O que fazer para a homofobia da minha mãe não afetar meu relacionamento?

Feita por >Blossbello · 23 nov 2020 Orientação sexual

Acabei de me assumir com palavras, mas minha mãe já sabia, ainda assim ela tava bem com o meu namoro, e de repente ela surtou comigo, não tô sabendo lidar porque eu conheço a família da minha namorada e eles me adoram, e ela não vai ter a mesma sensação porque não conhece a minha família por causa da homofobia da minha mãe, o que me deixa MUITO mal, e eu não sei o que fazer pra que isso não afete a nossa relação, acho que se meu namoro acabar pelos surtos da minha mãe, eu vou estar acabada também, ela é a pessoa que eu amo, não posso perder ela por isso.

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A melhor resposta 23 NOV 2020

B tarde. O melhor p vcs seria a terapia familiar. Onde vcs poderiam falar todo esse preconceito.
Porém cada um tem seu pensamento suas crenças. Obrigar a aceitar pode ser complicado o melhor sempre é o diálogo.
Se precisar sou Mônica psicóloga

Monica Mesquita Psicólogo em Rio de Janeiro

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24 NOV 2020

Olá Blossbello (belo, somente!) Grato por escrever. O preconceito quanto a caminhadas sexuais se dão nas simplificações rotuladas de heterossexualidade, a maior parte das pessoas e a sociedade, tem e terão ações indevidamente discriminadores. Com o tempo sua mãe se acostumará. Certamente tua mãe gosta muito de você e quer o seu bem. Pela vivência ela tem os medos e a consciência dos limitadores que a sociedade te imporá. Também, de outro lado, a família do seu namorado, apresenta vivências e entendimento de que predomina na sociedade o preconceito. O importante nesse momento, é dar tempo ao tempo, olhar para dentro de si, ver a riqueza de aspectos, possibilidades e potencialidades que você pode viver. É preciso sabedoria e calma para manter suas qualidades e possibilidades positivas no centro dessas trocas sociais e familiares. Com diplomacia e calma, as pessoas acabam se acostumando a respeitar seu jeito de viver e interagir.
Espero ter ajudado. Se for o caso, estarei à disposição para apoios científicos.
Abraços vrituais (em tempos de segunda onda da pandemia, sejamos mais razoáveis: máscara, higiene, distanciamento físico, senso de comunidade, empatia, Ciência!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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