Eu não consigo superar o que aconteceu com Marília Mendonça, tento conversar com as pessoas mas ninguém mim entende, muitas das vezes as pessoas fala "isso é besteira sua" "seu pai morreu seu tio morreu e você não ficou assim" eu não sei mas o que fazer, eu nunca vir ela pessoalmente nunca fui no show dela, mas eu sempre fui muito fã e depois que ela morreu eu fiquei mas fã ainda, as vezes vem a lembrança dela e dar uma vontade de chorar e as vezes eu choro eu só queria que alguém mim explicasse por que eu tô sentindo isso
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30 MAI 2023
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá, obrigado por compartilhar sua experiência. O luto é um processo muito pessoal de cada um, cada pessoa tem sua forma de sentir e elaborar. Quando atendemos pacientes com demandas de luto buscamos investigar o sentido que aquela experiência tem para aquele paciente, investigamos esse sentido e os sentimentos associados, pensamentos, sonhos, atitudes. Falar sobre com pessoas que conseguem acolher sua demanda ajuda também. Além disso é importante permitir a expressão desses sentimentos, ou seja, externar o que você está sentindo. Infelizmente não seria ético nem prudente te indicar as tarefas que passamos para pacientes enlutados porque eu não conheço seu caso, não sei o quanto isso pode te desorganizar psiquicamente por mexer em sentimentos negativos intensos. Então levando em consideração que o falecimento da Marília Mendonça tem em torno de dois anos e você ainda sofre assim eu sugiro que busque um psicólogo para trabalhar esses sentimentos.
Olá.
Sinta-se acolhida e saiba que você está vivendo um processo que na psicologia chamamos de "luto não reconhecido", ou seja, um luto real mas que não é validado a amparado pela sociedade. Mesmo que a cantora Marília Mendonça não fosse de sua família ou amiga próxima, sua admiração por ela, gerou um laço afetivo forte , então seu sofrimento se deve a isso.
Você tem um amor de fã e esse sentimento é especial e significativo.
Recomendo que busque um profissional capacitado para trabalhar essa perda em sua vida e para conseguir encontrar caminhos pra ressignificar essa dor.
Um grande abraço!
Oie Galega
Eu me chamo Amanda, sou psicóloga, após passar por 3 processos de luto, eu entendi meu propósito nesse mundo e desde então me proponho a fazer ele, que é trabalhar somente com enlutados, com pessoas que já passaram ou estão passando por um processo de luto.
Sinto muito pela a dor que a morte da Marília Mendonça causou a você! Se sinta abraçada.
Mesmo não conhecendo a pessoa pessoalmente, você era fã dela então possuía uma vinculação emocional com a mesma e pelo o fato dela não estar mais aqui isso de certa forma, foi quebrado. O luto é uma reação natural a uma perda, que é o que você está vivendo.
Se para você é importante, então não é besteira. Respeite o que está sentido. Vale destacar que você já passou por outras perdas ao longo da vida, pode ser que o acúmulo delas e o não cuidado ao seu processo, fez com o que essa perda da Marília Mendonça despertasse dentro de você todas as questões de perdas e os processos de lutos vividos ou não.
Enfim, é importante analisar toda a situação para entender melhor o que de fato, está acontecendo, porém seu corpo está te avisando que você precisa de ajuda nesse momento e eu acredito que um profissional qualificado pode te fornecer isso.
São muitas questões para lidar no luto, ter ajuda de um profissional qualificado pode te ajudar a passar por caminhada. Lembre-se de uma coisa, a dor quando compartilhada pode ser menos dolorosa.
Se tiver feito sentido, um pouco do que eu falei aqui, estou à disposição, para poder te ajudar.
Um grande abraço!
Amanda Viana – Psicóloga – CRP 01/20776
Despertasse Psicologia
Olá, Galega!
A morte da Marília Mendonça comoveu muitas pessoas país a fora é compreensível que esteja tendo dificuldades em superar esse acontecimento.
Isso porque a morte de um ídolo ou figura pública que admiramos pode afetar emocionalmente, mesmo que não tenhamos tido um contato pessoal com essa pessoa. Nossos sentimentos em relação a essas figuras podem estar relacionados a projeções, identificações e vínculos emocionais que estabelecemos com elas. No caso da Marília, você mencionou que era fã dela e continuou a admirá-la mesmo após sua morte.
Nesses casos, é importante considerar que a experiência de perda e luto não se limita apenas à relação interpessoal direta, afinal você não tinha nenhum contato direto e nunca teve, como disse, mas o luto também pode refletir aspectos de nossa própria vida e emoções internas. A perda de um ídolo pode trazer à tona questões pessoais, como a fragilidade da vida, a finitude e a importância de aproveitar cada momento. Além disso, a música e a arte em geral têm o poder de tocar profundamente nossas emoções, e a perda de um artista talentoso pode gerar uma sensação de vazio e tristeza.
É compreensível que você esteja enfrentando dificuldades para lidar com esses sentimentos e que as pessoas ao seu redor possam não entender completamente a intensidade de sua reação. Cada pessoa lida com a perda de maneira única, e é importante respeitar e validar suas emoções, independentemente da compreensão dos outros.
Explorar esses sentimentos em um ambiente terapêutico pode ser benéfico. A psicanálise oferece um espaço para refletir sobre suas emoções, compreender as motivações inconscientes por trás delas e buscar significado pessoal. Pode ser útil investigar como a identificação com Marília Mendonça, sua música ou sua história de vida ressoam em sua própria experiência.
Além disso, compartilhar seus sentimentos com outras pessoas que também foram afetadas pela perda da cantora pode oferecer um senso de comunidade e compreensão mútua. Participar de grupos de apoio ou conversar com outras pessoas que compartilham sua admiração por ela pode proporcionar um espaço de acolhimento e validação emocional.
Lembre-se de que o processo de luto é individual e não segue um cronograma predefinido. Permita-se sentir suas emoções, busque apoio quando necessário e esteja aberto para explorar as razões subjacentes a esses sentimentos com a ajuda de um psicólogo.
Estou à disposição.
Um abraço!
Boa tarde Galega, o trauma também ocorre de forma virtual não é necessário a pessoa vivenciar pessoalmente para se traumatizar.
Pelo seu relato, você acabou se traumatizando mesmo não a conhecendo pessoalmente. Outra informação importante é que traumas recentes reabrem traumas antigos ligados ao mesmo tema.
Nesse caso procure ajuda de um profissional que seja especialista em traumas, principalmente em traumas por luto.
Espero que eu possa ter te ajudado a esclarecer um pouco mais sobre o assunto.
Galega
Verifique em voce os sofrimentos que voce está sofrendo e corrige em si mesma.
Voce tem vontade de chorar porque está enfrentando os mesmos problemas que ela.
Corrija em si mesma; analise-se e cure-se de suas mazelas.
Uma boa oportunidade de fazer Terapia para deixar sair o que apenas transparece pelo choro "por causa da outra".
Abraços
Olá Galega! Obrigado por escrever. Certamente poderemos te ajudar a construir resposta, entendimento para o que você está vivenciando. Isso demandará tua dedicação, tempo, abertura mental. Esse tipo de luto acontece no plano da idolatria. A idolatria envolve a desumanização das pessoas, que é mais fácil com mortos, porque não há possibilidade de provas e contraprovas.
Você precisa da nossa ajuda para amadurecer, ficar melhor consigo mesma, elaborar essa perda, que está deslocada da realidade mais próxima para alguém falecido e inacessível.
Vamos desvendar?
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
