Filhos preferidos x filhos preteridos
Muitos pais tendem a escolher um filho preferido e dispensar os outros, sem que haja um equilíbrio nessa relação.
A ideia de uma mãe e um pai que amam seus filhos incondicionalmente nem sempre corresponde à realidade. Muitos pais tendem a escolher um filho preferido e dispensar os outros, sem que haja um equilíbrio nessa relação.
Os filhos que recebem menos afeto vivem numa insegurança a ponto que se tornam infelizes em várias áreas de sua vida (profissional, afetiva, social, financeira, conjugal...).
Os estragos do péssimo relacionamento de pais para com os filhos começam no nascimento ou mesmo antes. Já é provado que o apego esculpe o cérebro, dá confiança para a criança, lhe permite aprender e explorar o mundo. Quando uma criança não recebe afeto, consequentemente a autoconfiança será prejudicada.
O filho menos favorecido, algumas vezes, torna-se um indivíduo amargurado, com sentimento profundo de rejeição, propenso à depressão, se sente fora do contexto, pela falta de amor... Não somente desajustes emocionais estão ligados ao comportamento, mas às discórdias pela inveja que se estabeleceu entre os irmãos. Causando assim, intrigas para todo o contexto familiar.
Já o que tem excesso, sofre um desajuste podendo leva-lo a uma dependência, é instável, infeliz, não tem limites e impotente.
Ao perceber que seu filho se sente esquecido no convívio familiar, saiba que ainda é possível reverter essa realidade. O diálogo é muito importante para que os filhos entendam os sentimentos dos pais em relação a eles. Todos precisam se integrar, dividir e compartilhar.
Os pais devem evitar fofocas ou comentários que possam despertar ciúme ou inveja. Além disso, é necessário que se respeite as singularidades e o jeito do filho, apoiando sempre o que for preciso. Pontue as diferenças entre eles, mas ressalte que os dois são importantes, que respeitam estas diferenças e que os pais esperam que os irmãos respeitem um ao outro.
A psicoterapia pode ajudar nessa situação, trabalhando a inter-relação dos membros da família além do autoconhecimento.
A visão que os pais tem da gente sempre pesa bastante, mas não podem ser a única coisa a basear a percepção de si.
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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