Boa tarde, tudo bem? Tenho uma conhecida que sempre que ela tem a oportunidade para falar ( reuniões, treinamentos, conversas durante o almoço e outras conversas informais ) ela fala no filho, Sempre!!! Ela aplica ele a todos os assuntos, Todos!!! Certa vez, em 20 minutos ela citou o filho 11 vezes ( porque agora minha mania é contar toda a vez que ela abre a boca, quantas vezes irá falar sobre o filho ). Gostaria de saber, isso é um transtorno ou eu que peguei ranço?
Agradeço a ajuda desde já, abraço.
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14 JUN 2023
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Boa noite.
Não necessariamente. Muitas vezes abordamos assuntos do qual estamos inseridos. Se temos um repertório limitado e empobrecidos, nos sentimos confortáveis em abordá-los. Uma pessoa que frequenta muitos museus, cinemas, futebol, viagens… Tendem expor o que seu repertório suportam. Ou se uma pessoa passa muito mais tempo do trabalho para casa, seu repertório seriam referentes ao trabalho e rotina doméstica, por exemplo. Lembrando que isto é a leitura de um recorte e não da vida ampla de uma pessoa e de forma alguma generalista.
Importante salientar que nem tudo se trata de uma patologia, muito pelo contrário.
14 JUN 2023
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Olá Polidoro! Obrigado por escrever. Há muito mais a dizer, de tua parte. Com base no escrito, tem-se a impressão de que você também fixou-se nela e na expectativa de assuntos que viessem de encontro a seus interesses. Ela vivendo focada mais no filho, você vivendo focado nas tuas expectativas, geraram esse resultado. Pelo descrito, não há obrigação de vocês conviverem tão intensamente, nem de valorizar tanto as falas dela.
Muitas vezes pais se realizam ao viver falas, expectativas, destaques (que para outros não é tudo isso), de feitos de seus filhos. Não precisa ser categorizado como transtorno.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.