Estamos juntos ha 15 anos, e há 6 meses nasceu nosso primeiro filho. (Era desejo dele) porém ele tem depressão e há 3 meses surtou e mudou completamente comigo e pediu o divórcio, fala que nunca foi feliz e só viveu todo esse tempo comigo para agradar aa pessoas e nunca fez o que realmente sempre quis que é viver sozinho, sem dar satisfação pra ninguém, pros pais também ele nunca deu. Sempre fomos bem felizes, não entendo essa mudança tão repentina e muito brusca.
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28 OUT 2024
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Olá Maggonçalves!
Você menciona que você e seu marido sempre foram felizes, que a pouco tempo ele teve uma mudança de comportamento. A chegada de um filho pode ser um momento desafiador para muitos e demanda uma nova rotina ao casal. Levando em consideração o histórico de depressão do seu marido, pode ser que ele esteja lidando de uma maneira diferente que a sua, com o processo de ser pai. Ser pai vem com muitas questões a serem aprendidas e elaboradas, pode ser que ele esteja com dificuldade e isto esteja refletindo na relação de vocês. Procurar um profissional e o processo terapêutico é importante para ele e ele precisa estar disposto a isso. Mas a terapia também é importante para você! Para que ambos possam ser respeitados, apoiados e acolhidos nessa nova etapa. Você também merece compreensão e empatia.
Estou a disposição,
Psicóloga Clínica - Nayla Paraiso
Lidar com algo que não queremos é desafiador. Me parece que você tem uma consideração e afeto pelo seu marido o que faz não compreender o motivo da decisão dele. É importante estar aberta para ouvir e acolher os sentimentos dele, compreendendo que cada um tem suas prórias particularidades e contexto de vida. O acompanhamento para ambos pode ser fundamental para que todos possam compreender melhor e saber lidar com a situação de tal forma de que todos estejam inclúidos na decisão final.
Boa tarde ,Magogonçalves,este momento é muito delicado e sensível é compreensível que você esteja se sentindo confusa e insegura com a situação.. Uma mudança tão repentina e drástica no comportamento do seu marido após 15 anos de relacionamento e o nascimento do primeiro filho é realmente alarmante. O fato de ele estar sofrendo de depressão e estar possivelmente num momento de crise indica que a saúde mental dele pode estar comprometida,ele pode estar com um desequilíbrio emocional e isso impacta diretamente a percepção dele da realidade e suas ações. Embora com menos frequência a depressão pós-parto também acomete alguns homens,este desequilíbrio emocional. A chegada de um bebê traz mudanças significativas na vida do casal, e alguns pais podem se sentir sobrecarregados, ansiosos e inseguros com a nova responsabilidade. No caso do seu marido, a depressão pré-existente pode ter se intensificado nesse período.Lemrando que está conversa são apenas hipóteses do que possa estar acontecendo neste momento,para avaliar realmente o caso é necessário uma escuta especializada com ele e com você.
A saúde mental da mãe e do pai influencia diretamente o desenvolvimento do bebê. Um ambiente familiar tenso e instável pode gerar insegurança e afetar o vínculo afetivo. É fundamental que você, como mãe, priorize sua saúde mental e busque apoio para lidar com essa situação, garantindo um ambiente acolhedor para seu você e seu bebê. É crucial que seu marido procure ajuda profissional imediatamente. Um psiquiatra poderá avaliar a gravidade da depressão e indicar o tratamento adequado, que pode incluir medicamentos e terapia. A terapia também é fundamental para que ele possa compreender as causas da sua angústia e desenvolver mecanismos para lidar com suas emoções.
Tente conversar com seu marido de forma calma e acolhedora, expressando seus sentimentos e preocupações. Demonstre que você está ao lado dele e que deseja ajudá-lo a superar esse momento difícil. Incentive-o a buscar ajuda profissional e a se cuidar. Busque apoio de familiares e amigos que possam oferecer suporte emocional e prático uma rede de apoio. Compartilhe seus sentimentos e angústias com pessoas de confiança.
