Meu marido, o que está acontecendo e como posso melhorar?

Feita por >Nina Pires · 13 mar 2023 Terapia de casal

Tenho 38 anos, meu marido 39, e uma filha de 14. Tudo a seguir ocorreu em apenas dois meses. Tenho depressão, ansiedade, sofri abusos na infância. Não consigo emagrecer, e ele um homem muito bonito. Fico sem jeito com as amizades dele porque são pessoas muito bonitas e eu horrorosa desentoando de todos.
Ele um homem hiperativo, esportista, muito trabalhador, de muitas responsabilidades sérias e importantes. Criado de modo muito duro e sem o amor dos pais. Ele eh duro, difícil de lidar, Metódico e determinado.
Larguei toda a minha vida perto da família e amigos, e larguei emprego pra viver com ele. E eu o amo muito... Ele nunca fica doente, nunca o havia visto chorar ou ter as crises que relatarei na continuidade do texto a seguir:
Dito isso, nas nossas férias tivemos uma divergência sobre onde jantar. E pela primeira vez do nada o vi em fúria, ele saiu do local e deixou eu e filha na chuva sem ter como voltar pra casa. Mais tarde, na mesma noite ele furioso quis divórcio de modo resoluto, determinado. Nunca o vi em tamanha fúria (ainda mais por algo pequeno). Não retribui e passei muito tempo calma tentando resolver e ele estava irredutível. Mas pela manhã, muito mais calmo, eu pedi desculpas, nos abraçamos e em tese era pra ter ficado resolvido.
Depois desse dia percebi que ele arrumava motivos pra não estar em casa conosco mais, até mesmo me incentivando a viajar. Coisa que nunca fez.
Semanas após, ele agiu de modo grosso e gratuito com nossa filha, eu a defendi porque ele tava sendo injusto na acusação. E mais uma vez ele se transformou num ataque de fúria, falando muito alto, e exigindo que eu não o desafiasse mais (eu não acho que foi pra tanto porque sequer levantei a voz, só argumentei). Na ocasião percebi ele muito alterado, a veia do pescoço dele saltou pra fora e batia muito rápido, eu não retribui a grosseria, sentei bem na frente dele, peguei suas duas mãos, e falei com o coração. Até mesmo perguntei se ele tinha outra pessoa, e ele olhando pro chão respondeu que não... Perguntei se caso ele tivesse ou gostasse de outra mulher, se ele me contaria, ele respondeu "talvez".
Um mês depois ele me levou na formatura de uma colega (até então nunca me levou em enfim evento com colegas), quis que eu me enturmasse com os colegas e suas famílias, me tirou pra dançar o tempo todo, ficava abraçado comigo. Só não gostei quando ele tirou a mãe da formanda (desconhecida até então pra mim e até pra ele) pra dançar. Alguns dias depois da festa, muito calmamente falei que não curti isso, ele mais uma vez se tomou de raiva e ódio, ele se transforma de um minuto pro outro, me parece uma "crise", então falou que não tinha nada errado, que ele faz o que quiser, que ele estava sobrecarregado demais, que não se divertia, não fazia nada por ele, sempre servindo outros, que iria abdicar de algumas funções importantes dele.. Eu mais uma vez sentei ao lado dele, e conversei, falei que o amava que o apoiaria em qualquer decisão que tomasse. Mais uma vez perguntei se ele tinha alguém, ele respondeu que não, mas tbm não se empenhou em ser enfático na resposta (as vezes acho que ele faz de propósito pra me ferir), perguntei se ele queria ficar casado comigo ainda, ele chorando balançou a cabeça que sim, eu disse a ele que não queria nada por pena, pq pena não segurava casamento, que ele só continuasse comigo se me amasse, ele lacrimejando balançou a cabeça que sim.
Ele joga futebol na segunda, terça e sexta à noite, vôlei na quinta e domingo. Quando apareceu o vôlei da quinta com os colegas é lógico que eu não achei legal porque ele não tá com nenhum tempo pra mim e pra filha. (Embora eu pudesse jogar, mas não quis porque estou gorda e as colegas dele são muito lindas). Questionei ele ontem (quinta-feira) sobre só praticar esportes no tempo livre e não passar tempo cmgo e a filha, mais um ataque de fúria se formou, mas ele tava se segurando pra chorar desde o começo que abriu a boca. Disse mais uma vez que faria o que queria independente da minha opinião. E saiu de casa pra jogar mesmo assim. Desesperada pelas crises de ódio dele, liguei pro irmão e a irmã dele pedindo ajuda, eles foram até o vôlei e conversaram com ele, o irmão muito sem paciência só gerou mais atrito. Houve muito choro. Embora até então fossem melhores amigos brigaram muito feio. A irmã dele foi amorosa e compreensiva, perguntou a ele se ele tinha feito algo errado, se