Conheci um rapaz tive breve relacionamento com ele descobri que ele tinha problemas com droga e decidi me afastar por pena acompanhei tratamento familia dele foi morar em outro estado ele tentou suicídio 3 vezes consegui salvar internei 7 vezes custiei tratamentos e despesas mas não consigo mais aguentar ele é uma criança infantil não faz nada sozinho higiene pessoal decisões responsabilidades da vida nada se eu não acolher vira morador de rua ele não reage aceita tudo e se ajudo me pressiona para ter relação isso está me matando não quero mais viver isso mas sinto pena de deixar na rua sem rumo ele qndo não usa drogas estuda trabalha tem uma barbearia e eu eu não sou mais ninguém larguei faculdade fechei meu Studio de fotografia não saio mais de casa vivi os horrores das agressões roubos e surtos dele drogado eu quero mimha vida de volta não sei que faço acompanhei em tudo médicos psiquiatria psicologia espiritualidade medicações ele fica tempo e daqui a pouco tudo de novo só quero sair disso sem me sentir culpada
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15 MAI 2023
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Maria,
Que bom que chegou até aqui!
Sinta-se confirmada em suas sensações, imagino como deva ser avassalador vivenciar essa realidade.
Entretanto, acredito que seja importante olhar para si em meio a tudo isso: a dependência de substâncias, que você descreve como realidade desse namorado, é uma doença que requer passos e cuidados assertivos, realmente. Mas, independente disso, o que você faz ai no meio? O que te faz se manter nessa relação, sentir tão responsável assim pelo outro? Sua própria história de vida traz características de "salvadora"?
Uma reflexão pertinente é a de que ninguém pode fazer nada pelo outro. Cada um pode seguir seu próprio caminho. Por mais que se preocupe ou ame, somente seu namorado é quem pode escolher e seguir um outro caminho. Sinto muito, não há o que você possa fazer por ele nesse sentido.
O questionamento que julgo pertinente a ti é: Até quando, até onde você vai chegar para voltar-se a si e cuidar de si mesma? Ao que parece por seu relato, estás a "se afundar" enquanto tenta salvar alguém que faz suas próprias escolhas.
O que muitas vezes acontece é que dificilmente somos ensinados a manejar ou lidar com aquilo que sentimos, não desenvolvemos grandes recursos de enfrentamento ou não somos preparados para tal realidade. Superar e reorganizar com qualidade e saúde as ideias, ações e relações do dia a dia, os desafios, os encerramentos, os enfrentamentos da vida.
Já pensou em fazerem terapia? O processo de autoconhecimento pode ajudar muito com isso! Terapia com psicóloga é para além de distúrbios mentais, precisamos transcender isso! Psicoterapia é desenvolvimento pessoal de habilidades e recursos internos, amadurecimento e desenvolvimento das relações, ampliar de consciência, é fortalecimento de autoestima! Isso pode ajudar muito a entender o que acontece, desenvolver habilidades de reorganização e planejamento, aceitação diante o que não está sob seu controle mudar e empoderamento frente ao que pode sim ser ajustado com funcionalidade e saúde. Um acompanhamento profissional pode facilitar sua comunicação, abrir espaço para o enfrentamento e entendimento, te ajudar muito com isso que sente.
Espero ter te ajudado!
Caso queira começar terapia, contratar um profissional para te ajudar com tudo isso, Conte comigo..
Psicóloga Chris
Olá Maria, sinto muito por tudo isso que você teve que passar. Dependência química é um dos quadros mais complexos e exaustivos em saúde mental, principalmente para a família que lida com isso diariamente. É uma carga emocional muito grande. Mas você falou que ele é seu namorado, você ainda o ama? O que te segura nesse relacionamento? Maria, você não é responsável pela vida dele, é responsável pela sua. Pelo seu relato ficou evidente que várias intervenções terapêuticas foram feitas e a situação parece não evoluir. Mesmo com o tratamento, alguns pacientes não conseguem sair da dependência, muitas vezes tem outros transtornos mentais associados que também dificultam o processo, como por exemplo transtorno bipolar. Todavia não depende de você a melhora dele. Talvez seja o momento de parar, avaliar a sua vida. Você fez sacrifícios e abdicou de várias coisas, mas e agora, o que você deseja fazer? Não tem uma resposta simples para essa situação. Recomendo que você faça terapia, para lidar com toda essa carga emocional e a terapia também pode te ajudar a decidir sobre o que fazer em seguida. Espero que de tudo certo para você.
Olá Maria,
Primeiramente, sinto muito por essa situação. Sei que não é uma escolha fácil, mas é importante que você entenda que: 1° não tem como alguém ajudar outra pessoa se ela, primeiramente, não olhar para si mesma com a mesma preocupação.
2° O sentimento de impotência vem porque, infelizmente, uma pessoa nessas condições não permanece assim por falta de vontade. A relação com as drogas é mais profunda e delicada do que isso, essa pessoa com certeza precisa de auxílio e apoio. Mas isso não significa que você precisa fazer tudo que ela te solicita. As vezes ele mesmo não sabe o que quer ou por que quer e viver em função disso pode te afundar ainda mais.