Priorize sua saúde mental: Cuide de si mesma! Procure ajuda profissional para lidar com suas próprias emoções e fortalecer sua saúde mental. Participe de grupos de apoio para mães e converse com outras mulheres que passaram por situações semelhantes.
Terapia de casal: Se seu marido estiver disposto, a terapia de casal pode ser uma ferramenta valiosa para reconstruir a comunicação e o vínculo afetivo. O terapeuta poderá auxiliar vocês a identificarem os problemas e a encontrarem soluções em conjunto.Se a situação se tornar insustentável e seu marido se recusar a buscar ajuda, você precisará definir limites para proteger sua saúde mental e a do seu filho. Isso pode incluir a busca por aconselhamento jurídico para garantir seus direitos e os do bebê.
Lembre-se, você não está sozinha! Buscar apoio e priorizar sua saúde mental são passos essenciais para enfrentar este momento tão delicado e sensível.
Ora, Mag, imagino que você também esteja surtando! Com um bebê em casa e um desafio desses para enfrentar. Bem, o nascimento de uma criança muda bastante o ritmo de um casal e demanda adaptação de vários aspectos da nossa vida. Pode ser que seu marido não tenha se preparado adequadamente para ser pai e que isso possa ser resolvido com uma terapia, mas pode ser que a "mudança" dela seja definitiva. Não sabemos. Então, caso seja possível, uma terapia de casal seria a melhor indicação para este caso. E se o seu marido não se interessar em trabalhar este problema junto com você, aconselho que você tente avaliar se você, sozinha, não poderia contar com ajuda de um profissional da Psicologia para enfrentar esta nova fase de vida. Estou à disposição. Desejo a você muita força e discernimento. Um abraço, Mag!
Olá Mag, tudo bem?
Bom, alguém não muda assim repentinamente. Ou seu marido já estava se sentindo assim a muito tempo e nunca demonstrou, ou as mudanças dele foram tão sutis que você não se deu conta. Um relacionamento de 15 anos é muito tempo, e neste momento você precisa focar na sua saúde mental, de forma até preventiva, ou para melhorar essa relação, ou para caso haja um divórcio que você tenha condições de seguir em frente.
Recomendo iniciar psicoterapia o quanto antes, para entender e se preparar melhor para tudo que está acontecendo.
Olá Maggoncalves, espero que esteja tudo bem com você.
É importante pontuar que, se realmente seu marido está com um quadro depressivo, então as decisões dele podem estar comprometidas por esse quadro, o que pode ocasionar uma autoimagem distorcida, com uma baixa autoestima acentuada, e pensamentos negativos em demasia. Tudo isso pode estar afetando o memento que ele está vivenciando, e consequentemente, a relação dele com você e com seu filho. É muito importante que ele olhe para essa questão, e procure trabalhar esse quadro o quanto antes, se realmente isso for verificado, pois quanto mais ele demorar para cuidar dessa questão, mais será difícil superar tudo isso no futuro. Possivelmente quando essa questão da depressão estiver mais controlada, ele poderá fazer uma nova reavaliação de sua vida, e tomar decisões mais coerentes com o que realmente ele deseja, sem passar por um "filtro" de uma depressão. Neste sentido, o profissional mais indicado para acompanhá-lo é o profissional de Psicologia. Portanto, se houver possibilidade, recomende que ele inicie um acompanhamento com esse profissional o quanto antes. Compreenda que neste momento seu marido precisa de apoio e acolhimento, para que ele possa superar tudo o que está vivendo. Após isso, tenho certeza que a possibilidade dele melhorar aumentará muito, e sua capacidade de decisão e avaliação também. Torço por vocês.
Se ele surtou ou está surtado, precisa ser medicado, ser contido.
Depois, precisa ser responsabilizado civilmente... se colocou filhos no mundo, é responsável juridicamente.
Depois, pode ser atendido psicologicamente para restabelecer a consciência.
É uma longa caminhada, mas está aqui para isso, para corrigir a leviandade, sozinho ou como casado.
