Há cura para o homem que agride a mulher?
Ele quer mudar, diz que não é dele mesmo. Teve uma infância presenciando o padrasto fazendo isso com a mãe. Ele fala que precisa de ajuda.
Ele quer mudar, diz que não é dele mesmo. Teve uma infância presenciando o padrasto fazendo isso com a mãe. Ele fala que precisa de ajuda.
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Só há cura para os que se sentem doentes.
Se ele diz que quer mudar, e que quer ajuda, pode procurá-la.
Se, ao contrário, se apoia em justificativas da infância, ele pode estar muito bem acomodado a esta explicação. Neste caso, a mudança seria impossível, pois está fortemente ancorada como um fator constituinte.
A questão não é se na infância ele viu ou não algo, mas o que sentiu a este respeito.e como pode, hoje, lidar da melhor forma com isto, sem cair no mesmo padrão.
Um psicanalista pode ajudar neste quesito, pois propiciará uma elaboração maior destas imagens.
Mas só depende dele.
Não existe milagre ou cura à revelia.
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Já que ele quer mudar, fale para ele procurar um tratamento com um psicanalista e não interromper o tratamento, até que seja dada a alta clínica, mesmo que o tratamento dure dez anos. Assim, talvez, ele poderá mudar. Ninguém merece sofrer agressões, e é por isso que existe a Lei Maria da Penha, para colocar os machões que batem em mulher no xadrez!
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Olá, sim, há cura, através de profissional e com o compromisso do agressor. Por que se aprendeu a agredir, pode desaprender. Mas quanto mais a vítima aceitar, a pessoa manterá o comportamento agressivo, por várias razões. Não desperdice a vontade dele de querer se tratar. Boa sorte, Ronaldo.
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sim ele precisa de ajuda!!!!!! precisa de ajuda psicologica e psiquiatrica,ok? o mais importante é que ele QUER MUDAR,ok? precisa entao tomar atitude e buscar ajuda com urgencia!!!!!!!
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Já acompanhei homens com histórico de violência contra as mulheres e sei o quanto é difícil eles procurarem ajuda, mas é possível quando acompanhados a um posicionamento mais saudável frente ao comportamento destrutivo. O que requer a consciência e a necessidade da mudança, e, ainda a consideração de que a violência contra a mulher não é uma resposta ao comportamento da mulher, do álcool e outras drogas. Mas uma estrutura de funcionamento social, psíquica e/ou transgeracional. O mais importante é você questionar como vem atuando no ciclo de repetição da violência perpetrada por seu parceiro. Dependendo da resposta é sempre bom procurar, também um acompanhamento, independente dele iniciar um ou não. Isto lhe ajudará a quebrar o ciclo e se posicionar melhor nas questões dele. Procure não se colocar como culpada por não conseguir, por vezes, ajudá-lo a sair deste ciclo. Infelizmente cada um de nós possuímos não a cura, mas a forma de lidar com traumas, dores e angústias que ficaram da nossa história de vida. Não podemos fazer nada que o outro não deseje ardentemente, mas podemos com nossa mudança provocar a mudança no outro. Desejo que primeiro provoque a sua e realiza por ela a mudança que tanto deseja. Abraços afetuosos.
Márcia Almeida - CRP 13/7075
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Claro que ele precisa de ajuda profissional para ressignificar essa infância e a visão errônea que aprendeu dos relacionamentos afetivos. Mas você também precisa de ajuda porque está se submetendo a isso, e de alguma forma, dando força aos atos dele. Sugiro que ele faça um atendimento individual e vocês dois uma terapia de casal para mudar as bases desse relacionamento viciado.
Boa sorte.
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Prezada, boa noite.
A agressividade é um fenômeno psicológico bastante representativo. Por representação devemos pensar que a ação agressiva pode dizer muita coisa. A personalidade do sujeito, sua história, suas ideações, sua conduta, sua essência como ser humano. É realmente amplo as possibilidades de uma conduta agressiva. Quando você sinaliza sobre “CURA” e “ELE QUER MUDAR” devemos colocar em pauta que o movimento, principalmente, deve partir do próprio sujeito. Seria ao mesmo tempo interessante que este movimento partisse do agressor como também da pessoa agredida, pois ambos precisariam ser escutados e cuidados. O sofrimento da pessoa agredida também precisa ser escutada e acolhida ok? Em relação de opressão o oprimido geralmente não tem possibilidade de existir, para isso existem entidades que podem dar suporte a estas pessoas ok? Não esqueça disso. Desde já fico disponível.
Atenciosamente: Wellington Albuquerque Filho.
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Olá é importante entender o porque o agressor segue com a agressão e também colocá lo ao par caso ele tenha interesse de entender o que ocorre é trabalhar está agressão que ele procure um profissional como um psicólogo para orienta lo e também ele saber que hj existem grupos de ajuda que orientam também.
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Prezada, o modelo que ele tem de relacionamento é de agressão, provavelmente ele também foi muito agredido pelo padrasto, não só a mãe. Geralmente essa relação sempre é muito confusa pois quem deveria proteger e amar é quem agride. O fato dele perceber que há algo errado por conta dessa relação conturbada e que precisa de ajuda é um grande passo. Nesse caso, se ele quer ajuda, deve ir a um psicólogo para falar dessas angústias. Geralmente as agressões começam com um pequeno tapa e acabam com um fim trágico. Espero ter ajudado.
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Dizer que quer mudar e precisa de ajuda é diferente de realmente procurar ajuda, fique atento(a). Importante é que se existe uma mulher, e ela está sendo agredida, é preciso medidas para protege-la. Se ele não está buscando ajuda, é importante afastar a vítima das agressões e tomar as medidas cabíveis para sua proteção.
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