É importante que você possa, agora, tirar esse tempo para cuidar de sua própria saúde. Isso não é de forma alguma uma atitude egoísta, muito pelo contrário! Quem cuida precisa também de cuidado e acredito que você já entendeu que é hora de você se priorizar neste momento.
Caso queira explicar melhor sua situação, procurar novas saídas e, o mais importante, cuidar de sua saúde mental, sugiro que me marque uma sessão.
Olá, Maria!
É compreensível que você se sinta exausta e sobrecarregada por ter que lidar com a dependência de drogas do seu ex-parceiro. É importante reconhecer que a situação que você se encontra é insustentável e está afetando negativamente sua vida.
É natural se sentir culpada por querer se afastar, especialmente quando você se importa com a pessoa e a ajudou em momentos difíceis. No entanto, é importante entender que você não é responsável pela vida dele e que ele precisa aprender a ser autossuficiente e responsável por si mesmo.
É possível que, ao continuar a ajudá-lo incondicionalmente, você esteja o impedindo de enfrentar as consequências de suas escolhas e de assumir a responsabilidade por sua vida. É preciso reconhecer que você tem o direito de estabelecer limites saudáveis e de cuidar da sua própria vida e bem-estar.
Nesse sentido, é importante buscar ajuda profissional para lidar com essa situação. Você pode procurar por terapia individual para ajudá-la a lidar com suas emoções e encontrar maneiras de estabelecer limites saudáveis. Também pode ser útil procurar apoio de grupos de familiares e amigos de pessoas com dependência química para compartilhar experiências e obter orientações.
Além disso, é importante que seu ex-parceiro receba ajuda especializada para tratar sua dependência química e desenvolver habilidades de autossuficiência. Você pode incentivar ele a buscar tratamento, mas é importante lembrar que a escolha de fazer o tratamento é dele.
Se ele não estiver disposto a buscar ajuda, você pode precisar se afastar para proteger sua própria saúde e bem-estar.
Lembre-se de que você não é responsável pela vida dele e que é importante cuidar de si mesma. Busque ajuda para lidar com a situação e estabeleça limites saudáveis para proteger sua própria saúde mental e emocional.
Nesse momento, talvez não somente ele esteja precisando de ajuda para lidar a sair das drogas etc., mas você também esteja precisando, pois se encontra em uma situação que está te prejudicando. Precisa cuidar de ti em primeiro lugar, antes de pensar em ajudar qualquer outra pessoa, pois não tem como ajudar ninguém se não consegues ajudar a si mesma.
Espero que tenha ajudado de alguma forma.
Estou à disposição.
Um abraço!
Maria...
O problema não é ele... nada pode fazer por ele! Ele muda se ele quiser.
O problema é voce; voce decidiu bagunçar a sua vida se comparando a ele.
Voce precisa resolver o seu problema de dependência, de carência, de sentimento de culpa, teus traumas.
Voce precisa se tornar uma pessoa de valor e não se igualar passando a régua num nível muito baixo de vida.
Ele tem os problemas dele e precisa se curar... é de responsabilidade dele e não tua.
E se tiver que ser morador de rua, ele escolhe como quer viver...
Por que voce escolhe este tipo de vida para você? Isto te realiza?
Se não te realiza porque julga que ser morador de rua seja pior que a sua vida? Se ele escolhe isso, ele é responsável por ele mesmo.
Ele tem profissão, sabe trabalhar e pode muito bem usar a inteligência dele para superar as dificuldades.
Ele está apenas te usando, te escravisando aos caprichos dele.
Não se espante com as ameças de se matar... diga pra ele que ele é dono da vida dele, pode até se tirar a vida, mas de nada iria adiantar, pois teria que voltar novamente e refazer todo o percurso novamente.
Se vida lhe deu estes desafios é porque ele tem a capacidade de resolvê-los; ele que pare de ser chantagista e trate de se curar.
Voce deve se retirar da vida dele, não por despreso, descaso... mas porque por amor a ti mesma e também por amor a ele. Se ele te quer, ele que se esforce a ser melhor na vida; voce não quer um drogado, um que descuida da sua saúde, da sua higiene. Voce o quer, masse ele qualificar a sua vida.
Olá Maria! Obrigado por escrever. Pelo quadro que você descreveu, há algo em você que precisaremos olhar com mais critério, mais cuidado. Pessoas com esse grau de comprometimento com drogas, com você descreveu, não são adequadas de serem cuidadas por namoradas. Dão extremo trabalho, exigindo força tarefa de vários membros da família de origem, não de uma namorada. Breves relacionamentos não podem implicar compromisso tão difícil e profundo com uma pessoa de pouca vinculação.
Você envolveu-se com essa quadro altamente inadequado para sua condição porque há algo em você que precisa ser explicado.
Qual será tua idade? Quais eram as metas antes de conhecê-lo? Quais são suas carências?
Estaremos a disposição para te ajudar. Retome a dinâmica anterior de tua vida.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
