Sou casada mas me sinto atraída por outro homem

Feita por >Juliana · 7 jun 2023 Abordagem psicológica

Sou casada há 8 anos e tenho 34 anos de idade. Namorei o meu marido por uns 4 anos antes do casamento e ele foi a primeira pessoa com que tive relação sexual. Sempre nos demos muito bem mas, com o passar do tempo, a nossa relação deu uma esfriada natural.

Depois de uns anos na empresa, acabei fazendo amizade com um homem do trabalho e criamos uma certa intimidade. Acabei contando que o meu marido era a única pessoa com quem eu havia tido relação mas as nossas conversas sempre eram em tom de amizade. Como ele também era mais reservado, eu me sentia mais à vontade para falar certas coisas e aos poucos, acabei me sentindo atraída.

Por fraqueza minha, acabei me envolvendo emocionalmente com ele e começamos a ter um caso. De vez em quando marcávamos da sairmos separados do serviço e nos encontrávamos de nos encontrar e almoçar em um local um pouco mais distante, onde fosse mais difícil de algum conhecido nos ver.

Certo dia, nos abraçamos no carro dele e quando senti ele beijar o meu pescoço, me senti mais envolvida, ele começou a alisar as minhas pernas e, no final, acabou colocando as mãos por dentro da minha calça e começou a me masturbar. A sensação de outro homem me tocando mexeu comigo a ponto de passar a sentir a necessidade de estar com ele mais vezes. Após isso, as coisas foram saindo de controle a ponto de marcarmos para ir ao motel após o trabalho.

Embora eu continue amando o meu marido, a atração pelo meu amigo passou a ser mais forte e o sexo com ele era sempre mais intenso, descobri novas coisas e me sentia como uma adolescente novamente.

Com o meu marido o sexo sempre foi com mais carinho e com muito respeito, mas com esse amigo que fiz sexo oral em um homem pela primeira vez, me puxava pelo quadril e pelos cabelos e chegou a me dar até alguns tapas sem que me machucasse. Essa experiência me fez descobrir um outro lado como mulher e, mesmo eu sentindo culpada por tudo isso, passei a ter uma dependência de ter esse sexo um pouco mais selvagem de vez em quando.

Eu vejo que cada vez mais eu estou entrando em um caminho sem volta e tento sair dessa rotina, mas quando eu fico um tempo a mais sem encontrar esse amigo, acaba sendo mais intenso quando nos envolvemos novamente.

Há alguns meses ele se aproveitou que eu estava muito excitada e disse que queria tentar um sexo anal em mim. Eu fiquei assustada e disse que não, ele disse que usaria um gel para não me machucar e que faria com bastante cuidado. Eu senti bastante dor mas acabei cedendo ao pedido dele. Com o tempo, eu passei a me sentir mais à vontade e hoje eu percebo que sinto falta quando não acontece em nossos encontros.

Eu não sei o que fazer e já tentei dar uma apimentada na relação com o meu marido para me libertar dessa situação, mas quando eu fico em uma posição mais sexy eu vejo que o meu marido não tenta outras coisas comigo, enquanto o meu amigo conhece cada pedaço do meu corpo, parece sentir um tesão descomunal em mim, usa e abusa de mim de todas as formas.

Eu não quero perder o meu marido mas, ao mesmo tempo, não sei como sair dessa situação. Embora, racionalmente, eu saiba o que é certo para minha vida, o meu corpo acaba fazendo de diferente e eu me entrego a outro homem.

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A melhor resposta 8 JUN 2023

Oi Juliana
Voce apenas descobriu coisas diferentes com o outro homem.
Agora só falta ter esta liberdade e ousadia com o seu marido.
E com muito mais liberdade pode descobrir novidades com o seu marido.
Quando estiver satisfeita, acaba o interesse do amigo, mas teu marido precisa te surpreender.
Tudo podes entre 4 paredes.
Exercite com ele o que aprendeu; vença o medo e a vergonha.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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8 JUN 2023

Olá Juliana! Obrigado por escrever. É preciso muita sabedoria, precaução e dados mais amplos, para que se construa, junto com você, encaminhamentos que sejam éticos e ao mesmo tempo, construtivos. Pelo descrito você começou com seu marido aos vinte e dois anos, viveu a primeira experiência sexual com ele. Naturalmente as pessoas experimentam, por volta dos vinte anos experiências de amadurecimento, de busca de parâmetros para a vida. Pelo relatado, naquela época você não pode amadurecer parâmetros. De outro lado acontece que relacionamentos meio proibidos, implicam em explicações, tolerâncias e saudades decorrentes da própria necessidade de, em partes esconder, portanto, não viver a plenitude. Fica no imaginário, o potencial desdobramento da vivência plena e aberta a todos. Isso não costuma combinar com a efetivação prática.
Será preciso amadurecimento de reflexão e precaução.
Relacionamentos, depois de um tempo, geralmente desgastam. A vida a dois, com estabilidade e continuidade exige muito diálogo, ajustes, inovações. A falta de estabilidade gera incertezas, medos, pouco aprofundamento. Cada escolha cobra seu preço.
Será enriquecedor você amadurecer direções, com a assessoria científica de um de nós, psicólogos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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