Meu esposo acaba de completar 40 anos e recentemente me confessou que a muitos anos sente que não viverá até os 50 anos, porém segundo ele não está com medo da morte.
Ele perdeu sua mãe quando tinha 9 anos e falar sobre isso sempre o deixa triste. Existe alguma relação com o trauma sofrido na infância? Como posso ajudar ele , apesar de dizer que não tem medo de morrer eu vejo sofrimento em seu olhar quando fala sobre o assunto.
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30 AGO 2023
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Olá Marjorie, não há como afirmarmos que a fala de seu esposo esteja relacionado a algum trauma de infância apenas através do seu breve relato, seria necessário antes conhecermos a história de vida de seu esposo para chegarmos a alguma conclusão neste sentido, a melhor forma de ajuda-lo seria lhe dando suporte emocional para que ele possa falar sobre estes bloqueios que você destacou em relação a morte de sua mãe, imagine como deve ter sido para ele guardar estes sentimentos até mesmo de sua esposa durante todos estes anos, o quanto sofrimento não deve haver acumulado nestes fatos, passar por um processo psicoterápico seria extremamente benéfico para que ele pudesse vivenciar estes sentimentos, ser acolhido e refletir a respeito destes, e assim seguir em frente, espero ter ajudado, um grande abraço!
28 AGO 2023
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Olá Marjorie
Uma coisa são as experiências, os traumas, os bloqueios que ele tem... estes precisam ser resolvidos, precisam ser curados, saneados
Ele consegue fazendo Psicoterapia.
Outra coisa é o fato morte: por influência religiosa, temos medo da morte...
Morte é apenas uma parte do processo: nascimento e morte.
A vida não acaba com a morte; a vida continua depois da morte.
Depois de cada dia (nascimento), vem a noite (morte), mas depois, nasce um novo dia (nascimento) e assim sucessivamente vamos aprendendo novas coisas, corrigindo imperfeições, sendo cada vez mais humanos, realizando o nosso objetivo de cada existência.
Inútil pensar na morte... temos que agradecer o novo dia porque podemos ser um pouco melhor do que fomos ontem...
Mas, ele é dono da vida dele, se ele escolher parar de viver, o único que perde é ele, perde a chance de ser mais e melhor.
Nada podes fazer por ele a não ser incentivar para que resolva os seus problemas.
Desafie ele, transformando-se na mais perfeita e feliz mulher... depois pergunte se tem coragem de deixar este mulherão para os outros...
27 AGO 2023
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Olá Marjorie! Obrigado por escrever. Se há uma coisa que sabemos certamente, é que morreremos, mas a data e circunstâncias, não sabemos. Dizer algo dessa natureza, de forma isolada, é algo muito distante do efetivo acontecer. Pode ser que haja dados que você não citou aqui. Possíveis doenças, rotina de vida acomodada, com hábitos nocivos para a saúde. Precisaremos de dados mais abrangentes para entender se a prática de vida pode sugerir graves prejuízos para a saúde de forma a potencializar morte precoce.
Vamos conversar mais profundamente?
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.