Desde pequena, meus pais sempre comentaram que eu nunca fui de abraçar ou falar palavras de afeto, muito menos qualquer tipo de contato físico. Hoje em dia, isso não mudou muito, ainda sou meio reservada com eles e evito qualquer tipo de demonstração deles ou minha, não consigo falar que amo eles ou abraçar, não só eles, mas parte da minha família também. Porém, eu tenho uma grande facilidade em falar isso para meu namorado, e tenho muita carência física por amigos, sou uma pessoa que demonstra muito com toque físico que gosto da pessoa, dando abraços ou até mesmo apenas tocando nela.
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25 MAI 2024
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Oi Laís
Provavelmente sejam conflitos, traumas que vivenciou desde a tua gestação e na infância, anteriores aos 4/5 anos.
Foi a forma como a tua mente encontrou para superar os desafios que encontrou, nessa primeira fase da tua vida.
Só um processo de Psicoterapia para descobrir e resolver isso.
Abraços
21 MAI 2024
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Olá Laís!
Seu relato indica que não há uma dificuldade generalizada em expressar sentimentos, mas sim uma dificuldade de expressar tais sentimentos quando o outro é um familiar. Portanto, para compreender o motivo dessa dificuldade, seria importante avaliar essas relações, as experiências que você teve ao longo da sua vida com sua família e o significado disso na sua vida.
Também, a forma que você compreende a situação, a ideia de abraçar ou expressar sentimentos por um familiar irá influenciar na forma como você se sente e age diante disso. Portanto, promover o autoconhecimento e identificar quais pensamentos surgem em sua mente diante de situações como essas é um fator e um passo importante para compreender os motivos para tal dificuldade.
Essa jornada de autoconhecimento e descobertas é única, rica e cheia de possibilidades. Fico à disposição para participar e contribuir nesse caminho.
21 MAI 2024
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Bom dia, Laís! Obrigado pela pergunta. Família é muito próximo, mistura-se o eu e o nós, nas trocas familiares, levando as pessoas a suporem certa mistura entre o "eu" e o "nós" da proximidade familiar. Com a autoconfiança baixa, com a confiança no que herdou e se acostumou historicamente nas convivências familiares, a pessoa vivencia emoções de evitação das expressões calorosas nesse ambiente. É ambiente muito próximo, muito intenso, transpassado por lembranças e vivências, de tal forme que gera medo, insegurança, algumas vezes, sensação de não estar à vontade, até de falsidade de expressão.
Será preciso amadurecer melhor entendimento da identidade pessoal e da identidade da família.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.