tinha alguém, à ela ele calmamente e choroso disse que não, ela perguntou que se ele tivesse feito algo errado, se ele contaria à ela, ele respondeu que sim, contaria. E ela mais uma vez perguntou: Tu vai me contar? Ele disse "sim, eu vou te contar"; nisso o irmão dele veio mais uma vez e começou a brigar perguntando se ele tava me traindo, e meu marido gritando que não. Ai eles foram embora, e ele mais tarde veio pra casa; eu calmamente perguntei se ele queria que eu saísse de casa pra ele ter um tempo, ele muito ríspido disse que eu não precisava sair, que ele sairia, eu disse que não, que não me importava em ir pra casa da minha mãe de boas pq ela tem quarto de hóspedes. Nessa conversa ele me reclamou que eu não consigo fazer nada sozinha, q tudo eu preciso dele e ele faz, que me leva nos melhores restaurantes, que eu não cuido da casa como deveria, que eu reclamo de tudo, que eu não valorizo o trabalho dele, que eu só tô com ele pelo dinheiro, que eu só durmo e fico no celular.
Ele até mesmo tirou foto de uma panela que estava com comida no fogão e criado bichos, mas foi um dia só que ela ficou ali, e um dia que fez sensação térmica de 46 graus, eu nem havia aberto a panela. :(
Só que eu tenho depressão, e admiti pra ele que não consigo trabalhar, realmente não cuido da casa como deveria e gostaria, mas que eu valorizo ele e seus esforços sim, nunca reclamei de alguma omissão dele, e que eu durmo pra ficar menos tempo vivendo, e fico no celular com minhas amigas pq ele não me dá atenção, que se ele desse eu não dependeria de outros pra não ser solitária. Falei que diferente dele, eu não saio e não me divirto, ele disse então pra eu sair, só que eu não acho graça de nada sem ele.
Falei que precisamos fazer lazer de casal, e não só separados. Que tudo que fazemos é o lazer que ele gosta (esportes), e eu gosto de coisas mais culturais e nunca faço. Que então fizéssemos isso em acompanhar um a outro do que fazer sozinhos. Ele concordou com a cabeça. Mais uma vez pgtei se havia outra pessoa, ele disse que não, que se tivesse, ele já teria ido embora. Eu perguntei se ele juraria pela vida dele e da filha dele, ele disse q sim olhando no meu olho.
Também questionei que ele respondia com mais carinho e atenção as msgs das colegas de trabalho do que a mim, e que as vzs nem me respondia, ele disse q era lógico porque eram colegas a mais de 20 anos. Encerramos o assunto, mas ele permaneceu fechado naquela noite, e não saiu de casa.
Melhorei os cuidados com a casa num esforço meu fora do normal, fiquei 100% menos crítica, e até arrumei um emprego!...
Hoje a noite (dia seguinte, sexta-feira) ele iria viajar pra pescar com colegas, eu tinha a certeza que ele tava muito brabo comigo e nem passaria em casa antes pra despedir-se de mim e da filha, que iria direto do trabalho; mas ele me surpreendeu, passou em casa, conversou normalmente com nós, sentou com a filha, olhou as provas dela, aconselhou, disse o que ela precisava melhorar. Falava olhando pra mim pra ver se eu concordava, veio até mim e me deu um abraço antes de partir. (Detalhe que eu e a filha reparamos que ele tava com os olhos inchados e vermelhos como se tivesse chorado)
(A primeira "crise" dele foi em janeiro, até o dia de hoje, março)
Eu hoje não acho tanto que ele tenha outra mulher, o irmão dele diz pra eu desencanar e dar voto de confiança, que ele não deve ter ninguém. Já a irmã dele, acha que ele tem outra com toda certeza, e me atormenta. E é essa opinião dela que tá me matando por dentro. Será que ele tem ou gosta de outra mulher? Ele tá sobrecarregado com tudo? Ele tá tendo crises de ansiedade ou raiva?
A título de curiosidade: Nesses 2 meses dormimos sempre agarrados ou com as mãos dadas, e pernas entrelaçadas. Temos bastante desejo sexual pelo outro, fazemos sexo com frequência nesses 2 meses, e é muito bom pros dois. E geralmente ele me procura mais.
Outro detalhe, eu ja me trato com psiquiatra há décadas, tomo remédio e faço terapia. E ele é orgulhoso demais pra fazer isso, jamais aceitará fazer.
Eu só quero saber se parece que ele tem outra mulher? E o que parece que ele tá tendo? São crises? De ansiedade? Pânico? Tenho que ser compreensiva e relevar mais? Tenho que continuar a colocá-lo na parede? Ele realmente tá com problema? Ele tá sobrecarregado? Sou só eu a culpada por ele tá assim? Como eu posso ajuda-lo, além das mudanças que já fiz??
Por favor, não passe direto por esse post sem me aconselhar, mesmo que vá doer seu conselho, pode ser sincero. Obrigada.

