Você está levando a vida que gostaria de ter?

Durante muito tempo de nossas vidas somos conduzidos por diferentes caminhos, muitos deles necessários ao nosso desenvolvimento, outros conflituosos ao nosso ajustamento.

12 ABR 2017 · Leitura: min.
Você está levando a vida que gostaria de ter?

Será que você está levando a vida que desejaria? O emprego que se encontra o faz acordar com motivação todos os dias? E o seu relacionamento está te fazendo bem? Essas e outras perguntas surgem esporadicamente em nossas mentes atuando como sinalizadores de que algo não anda bem. Entretanto, muitas vezes o medo da mudança paralisa e boicota a mente consciente impedindo que o processo de transformação aconteça.

É nesse momento que a toca o alarme vermelho e começam a surgir os mais diversificados sintomas: calafrios, palpitações repentinas, medo exagerado, ansiedade, crises de ciúme, pânico, insônia, falta de cuidado de si, falta de motivação, falta de apetite ou o excesso dele, compulsões diversificadas, seja por compras ou por drogas, em fim.

Inúmeros sinais e sintomas surgem na vida das pessoas fazendo-se ouvir muitas vezes pelo grito de socorro de uma alma que não deseja mais sofrer. Como então mudar? Surge então a necessidade em buscar ajuda. É nessa hora que muitas vezes um especialista em Psicologia é solicitado. O Psicólogo passa então a ser um canal de comunicação entre a consciência e o inconsciente do paciente dando voz ao inaudível, dando luz a parte obscura de sua psique, não vista nem percebida ainda por ele.

Só a alma mostrará os caminhos que levará a cura, não havendo fórmula universal que dê suporte a todas as demandas psíquicas. Cada sujeito é único e cada pessoa desenvolve seu processo curativo. É por isso que o tempo de Psicoterapia é relativo para cada um. Perceber que algo não anda bem é um primeiro passo para a mudança.

Ao longo das nossas vidas somos levados a fazer escolhas, algumas delas feitas de forma consciente, outras não. São essas "outras" escolhas, muitas vezes condicionadas a padrões arquetípicos presentes no inconsciente coletivo, às vezes vinculados a um complexo, que dão início ao surgimento de comportamentos indesejáveis ou desajustados.

É nessa fronteira entre o limiar da consciência e do inconsciente que o Analista Junguiando encontra o suporte para desenvolver o seu trabalho. Identificar os padrões indesejáveis de comportamentos desajustáveis do paciente e entender o que tais manifestações querem dizer é o primeiro passo para o processo analítico de cura. Para isso o terapeuta junguiano conta com a dinâmica de manifestação da mente consciente e da mente inconsciente do paciente, através da escuta, analise dos sonhos, bem como de técnicas expressivas que traduzem aquilo que a alma quer dizer.

Quando vivemos uma vida indesejada, uma vida não escolhida por nós, o adoecimento psíquico é inevitável. Por isso é necessário o conhecimento de si mesmo, pois só a partir do "Conhece-te a ti mesmo" seremos capazes de levar uma vida integrada com a nossa alma.

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Escrito por

Carina Castro Cerqueira

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