Como melhorar a baixa autoestima

Sentir-se incapaz e depressivo, ter pensamentos pessimistas, buscar reconhecimento e aceitação são algumas das características de quem sofre com baixa autoestima.

14 MAR 2019 · Leitura: min.
Como melhorar a baixa autoestima

Pessoas com autoestima baixa dificilmente notam uma grande inadequação na maneira como interpretam as situações que vivenciam por estarem profundamente envolvidas com suas crenças negativas de incapacidade, falta de valor e/ou desamor.

Entretanto, por meio do desenvolvimento do autoconhecimento é possível, aos poucos, reconhecer a própria essência e aceitar o verdadeiro potencial que possui.

Esse processo de ressignificação está no sentido de se valorizar, aprendendo a se enxergar com os próprios olhos e seguir sua própria moralidade ao invés de se deixar guiar pelos olhos e moral de outras pessoas.

É impossível agradar a todos

É preciso entender que é impossível agradar a todos e aceitar que a desaprovação faz parte da vida desde sempre. Certamente você se recorda de diversas vezes em que já deixou suas necessidades de lado ou fez algo contra a sua vontade por não conseguir dizer "não", seja porque teve medo de perder algo ou alguém ou por ter achado que aquele era o seu dever.

É muito bom ajudar e se preocupar com o próximo, mas é de extrema importância não se negligenciar no meio do caminho.

Cuide de si mesmo, se agrade em diversos contextos e respeite seus próprios limites. Esses atos já serão de grande peso para ajudar a elevar sua autoestima. Somente você é capaz de saber o que é preciso para suprir suas necessidades e desejos, portanto também não dependa de outras pessoas para decidir e lidar com esses fatores. Colocar suas demandas nas mãos de alguém só irá minar sua capacidade em lidar com qualquer coisa sozinho no seu dia-a-dia.

Portanto busque realizar qualquer atividade que permita você saber mais sobre si mesmo. PNL, eneagrama, disc, terapia ou qualquer atividade que o faça olhar para dentro de si.

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Troque pensamentos pessimistas pelos otimistas

Pratique todos os dias a ação de converter pensamentos pessimistas em pensamentos otimistas. Aniquile qualquer forma de autodepreciação como, por exemplo, rótulos de "eu sou burro", "sou incompetente", "sou gorda e feia", "não consigo sozinha" e passe a incorporar pensamentos como "ficou confuso para mim, mas vou buscar uma outra forma de entender", "só vou saber se consigo sozinha ou não se eu tentar", "sou bonita independente de do meu peso". Essa prática atua como uma reprogramação neurológica onde vai parar de impor limites aos seus comportamentos perante a vida.

Aceite-se

É preciso encarar seus erros como aprendizado e não como fracasso ou punição. Aceitar-se do jeito que  você é, entendendo que cada pessoa tem sua própria configuração e é preciso trabalhar sua qualidades e seu potencial para evidenciá-los, e se lembrar deles sempre que possível.

Quando converter seus pensamentos for uma tarefa difícil, pratique uma atividade de análise de evidências: liste seus pensamentos negativos e analise quais são as evidências que apoiam esses pensamentos e os tornam reais. Em seguida busque evidências que contestam esses pensamentos e vão contra eles, como se fosse um advogado de defesa que precisa a qualquer custo criar argumentos para defender seu cliente. Lembrando que evidências dizem respeito a tudo aquilo que não dá margens para dúvidas. Ou seja, são fatos e não achismo.

Após a tarefa de evidências, liste tudo aquilo que já conquistou ao longo de sua jornada, mesmo que tenha sido conquistado de maneira difícil. Essa atividade vai ajudar você a perceber que mesmo perante as dificuldades, quando você acreditou, se esforçou e persistiu, você conseguiu obter bons resultados.

Trace seus objetivos e busque conquistá-los. Nada mudará amanhã se você não fizer nada hoje.

Por Priscila Ramalho, psicóloga inscrita no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.

Fotos: MundoPsicologos.com

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Escrito por

Priscila Ramalho Psicologia

Graduada desde 2011, é especialista em terapia cognitivo-comportamental e com formação em coaching e PNL. Atende em alta demanda transtornos de ansiedade e transtornos de humor, com projeto desenvolvido para relação alimentar e o humor. Com 6 anos de atendimento clínico, tem desenvolvido um amplo trabalho com palestras por todo o Brasil.

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Comentários 2
  • Anônimo

    Muito bom, texto incrível.

  • Ivone P. Oliveira

    Sensacional, muito bom! É isso mesmo precisamos trabalhar em prol, daqueles que necessitam de ajuda.

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