Ola. Tenho uma filha de 6 anos. Percebo que ela se masturba com frenquencia. Utiliza objetos, cobertas entre as pernas.. Nao sei ate onde esse comportamento seria normal. Ela faz todos os dias. Ja conversei diversas vezes sobre nao usar objetos e nao fazer na frente de ninguem. Percebo que ela faz quando esta sozinha. O que devo fazer? É normal ser tão frequente?
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19 JUL 2024
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Olá! A masturbação infantil é a descoberta da sexualidade por parte da criança e esse conhecimento será essencial para o desenvolvimento até chegar na fase adulta. No entanto, se isso tá acontecendo de forma excessiva, é necessário se assegurar de que ela não está sendo exposta a conteúdos explícitos ou até mesmo algum tipo de abuso. Também é importante salientar que isso pode ocorrer de forma mais frequente quando as crianças estão ansiosas, tensas ou vivenciando alguma situação de estresse e, por isso, ela acaba utilizando a masturbação como forma de aliviar essas emoções. De todo modo, oriento procurar um psicólogo infantil ou um psicopedagogo.
Bom dia Flor. Obrigada pelo seu contato.
A criança está na fase de desenvolvimento e descobrimento do seu próprio corpo.
É preciso observar se este comportamento se torna de maneira obsessiva.
Inicie o acompanhamento com um terapeuta infantil para que junto com a família seja observado e possa ser identificado até mesmo uma questão de ansiedade desta criança o que acaba levando ao comportamento obsessivo de masturbacao infantil.
Flor
A criança descobre a sexualidade dela por volta dos 4/5 anos.
Ela percebe que tocando seus genitais, sente sensações diferentes do que tocar outras partes do corpo, mas ela não associa como sexo.
Ela apenas sente prazer e não é motivo para se preocupar e não deve sensurar, é uma atitude inocente e prazerosa para ela.
A criança, desde que acorda até que vai dormir novamente está envolta de alegria, prazer e bem-estar.
Que ela tenha atividades durante o dia para se ocupar junto a outras crianças, se possível.
Abraços
Olá, a masturbação infantil em si é normal, é a descoberta do corpo, do prazer (não como para nós, adultos). De forma excessiva, pode ter a ver com estar vivenciando momentos de tensão, e aí essa busca excessiva para descarregar essa energia acumulada, de repente estados de ansiedade também. Entre em contato, sou psicóloga infanto-juvenil, te oriento acerca disso e como proceder. É importante ter a maneira certa de conduzir para não gerar traumas futuros ou tabus nessas questões de sexualidade que são imprescindíveis para uma vida saudável, ter relacionamentos sadios.
Steffany Alves
CRP22/01308
Bom dia, Flor! Obrigado por escrever. Esse comportamento não é raro. Você citou um aspecto importante: ela não faz na frente das pessoas. Acontece que de alguma maneira, ela fez de forma que você percebesse. Não sabemos como começou, nem quando e qual a intensidade. Em termos gerais, a orientação, a oferta de afazeres incompatíveis com esse posicionamento corporal é uma das estratégias. Cabe observar que a sexualidade, para a criança nessa idade, é percebida e concebida de forma completamente diferente da sexualidade do adulto. Por essa razão, não se pode, não se deve conversar com a criança, adiantando coisas da sexualidade como se ele soubesse. É preciso abstrair da criança o entendimento dela, nas situações que possivelmente se aplicarem. No caso dela, provavelmente não se precisará chegar a essa reflexão. Ele tem contensores comportamentais que a impedem de fazer na frente das pessoas. Mudança de rotina, de forma de ocupação das mãos, de maneira estratégica, ajudará a, aos poucos, ela se afastar dessa atitude. Não é questão de certo ou de errado; é questão de amadurecimento, de adequação. Delicadeza e sensibilidade ao direcionar será importante.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Boa noite. Eu sugiro levar numa psicóloga infantil, com experiência. Não é normal, isso demonstra algo que precisa ser avaliado mais a fundo por um profissional. A masturbacao precoce é um símbolo de ansiedade ou até traumas como abuso sexual. O profissional também vai te orientar a conversar com ela de forma a não causar outro trauma na sexualidade dela.
