Você já sentiu ansiedade?

Mas, afinal o que é a ansiedade? Para começar, ela é complexa e misteriosa. Desde muitos anos atrás e de alguma forma, quanto mais aprendemos sobre, mais intrigante nos parece. Podemos dizer que é um estado de humor negativo, caracterizado por sintomas corporais de tensão física e apreensão em relação ao futuro.

Podendo ser um sentido subjetivo de inquietação, conjunto de comportamentos (parecer preocupado, ansioso, inquieto) ou uma resposta fisiológica que se origina no cérebro e reflete-se no elevado batimento cardíaco e na tensão muscular. A queixa predominante é um período discreto de intenso medo ou desconforto, durante o qual pelo menos quatro (ou mais) dos sintomas seguintes desenvolvem-se abruptamente e alcançam o pico em dez minutos:

• palpitação
• suor
• tremores
• sensação de respiração curta ou sufocada
• sensação de asfixia
• dor ou desconforto no peito
• náusea ou mal-estar abdominal
• sensação de zonzeira, oscilação, tontura ou desmaio
• desrealização (sentimento de não realidade) ou despersonalização (estar fora de si)
• medo de perder o controle
• medo de morrer
• parestesia (sensação de formigamento)
• arrepios ou ondas de calor
• roer unhas
• insônia
• tensões musculares

A causa dos transtornos de ansiedade pode ser genético, ou seja, podemos herdar uma tendência à tensão e ao nervosismo. É diferente do que ocorre em relação à cor dos olhos ou dos cabelos, nenhum gene em particular parece causar ansiedade, mas, tais genes contribuem para que sejamos vulneráveis, isto quando os fatores sociais e psicológicos estão envolvidos.

Por exemplo: uma criança pode apresentar sintomas de ansiedade, pois, durante a gravidez sua mãe passou por inúmeras situações ansiosas. Não é muito agradável senti-la; então por que parecemos programados para experimentá-la quase toda vez que fazemos algo que consideramos importante?

Em quantidade moderada, a ansiedade é boa para nós. Segundo psicólogos, melhoramos nosso desempenho quando estamos um pouco ansiosos: você poderia não ter se saído tão bem naquela prova se não tivesse sentido ansiedade, pois, como estava preocupado se dedicou mais aos estudos. Por isso, o nosso desempenho físico e intelectual é orientado e ampliado pela ansiedade e sem ela, poucas pessoas fariam as coisas com excelência.

Entretanto, níveis mais elevados e graves de ansiedade podem nos prejudicar no sentido de nos impedir, como por exemplo, apresentando dificuldades de realizar determinadas tarefas por excessos de pensamentos futuros negativos.O tratamento mais indicado seria, além do uso de medicamentos (solicitados pelo seu psiquiatra), a realização de psicoterapia, para aprendizagem de relaxamento e manejos para lidar com determinadas situações.

Foto: por MundoPsicologos.com

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