Traí meu namorado ao me apaixonar por outra pessoa que conheci no trabalho, me arrependi e confessei a ele, que perdoou.
Mesmo tentando consertar o relacionamento, percebi que não o amava mais. Após alguns meses, terminei o relacionamento novamente. Hoje me relaciono com a pessoa com quem o traí.
Carrego comigo um sentimento de culpa, por não ter agido da maneira certa com meu ex-namorado.
O namorado atual, nunca soube que me envolvi com ele quando, ainda, era comprometida. O amo e sou fiel a ele.
Nunca quis ser uma mau caráter, mas ao não revelar essa história ao meu namorado atual, sinto como, o estivesse enganando. Deveria contar a ele, essa história? Ou guardar isso comigo?
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6 JUN 2023
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Olá, Paula!
Nossos desejos, nossos afetos nem sempre estão de acordo com nossa moralidade, nosso padrão ético ideal - então não se permita se sentir culpada por estar com uma pessoa e se afeiçoar por outra.
Quanto a sua questão final, contar ou não ao atual companheiro sobre o ocorrido e os sentimentos envolvidos, provavelmente você se sinta desconfortável por estar omitindo informação e o sentimento relacionada a ela: então sugiro que sim, que você conte a ele, se você busca uma relação saudável com o seu atual companheiro sua consciência pede que você compartilhe essa informação.
Fico à disposição para possível aprofundamento.
Cordialmente,
Bruno.
5 JUN 2023
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Olá, Paula!
Carregar um sentimento de culpa é natural diante de situações nas quais acreditamos que não agimos da maneira correta.
Contudo, revelar ou não essa história ao seu atual namorado é uma decisão pessoal, mas com questões éticas também envolvidas, afinal começou a se relacionar com ele ainda namorando. Essa escolha, entre falar ou não, depende de vários fatores, como a confiança existente no relacionamento, a capacidade de lidar com a verdade e as consequências que essa revelação pode ter.
É importante refletir sobre suas motivações para contar ou não contar essa história. Pergunte-se a revelação beneficiará o relacionamento atual, se será um ato de honestidade ou se pode trazer à tona questões e inseguranças desnecessárias. Considere também o impacto que essa revelação pode ter no seu parceiro.
A comunicação aberta e sincera é fundamental em um relacionamento saudável. Avalie se o peso da culpa e a necessidade de compartilhar essa história são maiores do que o recebimento das possíveis consequências. Caso decida revelar, escolha um momento adequado e esteja preparada para lidar com as emoções que podem surgir.
Se possível, busque o auxílio de um psicólogo, pois isso poderá te ajudar a lidar com esses sentimentos de culpa e tomar decisões que sejam mais coerentes com seus valores e necessidades emocionais.
Entre em contato.
Um abraço.
5 JUN 2023
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Paula...
Voce tem certeza de alguma coisa testando; como iria saber a diferença entre um e outro se não tivesse experimentado?
Por isso é o tempo do namoro... para conhecer, experimentar, dialogar, testar, reconhecer. A vida te deu a liberdade, estás no tempo de usar esta liberdade. Primeiro, precisa ser verdadeira consigo mesma e depois, ser verdadeira com o companheiro; a mesma acontece com ele.
O medo e o sentimento de culpa não é a vida que imprime; é o sistema.
É um mecanismo de controle e então, precisa saber usar no momento certo.
Pode deixar para contar quando voces estão conversando sobre suas experiências.
Se ele ficar magoado, problema dele; ele que se cure disso.
Voce cuida de si mesma e está tudo bem.
Dependendo da conduta dele já é uma demosntração se ele te respeita, se é do diálogo ou não.
3 JUN 2023
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Olá Paula! Obrigado por escrever. Depende da essência da maturação e aprendizado com essa experiência. Caso você tenha entendido que não se pode agir por impulso, por paixão, não há necessidade de falar, pois no futuro, com essa experiência, com maior maturidade, não agirá por impulso. Caso continue vivendo ações concretas por paixões, antes de ponderar seus desdobramentos e quebras das paixões com o tempo, precisará parar de namorar com outra pessoa, amadurecer no contexto de turma de colegas e conhecidos, esportes coletivos de contato, vivência de trabalho, estudos, para consolidar namoro consigo mesma, antes de querer namorar com outra pessoa.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
3 JUN 2023
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Olá Paula,
Entendo que você esteja enfrentando um dilema ético e emocional em relação ao seu relacionamento atual e ao segredo que carrega sobre o seu passado. É importante ressaltar que, como profissional, minha resposta não substitui a importância de buscar aconselhamento personalizado de um terapeuta ou psicólogo licenciado, que possa explorar mais a fundo a sua situação e oferecer suporte individualizado.
Dito isso, posso fornecer algumas orientações gerais para ajudá-lo a refletir sobre essa situação complexa:
Autoconsciência: Reflita sobre suas motivações para compartilhar ou não a traição passada com seu atual parceiro. Pergunte-se se você está buscando aliviar sua própria culpa ou se acredita que compartilhar essa informação é necessário para construir um relacionamento baseado em confiança e transparência.
Consequências potenciais: Considere cuidadosamente as possíveis consequências de revelar essa informação. Pense no impacto que isso pode ter no seu relacionamento atual, incluindo a confiança, a segurança emocional e a estabilidade do vínculo que vocês compartilham.
Comunicação aberta: Se você optar por compartilhar a traição passada, esteja preparado para uma reação emocional por parte do seu parceiro. Garanta que você esteja disposto a ouvir suas preocupações e dúvidas, e esteja preparado para dar apoio e espaço para ele expressar suas emoções.
Reflexão pessoal: Independentemente de sua decisão, é fundamental refletir sobre suas ações passadas, compreender o que as motivou e aprender com elas. Isso pode incluir explorar a dinâmica do relacionamento anterior, suas próprias necessidades e valores, e como isso afeta suas escolhas no presente.
Lembrando que, devido à complexidade do seu dilema, buscar orientação e apoio profissional específico pode ser valioso para você. Um terapeuta ou psicólogo poderá fornecer um ambiente seguro para explorar essas questões mais profundamente e auxiliá-lo na tomada de decisões e no processo de autocuidado emocional.