Olá, tenho 29 anos sou casada a 7 anos e temos uma filha de 4 anos! Há uns 3 anos descobri ele estava usando cocaína, ele disse iria parar, mas até então nada. Atualmente ele não está trabalhando e quando trabalha metade salário dele e pra isso, quando ele não tem dinheiro ele pega meu, meus cartões e se eu não entrego dinheiro ele xinga vários nomes fica agressivo, eu tenho ficado na minha não me sinto a vontade dele colocar
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15 FEV 2023
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Olá Tauane, espero que esteja tudo bem com você.
As questões ligadas ao vício são muito delicadas, e requerem muita atenção, cuidado e planejamento. É preciso entender que esse tipo de contexto não vai mudar da noite para o dia, de maneira repentina, mas vai precisar de um tempo para ser transformado, e necessitar de muito comprometimento por parte de seu marido. No seu contexto, essa situação por qual passa seu marido, já extrapola os limites dele, e começa a afetar aspectos concretos de sua vida, quando ele pede seu dinheiro para sustentar esse comportamento dele. Neste ponto, o cuidado e atenção precisam ser redobrados, e você precisa se colocar como prioridade, pensando em sua saúde, bem estar, e também de sua filha. Cabe ter uma conversa aberta e franca sobre o tema, se isso for possível, onde você ira informar tudo que sente sobre essa situação, e discutindo quais as mudanças possíveis, da parte dele, sobre essa questão. Ambos podem discutir quais as melhores estratégias para lidar com essa questão, buscando compreender quais os limites de cada um para isso. Um acompanhamento Psicológico pode ajudar muito, e seu marido pode se beneficiar disso, pois uma opinião profissional pode indicar os melhores caminhos a seguir. É indicado você acionar também sua rede de apoio, pois caso a situação fique mais delicada, você pode ter a quem recorrer em busca de uma ajuda imediata. Caso deseje conversar também com um Psicólogo, você pode obter o auxílio necessário para sanar quaisquer dúvidas, questionamentos, e apoio emocional para melhor lidar com esse contexo.
Tauane,
Voce precisa se recuperar e assumir o teu papel como mulher na tua casa; tem que deixar de fazer o papel masculino.
Elo, como homem tem o compromisso de ser o provedor da casa, não importa quanto voce ganha. Ele precisa bancar a provenção, a proteção e a segurança da casa, do lar. É compromisso dele.
Se ele se torna agressivo agora, já está dependente da droga... o que voce e tua filha estão fazendo para suportar isso.
Ele precisa se curar, precisa fazer psicoterapia, precisa encontrar as causas do uso da droga.
Quanto mais voce facilitar a vida dele, pior fica.
Valorize-se e saia do vonvívio com ele. É a única forma de ele procurar uma solução para a vida dele.
Cura tem, basta ele querer.
Não ceda às chantagens dele.
Olá Tauane! Obrigado por escrever. Com casamento e filha de quatro anos, é preciso uma avaliação mais aprofundada, para construir as melhores maneiras para lidar com a questão. Será preciso conhecer mais profundamente a história de vocês, as possibilidades.
Trata-se de uma situação complexa, com a qual deveremos lidar com muita sensibilidade e cuidado.
A história da cocaína, assim como a verdadeira força e disposição dele, precisam ser realisticamente dimensionadas.
vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples. Cuidemos do atual resgate da civilização e da democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Quem apoia terrorista, antidemocrático, bárbaro, se faz um deles.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá Tauane.
Seu marido precisa querer sair do vício.
Pessoas que estão em volta dos dependentes enxergam melhor que eles, o vício os impedem.
O tratamento consiste em acompanhamento psiquiátrico e psicológico, em alguns casos, internação para desintoxicação é aconselhável.
Espero tê-la ajudado.
Célia Jovanka.