Olá! A situação deve estar sendo muito difícil pra você. É complexo, já que envolve a história, sentimentos e pensamentos de outra pessoa. Seria interessante que ele buscasse terapia, para compreender o que o levou a esse pensamento e mudança de postura bruscas, mas no seu caso acredito que a terapia também seria ótima. Isso seria bom para que você trabalhe a questão de que, uma vez que ele está passando por um momento tão difícil, você só pode oferecer seu apoio, e caso ele não queira, não há o que possa fazer, apenas trabalhar isso consigo mesma. Infelizmente, há um limite pelo que podemos fazer pelo outro, e trabalhar os sentimentos dele e a depressão dele cabe apenas a ele. A você, cabe oferecer apoio, sugerir terapia, demonstrar cuidado e amor, e respeitar o espaço que ele pedir. Espero ter ajudado.
Olá, tudo bem?
Imagino seu sentimento, não deve estar sendo fácil administrar esse momento. É um cenário bastante complexo, com poucas informações para uma análise mais profunda. Mas algumas coisas precisam ser analisadas. Este bebê era um desejo somente dele? Como está sendo pra você ser mãe? Como ele está sendo como pai, já que era desejo dele ter um filho? Nestes 15 anos de relação como foi a administração, o tratamento dessa depressão? Como você conviveu com essa situação? Me parece que algum gatilho desencadeou essa depressão. Vocês já tentaram conversar sobre isso? Vocês tem agora uma criança que precisa de ambos, uma iniciativa para um diálogo aberto e honesto seria o ideal. Caso você não consiga, seria necessário a ajuda de um profissional terapeuta para tentar ajudar. Pense sobre o assunto.
Boa tarde, Maggoncalves! Grato por escrever. Certamente seu relato requer análise com maiores detalhes. Os dados precisam ser melhor integrados. Felizes, pode ser uma força de expressão, morar sozinho pode ser um jeito de falar, depressão pode ser uma explicação insuficiente, assim como o surto precisa ser esclarecido.
Será mesmo necessário aprofundamentos. Vocês tem um filho, será importante agir com sabedoria e discernimento para lidar com a situação.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá Maggoncalves, obrigada por compartilhar um pouco da sua história.
Imagino que foi muito difícil ouvir e vivenciar tudo isso, especialmente com um filho bebê. A chegada de um filho pode, de fato, mudar muitas coisas e trazer outras à tona. Neste momento, buscar um espaço onde vocês possam falar e elaborar o que estão sentindo me parece essencial. Contudo, caso ele esteja decidido a pedir o divórcio, um espaço individual também se torna fundamental.
A análise pode ajudar você a compreender essas emoções em um ambiente protegido, acolhedor e seguro, que facilita a elaboração e a nomeação das suas questões. Muitas vezes, ao transformar o que sentimos e pensamos em palavras, podemos descobrir aspectos antes não tão evidentes e, assim, enxergar de forma diferente o que está acontecendo em nossa vida.
Olá,tudo bem? Precisamos buscar destrinchar o que está acontecendo, primeiro ponto, vocês são casados há 15 anos, vocês se casaram sabendo da condição de depressão dele??existia da parte dele ser pai, isso é bom, há seis meses nasceu o primogênito de vocês, mesmo assim ele ainda manteve o quadro de depressão, ok, aqui vai a pergunta, já passou em seus pensamentos que os homens também sofrem de depressão pós parto, ou seja, uma possibilidade desse tipo de depressão ter aflorado mais a que ele já tinha, causando sintomas como; Angústia
Dores sem motivos aparentes
Sentimentos de incapacidade
Insônia frequente
Ansiedade
Distanciamento do bebê e da mãe
Abatimento sem motivos aparentes
Perda de sono e apetite
Apatia
Irritabilidade, quando o paciente encontra-se em depressão pode sim ocorrer nele uma explosão de sentimentos e sim querer jogar tudo para cima e falar coisas que sempre teve coisas que estavam engasgada nele, como seu desejo de morar sozinho, isso pode ser realmente o desejo dele? Pode o que não quer dizer que ele tenha enganado você, não tenha sido um bom marido, e também a depressão pode está fazendo ele estar a flor da pele precisando de ajuda, e forma dele pedir socorro é extravasar, a depressão pode fazer com que os sintomas sejam sim potencializado mais uma vez e levando a uma explosão de sentimentos.
