Ultimamente tenho tido muitas farpas e desavenças com ele. Desde que passou já uns meses que moramos juntos, a mãe dele briga com e ele passa essa frustração pra toda pra mim. Sempre que vou falar das minhas frustrações ou gatilhos emocionais, ele fala que é brincadeira e que eu que sempre vou sofrer na vida por não aceitar isso. Bem eu não quero me moldar, se me magoa, eu tenho o direito de não gostar. Ele tem um problema de que falo algo pra ele várias vezes que está me incomodando em relação a mãe dele sempre se incomodar de eu usar roupas curtas, por exemplo, e ele não faz nada, não comenta nada, mas evito até de passar por ela ao máximo de roupa curta com medo já do que ela vá comentar, passei a vida toda com meus pais enchendo com isso. Pode parecer até bobo, mas me sinto oprimida a todo momento, não escutada, invisível, as pessoas nunca querem saber de fato de que forma eu irei sentir naquela situação, só o bem estar delas que tenho que ouvir se incomodando com algo de mim.
Toda discussão, meu namorado está SEMPRE na defensiva comigo, me rótula de preguiçosa, de chata e acabou por ali. Ele nunca pensa, fora da ótica, da perspectiva única dele. É isso é muito cansativo, sinto que sou inimiga dele todo o constante. Minha sogra foi me dar um remédio e ele “toma desregulado que nem tua vida” (esse é o tipo de brincadeira dele) e fora várias questões emocionais e físicas que estou tendo na minha vida.
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3 JUN 2022
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Milena, tudo bem?
Realmente o mais assertivo no seu caso é um acompanhamento com um Psicólogo/Psicoterapeuta. Ficar exposta a um ambiente altamente aversivo sem possibilidade de alívio é amedrontador e isso pode refletir diretamente na sua saúde mental, principalmente falta da validação e negligência de suas emoções como também, expressar tristeza e continuar com a omissão ou ataques é uma forma de violência. É necessário refletir sobre dependência emocional e também, sobre relações baseadas em respeito e Responsabilidade Emocional “Mútua”! Saber que, em um relacionamento são a junção de duas culturas, aquelas que são suas e a do seu parceiro. No que concerne, desentendimentos são realidades de divergência cultural do casal, porém ao qual deve haver respeito de ambos para chegar a uma solução comum; todavia, desrespeito, envolve uma diminuição assertiva de suas emoções e até de afeto do casal, o que pode evidenciar a necessidade de uma ajuda profissional para elucidar esse contexto.
Att. Psicólogo/ Psicoterapeuta Paulo Victor Rodrigues.
Olha se você já procurou conversa com ele, mesma assim ele não te escuta, você acha que ele está te valorizado da forma como você deveria ser ? Essa relação tá te fazendo bem? Faz sentindo continuar nessa relação?. O que importa não é o que outro pensa sobre suas roupas ou seu modo de ser, a opinião que importa é a sua. E se isso te faz bem, isso que importa. Procure avaliar se você está vivendo para agradar ou está vivendo para você. Quando vivemos em cima das expectativas dos outros, não estamos sendo verdadeiro conosco mesmos. Precisando de atendimento estou a disposição!
Oi, Milena! Entendo sua frustração e incômodo. Você disse que seu namorado não se coloca em relação aos comentários da sua sogra sobre suas roupas, e acredito que ele poderia sim te apoiar nesse sentido, mas e sobre você? Você estabelece limites com a sua sogra? Que tal dizer para ela que não gosta que opinem sobre suas roupas? Quando não estabelecemos limites, a tendência dos outros é justamente ultrapassar.
Não deveríamos nos sentir como inimigas do nosso parceiro. Se você já falou com ele de forma séria sobre as coisas que não gosta e ele não deu importância, resta pensar o que você está fazendo nesse relacionamento.
Vocês podem procurar terapia de casal para ajudar a aprimorar a relação caso haja interesse de ambas as partes na mudança, ou você pode fazer terapia individual para aprender a colocar limites e pôr fim aquilo que não soma, só subtrai sua energia.
Estou aqui caso deseje ajuda, só entrar em contato.
Oi Milena,
Temos pelo menos dois nascimentos, nesta existência: o nascimento físico, quando saímos do útero materno e o nascimento psicológico onde cada um terá que cortar o cordão umbilical com a sua mãe. O nascimento psicológico permite que se independise da mãe, do pai, da família e possibilita iniciar ser dono da sua vida. É quando luta para suprir suas carências, cura as suas dependências (afetiva, financeira, emocional...)
Qual dessas conquistas você está presa?
Qual destas conquistas seu namorado está preso?
O que falta cada um realizar?
Você ou ele ou ambos estão conscientes do ainda precisam alcançar?
O ele ter este comportamento não é o problema, mas vocês precisam aprimorar o diálogo, sem julgamentos, sem juízo de valor... para crescer, para criar consciência.
Namoro é o tempo justamente de poderem falar, porém quando você encontra resistência e ele não entra nesta conversa nunca e foge... é o momento de você escolher o que você quer para si nesta vida... que tipo de companheiro quer? Que tipo de parceiro quer? Que tipo de homem quer?
