Autoestima e relações amorosas

A autoestima é responsável por aflorar a criatividade, inventividade e permite que o sujeito consiga olhar para si, orgulhar-se de seus feitos, demonstrar afeto.

27 SET 2017 · Leitura: min.
Autoestima e relações amorosas

A autoestima é responsável por aflorar a criatividade, inventividade e permite que o sujeito consiga olhar para si, orgulhar-se de seus feitos, demonstrar afetos, emoções, respeitar-se, reconhecer seus próprios talentos e defeitos, investir em novos objetivos, projetos e, empreendimentos, criar independência e autonomia. Bem como, antes de amar alguém, inevitavelmente a pessoa tem que, acima de tudo, amar-se.

Para uma relação amorosa bem-sucedida, a autoestima de ambos torna-se fator importante. E cada parceiro tem a sua parcela e responsabilidade tanto na homeostase como nas divergências da relação. A resistência em haver mudanças desequilibra, boicota a possibilidade de viver uma vida conjugal permeada de reciprocidade, autenticidade, segurança, zelo e muito amor.

A relação amorosa não pode ser unicamente uma fuga da solidão e tampouco a causa primeira de supressão de carências afetivas. Deste modo, criam-se fantasias e expectativas de que o outro irá suprir todas as lacunas de amor e afetos, mas, sabe-se que isso é impossível em uma relação.

Tornar-se um casal envolve aspectos emocionais, sociais, culturais, econômico e políticos. Implica inevitavelmente inúmeras renuncias de cada parceiro, outros ganhos enquanto dupla amorosa. No entanto, quanto mais a pessoa se encontra consigo mesma, maiores são as possibilidades de viver uma vida plena a dois.

A construção de uma vivencia a dois é recheada de significados, valores agregados, encontros e desencontros, semelhanças e diferenças, renúncias e ganhos. Diálogo aberto e compreensivo entre as partes, estabelecendo certo tipo de contrato onde fique claro o objetivo, o progresso e a finalidade deste encontro a dois, faz-se necessário e primordial na relação.

Em síntese os conflitos surgem pela palavra dúbia, falta de clareza, falta de compromisso, questões inconscientes e, autoestima fragilizada. Trabalhar essas questões em psicoterapia pode vislumbrar outros desdobramentos que não sejam relações desfeitas e/ou relações aprisionadas por cobranças e imposições.

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Escrito por

Aguida Solange Costa Hettwer

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