Meu filho tem 3 anos, fica meio período na escola (começou este ano) e o resto do dia em casa, mas sob os cuidados da minha mãe, enquanto eu trabalho home office. Antes de começar a escola, ficava o dia todo com ela. Moramos no mesmo quintal, em casas separadas. Porém ele tem estado muito bravo, fala direto que não gosta dela, que não quer ficar com ela, para ela não falar com ele, levanta a mão ameaçando bater nela, bate, chuta.. Minha mãe sempre foi um amor com ele, a perfeita vó coruja que cuida muito, disciplina positiva, mima demais, brinca com ele, leva ele nos lugares próximos, faz tudo!
Não entendemos o comportamento dele com ela. Com a vó paterna que ele vê apenas 1x ao mês, ele é outro! Brinca até se acabar, fica triste quando ela vai embora, quer ficar junto o tempo todo.
Não sei o que fazer mais.
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29 JUL 2023
· Esta resposta foi útil a 14 pessoas
Olá, Paula!
Obrigada por compartilhar a sua dúvida conosco.
Sugiro que você converse com sua mãe, questione se aconteceu algo que possa ter desencadeado esse comportamento no seu filho. Como uma repreensão, por exemplo.
Por meio de brincadeiras, desenhos, tente conversar com ele sobre o assunto, observando se ele irá externalizar algo que “explique” esses comportamentos.
Reflita também se tais atitudes iniciaram após alguma mudança na rotina, na dinâmica da família, busque informações de como estão as coisas na escola… pois, pode se levantar também a hipótese de que essa foi a forma dele chamar a atenção de vocês.
29 JUL 2023
· Esta resposta foi útil a 12 pessoas
Olá Paula! Obrigado por escrever. Provavelmente é fase que ele está vivendo. Ao interagir mais intensamente com a sua mãe, ela acaba tendo que colocar limites nele. Não permitam que ele bata, chute. Ele precisa saber quem é o adulto da história. Nessa idade a criança começa a buscar mais a interação com figuras masculinas. Talvez ele precise se cansar mais fisicamente. A sabedoria, o discernimento, a variação de estímulos por parte de vocês, poderá amenizar isso. Caso permaneça por muito tempo ou indique sinais mais sérios, converse com um de nós, psicólogos. Sabendo da configuração familiar, da história dele, das formas de ocupação de tempo dele e de seus próximos, poderemos contribuir.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado – Psicólogo clínico e orientador ocupacional.
29 JUL 2023
· Esta resposta foi útil a 12 pessoas
Querida,
Paula
Entendo sua frustração ante uma situação de difícil compreensão e intervenção. Mas, seu filho é apenas um menino de 3 anos, está se desenvolvendo, não avalia corretamente as situações e pessoas ainda.
As vezes o problema pode ser justamente muito mimo, a criança também precisa de limites, é uma necessidade assim como a necessidade de afeto. A criança carece de direcionamento de um adulto, entende?
Abraço e boa sorte