Valorize-se, seja exigente sim e livre-se de quem quer apenas usar a mulher para seus desejos, mas não se importa do que está provocando nela. Livre-se de homens, de pretendentes malas (que você tem que carregar), bananas (sem noção, não tomam iniciativas) e “filhinhos da mamãe” (os que ainda usam fraldas e não cortaram o cordão umbilical com a sua mãe, que dão atenção à mãe em vez de você. Assim estará garantindo a escolha ideal para si mesma.
E não tenha medo de ficar só porque o medo de ficar só te faz escolher qualquer um.... será de tua própria condenação.
Sua vida é sua vida: seja dona dela; oriente-se por ti mesma. Se os resultados não forem bons, podes sempre ter outras escolhas. Você tem a liberdade e o livre arbítrio para te conduzir; não precisa da opinião dos outros.
Abraços
B noite. Essa é uma fase de um relacionamento. Enquanto não se conhece um ao outro é normal haverem divergências de opinião.
Vc precisa ver o quanto vc gosta e quanto pode suportar. Quando passar do seu limite sinalize.
Se possível faça terapia.
Sou Monica psicóloga
Olá Milena.
Vocês moram com a mãe do seu namorado? Se moram fica mais difícil para o seu namorado tomar partido pois parece que ela é controladora. Pessoas controladoras têm dificuldade de respeitar os limites dos filhos. O diálogo sincero e franco sempre é a melhor solução. Você poderia conversar com ela, com muito respeito em separado sobre essa questão da roupa. Mas à princípio se o seu namorado está morando com você é porque está interessado em manter a relação, ou já esteve. O namoro serve exatamente para observarem as afinidades que têm. O bom relacionamento familiar e afetivo com a família e amigos são importantes e fazem parte dos pilares da vida assim como o investimento em estudos, profissão, lazer, espiritual, equilíbrio financeiro entre outros pontos que interferem para o sucesso na relação amorosa e sexual. Faça terapia de casal para uma avaliação mais completa dessa questão e para que desenvolva habilidades necessárias para uma comunicação mais positiva e efetiva com o seu namorado. Fico à disposição.
Maria Nair de Castilho Ramlow
Psicóloga
Olá, Milena. Antes de tudo, gostaria de deixar claro que seu sentimento é válido. É possível que nos relacionemos com pessoas que pensam e encaram algumas coisas de forma diferente, por conta de suas experiências. Porém, o convívio exige um certo equilíbrio entre as personalidades. Pode ser que façam brincadeiras e piadas que você não faça, entretanto, quando você deixa claro que está triste, magoada e que não está sendo ouvida, ''brincar'' com isso passa a ser uma forma de agressão, não de carinho, pois você deveria ter seus sentimentos acolhidos, ao invés de rejeitados.
Me parece que seu namorado tem alguma resistência em se mostrar mais frágil e demonstrar sentimentos, de modo que acaba desconsiderando muitas vezes o seu lado (e por isso, talvez, essa perspectiva única dele). É possível, sim, que a relação dele com a mãe acabe determinando parte do modo como ele lida com as situações e com você.
Sobre as roupas e se moldar, creio que você já tenha autonomia para saber o que veste, já que (aparentemente) não mora mais com seus pais. Sendo assim, é interessante que levemos em consideração os códigos de vestimenta de alguns locais, mas fora disso, outras pessoas não deveriam querer determinar a altura da sua saia ou o tamanho da sua blusa.
Vejo que está bastante angustiada, mas fico feliz que estejas questionando as situações e refletindo sobre seus sentimentos, a busca por ajuda é sinal de saúde, não se restrinja por conta de quem não quer ver você melhor. Um abraço.
Você percebe alguma semelhança em como a mãe dele trata ele com como ele trata você? Se sim, parte da resposta pode ser encontrada aí.
As habilidades que ele tem, bem como as que faltam, em grande pare, naturalmente, tem origem na família, que é o primeiro meio de sociabilização. Sabendo disso, como adulto, é muito importante que ele reflita sobre o assunto a fim de desenvolver novas habilidades que possibilitem uma melhor interação entre vocês e com as outras pessoas do convívio dele.
A terapia seria muito adequado para ambos: ele, devido ao emaranhamento familiar e as crenças disfuncionais que traz disso, e você, inicialmente, poderia ser interessante iniciar refletindo o porquê se submete a tal situação pois, mesmo gostando da pessoa, é importante ter a habilidade de estabelecer limites que permitam manter sua saúde mental e bem estar.
Olá Milena! Obrigado por escrever. Tua sogra e teus pais falarem da tua roupa como curta, pode ser fato a se pensar. Qual será a tua idade? Quanto tempo faz que namora? Se foram morar juntos, faz alguns meses, isso envolve aproximação para melhor conhecimento. Morar juntos, deveria envolver maior convicção para não implicar possível dificuldade para separação. Namoro é experiência de maior aproximação, de melhor conhecimento, que muitas vezes mostra aspectos, antes não conhecidos. Por essa razão, é esperado que a maior parte dos namoros terminem. Dá a impressão de que a mãe dele mora próximo, senão junto. Essa fato pode ser dificultador para delimitar a autonomia e desenvolvimento da independência e maturidade de vocês.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue estão vigentes. A maior parte dos políticos são falsos, a imensa maior parte dos ditos: "líderes religiosos" querem é dinheiro, são falsos. São atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção! Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Volte a usar máscara; a dengue está aumentando, embora disfarçada pelos sintomas mais leves, devido a vacina. Evite aglomerações e elimine os criadouros de mosquitos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
