A melhor resposta
14 AGO 2024
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Olá, @moana, primeiramente gostaria de te agradecer pela oportunidade de te ajudar.
@moana, a vontade que você sente de morrer não é da morte sua, mas sim morrer o que tanto vem te cansando, você é muito jovem, tem muita vida para viver, muita coisa a realizar, experienciar, conhecer, sentir, conhecer, sua vontade de viver pulsa intensamente, especialmente devido a maternidade, por ter esse ser tão especial contigo; já a maternidade solo, com essa carga alta de trabalho, de fato exaure você, como desgastaria qualquer outra pessoa; o pai do seu filho, por mais irresponsável e imaturo que possa se apresentar precisa estar presente na vida dele, ele também é responsável pelo menino, tanto quanto você, e no mais, amadurecimento, senso de compromisso e responsabilidade são qualidades que são trabalhadas e desenvolvidas na vida, por mais inseguro e reticente que ele se sinta, ele precisa ser convocado para partilhar contigo do cuidado, atenção e carinho com a criança, filho que é de vocês, vocês dois; é compreensível sua hesitação e receio de deixar mais o garoto aos cuidados dele, em linhas gerais nossa sociedade é pautada por uma cultura machista e sexista, na qual o pai é colocado e enxergado exclusivamente como provedor material, contudo essa mentalidade padrão é uma falácia que vem sabotando e precarizando famílias geração após geração, ele, o pai tem também compromisso com o cuidado e carinho ao filho de vocês, se você @moana, está com só 21 anos e ainda assim com senso de responsabilidade para com seu filho, o que impede de o pai dele também se fazer presente se não o medo? @moana, chame ele para conversar, explicite seu mal-estar, e com a maturidade que você sim já possui, seu relato evidencia isso, convoque o pai do menino para se fazer presente, o que consequentemente retirará bastante esse peso que tanto vem te cansando. Por mais que a atual situação esteja desfavorável, @moana, saiba que este é um momento da sua vida, um momento que tem sim solução e é passageiro, você é sim mãe, mas não só mãe, é também uma vida, uma vida com uma riqueza imensurável de potencias e realizações.
Um cordial abraço,
Bruno Souza Marques - CRP 05/62038