Não consigo me importal de forma alguma com toda e qualquer moral.

Olá Guillermo, tudo bem?
Vamos lá, usar somente essa fala sua fica complicado. É sempre importante que tenha mais detalhes e como você funciona. Por mais que na sua fala você relata uma indiferença em relação a conceitos morais como assassinato e canibalismo pode ser preocupante, especialmente se você sente que isso não evoca nenhuma reação emocional ou ética. A moralidade, no geral, está conectada tanto a normas sociais quanto à empatia e à capacidade de se colocar no lugar do outro. Quando uma pessoa não reage emocionalmente a esses conceitos, pode ser um sinal de desconexão emocional ou distanciamento.
Dependendo de como isso afeta seu dia a dia ou seus relacionamentos, pode ser útil conversar com um terapeuta ou psicólogo. Isso não significa que haja algo errado com você, mas é importante entender o que está acontecendo em um nível mais profundo e garantir que você tenha ferramentas para lidar com esses sentimentos ou ausência deles de forma saudável. Se precisar de ajuda para processar ou entender melhor esses pensamentos, estou aqui para ouvir.
Marília - Psicóloga de abordagem psicanalítica.

Bom dia Guillhermo. Nesse momento não consigo imaginar ao certo como está para você se perceber dessa forma. A questão que apresenta pode se tornar um dilema, visto que os códigos e convenções morais são instituídos mediante a busca por um bem coletivo. Ao se deparar com essas sensações, que pelo descrito, dão a impressão de não ser afetado, ou seja, não produzir uma reação afetiva, podem gerar vários questionamentos sobre sua própria identidade, formas de perceber a si, aos outros e ao mundo. Nessa resposta não é possível dar conta da complexidade da temática que apresenta, mas um processo psicoterápico pode te auxiliar a compreender melhor seu mundo interior com seus significados, sentidos e sentimentos e assim ajudá-lo a lidar com essas questões.

Olá, Guillermo, primeiramente gostaria de te agradecer pela oportunidade de te ajudar.

De fato sua questão a priori é incomum... Talvez possa ser uma conformação neurológica que não esteja te permitindo codificar e decodificar marcadores morais, de ordem intra e intersubjetiva da convivência social; talvez possa ser o resultado do seu percurso existencial, sua história de vida, circunstâncias e acontecimentos que foram pavimentando sua relação com o outro na dinâmica da moralidade, conduta ética: o certo e o errado. Guillermo, como seu relato deixa em aberto quais caminhos te fazem ser como você é na sua vida ético-moral, fica aqui a sugestão que consulte essas duas áreas da saúde mental para você ter um maior esclarecimento, já que possivelmente esse estado afetivo pode acarretar contratempos em sua sua vida: faça um consulta com um psiquiatra, e quiçá o acompanhamento psicoterapêutico também possa ser de auxílio para você se relacionar melhor com essa questão.

Guillermo, fico à disposição.
Um cordial abraço,
Bruno Souza Marques - CRP 05/62038

Olá, seria bom procurar acompanhamento psicológico para você entender melhor essa falta de empatia e afins.
Tenho horários disponíveis, só entrar em contato.

Olá Guilhermo, espero que esteja bem.
Muito grata por compartilhar sua questão que merece uma reflexão profunda. Seria leviana responde-la sem você compartilhar outras questões que podem te ajudar a refletir. Gostaria de saber mais sobre o que te levou a questionar a importância da moralidade. E como você imagina que suas crenças influenciam seus relacionamentos e sua visão de mundo?
Já considerou como a sociedade em que vivemos influencia nossa compreensão de moralidade? E como as diferentes culturas abordam esse tema? Talvez explorar essas questões possa te ajudar a ter uma perspectiva mais ampla sobre a moralidade.
Estou a disposição para contribuir da melhor forma.
Att,
Annelise Bertellini - Psicóloga e Psicoterapeuta

Guilhermo
Se você nos fez esta pergunta é porque está incomodado com este sentimento...
Isso pode ser resultado do desconhecimento de si mesmo: não sabe quem é, não sabe o seu propósito de vida, está vivendo uma realidade apenas porque faz parte de uma sociedade que tem estes princípios e você aceita e tudo bem.
Talvez se sinta assim porque não foi colocado à prova aunda, nem com você e nem com tua família.
Você pode estar desconectado da realidade da vida e aceita cegamente as imposições da sociedade que coisifica as pessoas e as relações.
Comece a pensar em quem é você?
Qual o teu objetivo de vida? Você não está aqui por acaso... acorda!
Disponha da Psicoterapia para discutir e deixar-se discutir e buscar um significado para a sua vida.
De qualquer modo, a vida é sua e tem a liberdade de ser e fazer o que você quiser, MAS, lembre-se de que cada escolha gera seus resultados/ suas consequências. Você se torna o que escolhe.
Abraços

De qualquer forma, chamou a sua atenção o fato de você se perceber não se importando com esses assuntos. Este é um sinal de que você deve ter muito mais a falar sobre eles e sobre o que você pensa do mundo em geral, da sociedade e de você mesmo. Um processo terapêutico iria contribuir para o seu auto conhecimento, e para rever ou então para reforçar algumas das suas posturas ou opiniões. Tente. Este é o meu conselho.

Olá, sugiro que busque acompanhamento psicológico para compreender melhor a dimensão dos seus sentimentos. É preciso explorar mais a sua história e o seu cotidiano. Te incomoda essa ausência de sentimentos? Gostaria de se conhecer melhor? Fico a disposição para ajudá-lo neste processo, abraços!

Bom dia, Guillermo! Obrigado por participar. A convivência coletiva exige que tenhamos boas maneiras, considerando que se não podemos ser vítimas de coisas que não gostamos, que coletivamente, não são toleradas, também devemos vivenciar concretamente o princípio de que as outras pessoas também não poderão ser vítimas de nossas ações, nos casos convencionados nas normas e costumes de convivência.
Você escreveu aqui porque percebe que algo está diferente em você, quanto a esse aspecto, quando se compara com as outras pessoas, que o próprio ato de escrever envolve certo grau de importunação com essa percepção em si mesmo
Para trabalhar de forma construtiva, enriquecida e integrada com a inevitável necessidade de convivência, você precisará vir a um de nós, psicólogos, com mente muito aberta, com grande persistência, disciplina e regularidade.
Estaremos te aguardando.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Oi Guillermo, espero que esteja bem.
Existem várias perguntas dentro do seu relato, a primeira delas é: o quanto isso te incomoda? Te impede de conviver com as pessoas? Atrapalha a sua vida em algum aspecto? Isso é importante para você ou porque disseram que tem que ser?
São questionamentos importantes para que você consiga iniciar uma autorreflexão sobre o assunto.
Sabe, não se importar com essas coisas não faz de você uma pessoa "boa" ou "má". Você pode perfeitamente ter uma vida adaptada e funcional em sociedade, mesmo sem se importar com essas coisas.
Você já fez terapia alguma vez? Eu acho que seria interessante você se propor a analisar essa questão e estar a aberto a muitas outras que podem surgir nesse processo.
Um profissional da psicologia pote te ajudar nesse caminho.

Espero ter ajudado de alguma forma.