Quais são as bases da ludoterapia?

Uma das abordagens mais utilizadas no acompanhamento psicológico a crianças é a ludoterapia. Veja neste artigo como ela funciona e quais são seus fundamentos.

17 MAR 2016 · Leitura: min.
Quais são as bases da ludoterapia?

Um dos aspectos decisivos para a eficácia de um atendimento psicológico é a capacidade do profissional de adaptar os recursos utilizados durante a psicoterapia ao perfil de cada cliente. É o que permite que a pessoa se sinta confortável para falar de seus problemas e questões.

Para conseguir falar a língua das crianças e alcançar os objetivos propostos, a psicoterapia infantil precisa seguir regras próprias. A ludoterapia é uma das abordagens mais utilizadas, por lançar mão de jogos e brincadeiras para permitir que a criança expresse quem ela é.

Veja a seguir como atua a ludoterapia na elaboração do sofrimento da criança e tire todas as suas dúvidas sobre este tipo de abordagem.

Brincar é representar

Não é raro que uma criança não consiga falar sobre seus problemas; é preciso entender que, na maioria dos casos, ela nem é capaz de entender que está sofrendo. E quanto menor a idade, mais difícil é o processo de verbalização.

Através do lúdico, esse menino ou menina consegue expressar melhor suas dificuldades e conflitos. Histórias, desenhos, modelagem, brincar com bonecos, colagens, pintura, brincar de casinha são apenas alguns dos recursos utilizados. A criança brinca e representa a situação que provoca sua angústia, de forma muito transparente.

E, através da observação, o psicólogo é capaz de entender o mundo desta criança, compreender traços de sua personalidade que são fundamentais para possibilitar uma melhor integração e adaptação deste menino ou menina no seu meio familiar e social.

As informações trabalhadas em consultório são complementadas com o comportamento na escola e na vida familiar. As dificuldades são as mais diversas: comportamento agressivo, falta de limites, sono agitado, problemas com o desempenho escolar, ansiedade, depressão, transtornos alimentares, entre outras.

A maioria das crianças se adapta bem à ludoterapia e cria uma relação de confiança com o psicólogo. Mas também há os casos em que a criança esquiva a projeção e prefere atividades mais indiretas.

Para quem a ludoterapia é indicada?

A abordagem normalmente é utilizada com crianças entre 3 a 12 anos, sendo na maioria dos casos em atendimento individual. O psicólogo, entretanto, também pode o utilizar a terapia de grupo como um recurso extra na ludoterapia.

A participação dos pais é fundamental para o processo de evolução desta criança. Os resultados vão sendo medidos segundo as evoluções nas representações feitas pela criança durante as sessões de ludoterapia.

O tempo de tratamento, obviamente, dependerá de cada caso, considerando as necessidades de cada criança e se os problemas são complexos e estruturais. Através da brincadeira, a criança aprende a resolver questões problemáticas, primeiro na fantasia, depois na realidade.

Agora que você conhece as bases da ludoterapia, entre em contato com psicólogos especializados se precisar agendar um atendimento.

Foto: por MikaelWiman (Flickr)

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