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A melhor resposta 14 MAR 2023

Olá Nina,
Parece que pra você, se ele tivesse alguém seria muito fácil entender todo esse comportamento; entendi que já oerguntou por diversas vezes se tem ou não. O fato é que parece haver o desejo de ambos para que isso aconteça, pois assim ele deixaria de ser tão "bom", tão "perfeito", e você deixaria de ser a "errada" e se tornaria a "coitada". O esporte de forma tão intensa, parece preenche-lo de alguma forma, mas fica claro que ambos precisam se conectar de forma mais completa.
Que bom que você decidiu buscar emprego, nem sempre precisa ser mais pelo dinheiro, muitas vezes tem mais a ver com sua parcela de contribuição no mundo, sua realização profissional etc. Você é uma mulher potenciais e dores, não é somente uma pessoa depressiva, não deixe que esse diagnostico te limite. Se ele está te traindo ou não, vejo não ser o mais importante; o mais importante é que você cresça, que ele cresça e que a relação se torne mais saudável.
Ele tem os picos de raiva, porque reprime o que sente; até que chega no ponto que se descontrola.
Existe uma linha de atuação na saúde mental, que faz uma analise corporal, creio que seria excelente pra vocês essa abordagem.
Fico a disposição para mais esclarecimentos ou atendimentos. Desejo que vocês deixem de sofrer.

Daiana Oliveira Alvarenga Dos Santos Psicólogo em Campinas

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15 MAR 2023

Olá Nina, espero que esteja tudo bem com você.

