocês. Isso por si só já é uma grande carga emocional para qualquer relação. É difícil construir algo sólido quando o ambiente em volta é hostil.

Compromisso e Prioridades: O fato de que você estava disposta a sair de casa para morar com ela, mas ela não teve a mesma coragem, também é um sinal. Isso mostra uma discrepância no nível de compromisso de cada uma de vocês com a relação.

Comunicação e Espaço Pessoal: É notável que, em diversos momentos, a comunicação entre vocês falhou. Seja pelo tratamento de silêncio, seja pelas conversas com segundas intenções, esses são pontos que podem corroer a confiança e o entendimento mútuo em qualquer relação.

Agora, vamos ao seu dilema: insistir ou não?

Autoavaliação: Antes de qualquer coisa, pergunte-se o quanto você está disposta a comprometer-se por essa relação. Quais são seus limites?

Diálogo Aberto: Tentar conversar com ela de forma franca e direta sobre seus sentimentos e preocupações pode ser um bom caminho. Se isso não funcionar, talvez seja necessário repensar se o relacionamento está sendo saudável para ambas as partes.

Busque Aconselhamento: Às vezes, um olhar externo pode ajudar. Pode ser um amigo em comum, um familiar ou um profissional da área de psicologia.

Decisão: A última palavra sempre será sua, Letícia. É você quem deve decidir se vale a pena continuar investindo em um relacionamento que, segundo suas palavras, tem lhe causado mais angústias do que alegrias.

Se você está se sentindo perdida e gostaria de um acompanhamento mais próximo para tomar essa difícil decisão, estou disponível para iniciar uma terapia online. Às vezes, é mais fácil encontrar a saída do labirinto quando se tem alguém para ajudar a ler o mapa.

João Veríssimo Psicólogo em Salvador

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11 SET 2023

Letícia,
Voces pisaram em terrenos das crenças, dos dogmas e se queimaram... Agora ela está se justificando porque pesou para ela estar afastada da família, das recompensas pela submissão.
Dos 18 anos em diante, cada um precisa cortar o cordão umbilical psicológico com a família para possibilitar o nascimento de si mesmo, responsabilizar-se por suas escolhas e decisões, resolver os seus problemas, curar sua dependência, suas carências, seus traumas... Isso é tarefa individual. Portanto, de nada adianta ficar no sentimento de vítima... cada um precisa conquistar o seu espaço de vida.
De nada adianta você esperar por ela... ela está dominada pelo sistema e o sistema se voltará contra você.
O melhor que tem a fazer é prosseguir teu caminho, viver a tua vida, não ficar se lamentando; tu não precisa dela para ser feliz, precisa apenas viver a tua vida; quem espera pelo outro, sempre cansa!
É ela que está fechando a porta, por não querer lutar ou, pode ser que não queira provocar encrenca com os pais agora. Aí voce precisa respeitar ela. Apenas que tu não pode ficar esperando ela. Envolva-se em outras relações.
Vais sofrer represálias, mas é o custo de ser dona da sua vida.
Se precisar, auxilie-se da Psicoterapia para se conhecer, para descobrir seu objetivo de vida, dar sentido à vida e encaminhar teu profissional.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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11 SET 2023

Olá, Letícia!


Pelo seu relato percebo seu interesse por ela, porém em intensidade e maneira provavelmente você não se sente correspondida por sua companheira. E essencialmente o companheirismo se faz presente quando há uma compatibilidade de vidas, de desejos e sonhos de cada individualidade, e pela conexão de ambas as pessoas. Você traz alguns pontos de desencontro entre a vida de vocês, como a questão dos pais dela, a proposta de abrir a relação etc., então, Letícia, sua namorada provavelmente já não dispõe da mesma disposição que tinha no início da relação - e consequentemente a parceria, o companheirismo se perde. Minha sugestão, Letícia, é que você inicie o processo psicoterapêutico para aprofundar sua conscientização sobre o modo como você vem se envolvendo afetivamente com outra pessoa, pois assim as dúvidas e inseguranças vão sendo elucidadas.

Fico à disposição para iniciarmos esse trabalho, Letícia, realizo o atendimento on-line.

Um cordial abraço,
Bruno Souza Marques
CRP 05/62038

Bruno Souza Marques Psicólogo em Rio de Janeiro

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11 SET 2023

Oi Letícia, sinto muito por isso que estás vivenciando. Discordar de sua parceira e viver momentos dificeis esta dentro do esperado numa relação. No entanto, pelo seu relato me parece que os anseios de vida e desejos estão diferentes. Sugiro que busque um profissional para ajudar com suas inquietações e trabalhar na resolução de problemas. Desejo que fique bem.

Brenda Lima Psicólogo em São Paulo

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10 SET 2023

Olá Letícia! Obrigado por escrever. Na verdade, de forma definitiva, cada pessoa precisa ser namorada de si mesma. Somente após isso a pessoa poderá vivenciar namoro com outra pessoa, negociando convivência, delimitando respeito ao mundo social assim como para a essência de cada uma. Pelo relatado você não está sendo namorada de si mesma. Geralmente, até os vinte e cinco anos de idade, aproximadamente, as pessoas devem priorizar, estudos comprometidos, trabalho sério, turmas de colegas e conhecidos éticos e saudáveis, esportes coletivos de contato (o basquete é um deles), deve também vivenciar grupos de estudos, teatro, arte, cultura, serviços comunitários, dentre outros. De forma secundária, devem vivenciar namoros, muito mais para se conhecer mais de perto e amadurecer, do que para dar continuidade.
Com as colocações acima, ficam fortes o sinais de que você não deve insistir com ela, mas sim consigo mesma.
Estarei a disposição para aprofundamentos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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