5 mitos sobre o poliamor

Você já ouviu falar sobre o poliamor? Saberia dizer quais são as regras básicas para um relacionamento assim? Neste artigo explicamos o conceito e 5 dos principais mitos associados ao tema.

30 AGO 2018 · Leitura: min.
5 mitos sobre o poliamor

O relacionamento amoroso que envolve mais de duas pessoa ainda é cercado de muito preconceito, e não é somente no Brasil que o poliamor é visto com ressalvas por parte de homens e mulheres. As atitudes discriminatórias não deixam de estar sustentadas pela falta de conhecimento, que acaba alimentando muitos mitos.

Neste artigo, você encontrará informações sobre o que é o poliamor, além dos 5 mitos mais comuns associados a esse tipo de relacionamento. Confira!

Falando sobre o poliamor

O ponto de partida deste tipo de relacionamento é o desejo de romper com o padrão monogâmico, aquele que é socialmente mais aceito. Quem escolhe o poliamor, mantém uma relação sentimental entre três pessoas ou mais, com o conhecimento e consentimento de todas as partes envolvidas.

É uma forma de viver a poligamia, com dinâmicas internas que são definidas pelos próprios envolvidos. Por exemplo, três pessoas que mantém um relacionamento de poliamorismo, podem optar pela polifidelidade, o que significa manter relações amorosas e sexuais somente entre os três.

Por outro lado, esse trio pode admitir que, além das relações entre eles, também haja relações individuais de cada envolvido com outras pessoas, sem que isso seja interpretado como traição.

Como em qualquer relacionamento, o segredo para que o poliamorismo funcione é que todos os envolvidos se sintam confortáveis com as condições da relação, e sintam seus desejos representados e respeitados.

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Mitos sobre o poliamor

Controvérsias à parte, a tendência ao poliamor vem se consolidando em algumas culturas. Há especialistas que defendem, inclusive, que a monogamia não é uma estrutura natural para os ser humano.

Independente de você considerar esta a fórmula idônea ou não de relacionamento, é importante respeitar. Para isso, nada melhor que compreender quais são os 5 mitos sobre o poliamor:

  1. não existe um compromisso real entre os parceiros: esse é dos mitos mais difundidos e um dos mais combatidos por aqueles que praticam o poliamor. O fato de ser um relacionamento muitas vezes mais aberto do que a monogamia seria um dos motivos para que o vínculo entre os parceiros seja mais forte do que o estabelecido na maioria dos casais monogâmicos.
  2. só pratica o poliamor quem não consegue ser feliz em casal: a busca por segundos ou terceiros companheiros não é impulsionada pela insatisfação. Quem pratica o poliamor simplesmente não vê a necessidade de compartilhar seus sentimentos e desejos apenas com uma pessoa.
  3. quem pratica o poliamor são pessoas promíscuas: mais um mito e um preconceito injustificado. Não tem qualquer relação com tara ou comportamentos inadequados. Trata-se de pessoas que decidem se relacionar de uma forma diferente do modelo estabelecido na sociedade atual. Aliás, psicólogos especializados em relacionamentos afirmam que, em muitos casos de poliamorismo, o compromisso é igual ou mais forte do que na monogamia. Como vão contra-corrente, costumam ser ainda mais companheiros.
  4. o poliamor é prejudicial para as crianças: que um menino ou uma menina cresça em um entorno amoroso e marcado pela cumplicidade é o que vai determinar um desenvolvimento adequado, independentemente de que o referencial seja um casal heterossexual, homossexual ou um relacionamento de poliamorismo.
  5. o relacionamento no poliamorismo é mais complicado e menos satisfatório: como acontece com qualquer tipo de relação, vai depender da dinâmica que os envolvidos conseguem criar. Se a comunicação é fluída, marcada pelo respeito e pela transparência, os problemas são facilmente transponíveis.

Fotos: MundoPsicologos.com

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Comentários 3
  • Daniela Simone Chiaradia Santos

    Estou em uma relação poliaferiva e gostaria de uma indicação de terapeuta especialista em poliamor. Grata.

  • Rafael Torres

    Este é um importante artigo, para nós é imprescindível que haja cada vez mais informações sobre o conhecimento introspectivo das relações socioafetivas, assim como a dualidade masculina e feminina como base de uma compreensão mais profunda da realidade humana em toda sua diversidade. Para compreender algumas questões sugiro dois livros importantes para questionar como o universo se comporta em um relação ao comportamento psicosocial. Caibalion ensinamentos de mais de 4500 anos do antigo egito kemet. E O Espirito da Intimidade Ensinamentos Ancestrais Africanos sobre Relacionamentos. Muito interessante porque explica como é na cosmovisão os Homossexuais, e fala tbm de relações poligâmicas, mas de um aspecto espiritual onde para tudo existe um ritual de união entre tribos diferentes. A relação entre o Poliamor e este dois livros se dá no autoconhecimento que promove uma compreensão mais profunda dos desejos e dos significados culturais da relação que cria formas de Amor Fraterno, muito mais amparado numa dinâmica comunitária, do que apenas um diálogo sobre sexo, ou casamento, se trata de algo muito maior do que duas pessoas, mas da interatividade cultural e afetiva entre pessoas.

  • Idenir

    Os animais, Que são tidos como irracionais também agem assim ... é uma palavra romatizada atribuida a uma forma contemporânea de promiscuidade ate mesmo de se fazer vista grossa para um adultério ou mantê lo sobre controle ...

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