Nina, seu marido diz que não tem outra, o irmão dele diz que não tem outra, a irmã diz apenas "achar" que ele tem, você não sabe de nada concreto sobre isso (não viu conversas, fotos ações, etc.), então só podemos compreender que essa é a real condição dele no momento, ou seja, que não há uma outra pessoa além de você. Procure não levantar mais essa questão, pois esse tipo de desconfiança, quando não comprovada, só serve para desgastar o relacionamento e sabotar nossa felicidade. Independente disso, é muitíssimo importante que você possa seguir com sua vida, e começar a se desenvolver, a nível pessoal e profissional, sem estar tão atrelada a vida dele. Não é saudável para o relacionamento quando você afirma que não acha nada com graça, sem a presença dele. Isso, indiretamente, pode acabar gerando uma pressão sobre seu marido, e uma certa dependência de sua parte. Você realmente tem que achar graça nas coisas, se divertir, se reencontrar, se sentir integra e plena novamente, para que possa renovar as forças em seu casamento. Independente do casamento, compreenda que você é um ser humano, que tem sua história para ser vivida, tem sua trajetória para ser percorrida, e em alguns sentidos ela é apenas sua. Você deve se sentir bem consigo própria, para que possa se sentir bem para o outro, e com certeza o outro sentirá quando isso acontecer. Não entenda a depressão, a ansiedade, como condições que possam definir sua existência, pois você é muito mais que isso. Todas essas condições são passageiras. Perceba que você pode falar, ao invés de: "eu tenho depressão, e não consigo trabalhar", dizer: "mesmo com depressão, eu vou trabalhar, e cuidar de minha casa e de minha vida, porque isso me faz bem, e entendo que a depressão é algo passageiro". Perceba que, neste sentido, a sua postura é sempre uma escolha sua. Ou você pode deixar que a depressão comande sua vida, ou não. Nunca deixe de se desenvolver por causa disso. A sua vida está esperando por você, e muitos sentimentos de realização pessoal podem surgir ainda, basta você começar a se movimentar, como o fez quando iniciou um trabalho novo. Parabéns pelo trabalho, é disso que estou falando. Continue, escolha algo para que você possa estudar, crescer profissionalmente e se desenvolver, procure alimentar um hobby saudável, saia um pouco das redes sociais e busque encontros reais, se está se sentindo acima do peso, entre em uma academia e busque o corpo que deseja ter, isso te fará muito bem (é algo que realmente recomendo, a prática regular de atividade física), viva uma vida plena e construa seu sentimento de realização pessoal. Agindo assim, você vai perceber que, no fundo, você é suficiente, e isso vai dar um ganho enorme em sua autoestima. Depois disso, estará então pronta para novas formas de encarar seu relacionamento e a si própria, talvez, de maneira natural, sem tanta cobrança para seu marido. Nunca duvide de sua potencialidade e de onde você pode chegar, você consegue. Acho que a melhore maneira de ajudar seu marido, é ajudando a si própria. Ele perceberá quando isso acontecer.

Espero ter te ajudado, e desejo que fique bem.

Um abraço!

Clóvis Neto - Psicólogo Clínico CRP 17/1518

Clóvis Leite Psicólogo em Natal

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15 MAR 2023

Nina, você você mesma se sente depressiva, já consultou um psiquiatra? toma remédio para depressão? aconselho você primeiramente a cuidar de si mesma, seu marido é outro problema, Ele, pelo seu relato, pode ser bipolar, mas é difícil dizer apenas pelos seus relatos. é necessário você olhar para si mesma e elevar sua autoestima. depois disso você verá que seu marido lhe respeitará mais como mulher, antes de esposa e mãe.
muita paz

Carlos Onofre Façanha Dantas Psicólogo em Ceará

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15 MAR 2023

Oi Nina Pires,
Não acho uma boa voce continuar colocando ele contra a parede... ele já está encuralado, ele está em crise, está abalado, está com o emocional em estado de alerta.
Nada pode fazer pra ele; não tem poder sobre ele.
Tem poder sobre voce mesma.
Então, tudo o que tem a fazer é tirar ele do foco e colocar voce no foco.
Voce precisa resolver o teu problema, a tua carência, a tua dependência, a tua depressão, a tua ansiedade.
De nada adinata voce tomar remédio do psiquiatra ou fazer terapia com o psiquiatra.
Precisa fazer Psicoterapia para se conhecer, para viabilizar a tua realização, resolver os teus conflitos.
Quando ele perceber que voce se está sendo uma mulher que valha a pena, não vai querer te perder.
Voce tem baixa autoestima... ele precisa de uma companheira e não de uma dependente.
Voce não nasceu para ser esposa, dependente, mãe embora possa ser tudo isso.
Voce nasceu para se realizar, para executar e alcançar o teu propósito de vida.
Voce está muito presa no julgamento, isso condiciona a si mesma e a ele.
Ele não está conseguindo falar, desabafar, dialogar, não tem com quem dialogar e quando se expõe é de forma explosiva.
Não se culpe e não culpe ninguém, não esse o problema e nem a solução...
Responsabilize-se por si mesma.
Com acompanhamento psicoterapêutico vai conseguir compreender e as energias do casal podem melhorar e depois, evoluir.

Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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14 MAR 2023

olá! Você estar precisando de ajuda? Então é só agendar uma sessão comigo que irei lhe responder o mais rapido possivel

Rafaela de Arruda Custódio Psicólogo em Belém

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14 MAR 2023

Oi Nina, boa tarde!
Você tem que observar as coisas que estão fora do lugar, não por ele, mas por você.
Infelizmente nós não podemos mudar ninguém, nas podemos mudar a si mesmos com algumas mudanças no dia a dia.
Que tal vc tentar, mudar alguns hábitos seus?
Mudar sua rotina, fazer coisas que vc gosta, e principalmente fazer da sua casa o seu lar.
Se você acha que vale a pena mudar a si mesma, então faça, porque mudando a si, vc percebera a mudança no outro em relação a você.
A mudança do outro depende apenas dele.

Joyce Soares de Araújo da cruz Psicólogo em Camaragibe

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14 MAR 2023

Saudações!
É muito importante que você direcione o seu olhar para você nesse momento pois não tem como ajudar o outro se não estamos nós mesmos ajudados, e ainda, perguntar se o outro quer ajuda e se você pode fazer isso por ele nesse momento. Sugiro levar esse tema para aprofundar na terapia para se fortalecer, se acolher para poder olhar com mais verdade para o que está no seu entorno. Percebi ai muitos conteúdos a serem trabalhados na sua história de vida, inclusive alguns processos distorcidos que não lhe deixam ver exatamente o que está havendo. Cuide de você primeiramente para ter compreensão dos fatos que lhe acontecem.
Olhe para sua infância com bons olhos para que chegue a compreensão de estar nessa relação. Perceba que seus olhos estão mais nele do que em você mesma.

Fabíola Ximenes Psicólogo em Fortaleza

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14 MAR 2023

Bom dia, Nina! Obrigado por escrever. Parabéns pelo detalhamento. Nosso intuito, sempre tem que ser o de ponderar com responsabilidade, de ajudar as pessoas. Certamente tua questão de ansiedade, de depressão, podem ser enriquecidas com reflexões personalizadas, as quais, creio que você está fazendo com seu/sua psicóloga. O contexto da tua escrita indica famílias próximas, que se ajudam, que lutam por valores bons de convivência. Esse panorama familiar poderá ajudar em muito. Certamente há muitas coisas que você pode melhorar, há muitas coisas que seu marido poderá melhorar. Será importante que vocês abram a mente, que possam persistir, persistir muito no resgate dos valores admiráveis que ambos, certamente tem.
Parabenizo seu marido pela prática de esportes. O que pode ser visto é o tempero entre ela e a troca familiar. Sugiro a você que resgate tuas metas, desde a infância, veja o que é válido para a atualidade e alimente. Também elabore novas metas. Não se esqueça da atividade física, especialmente dos esportes coletivos de contato, do grupo de teatro, da dança, arte, música, caminhada. Antes de cuidar da depressão observa a riqueza de pessoa que há em você.
Se puder contribuir com mais aprofundamentos, estarei a disposição.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples. Cuidemos do atual resgate da civilização e da democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Não fortaleça terroristas, bárbaros e antidemocráticos.

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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