Estou muito triste, não sei o que fazer

Feita por >Gabriel · 8 jul 2017 Depressão

meu nome é gabriel, tenho 20 anos, moro com meu pai e minha irma, estou fazendo ensino médio mas ultimamente não estou indo as aulas, trabalho como frentista, nunca namorei, tive contato duas vezes com garotas, apenas um beijo ambas as vezes, sendo a primeira vez com 12 anos, não me lembro bem, e a segunda vez na escola, com 14 anos, desde então vivo sozinho. Sempre tive dificuldade de me relacionar com as pessoas, fico sem assunto, não me conheço, escrever isso já está sendo difícil, ultimamente me sinto muito mal ou sei lá, acho que triste, desanimado com a vida, queria ter alguém para ficar comigo, mas não consigo gostar de nenhuma garota (atração sim, mas gostar de "coração" não), não sei por que, antes da separação dos meus pais, sempre gostava de alguma garota, mesmo em segredo, mas depois que eles se separaram e fui morar com minha avó, não consegui nunca mais gostar de ninguém, me cupo por nao conseguir ninguem, ontem, fiquei depois do trabalho com alguns colegas de serviço tomando cerveja, foi divertido, mas eu quase não falei o tempo todo, apenas ouvi as historias deles e hoje, por medo de nao saber o que falar quando me perguntarem algo falei que estava cansado e fui para casa. Tenho vergonha do meu corpo e do tamanho do meu pênis (acho pequeno). Essa semana minhas colegas de trabalho falaram que transariam comigo (elas são bem mais velhas que eu), mas sempre dando risada, sei que só estavam zoando (mas meu subconsciente teima em acreditar que era verdade para sentir algum conforto), e isso me deixou mais triste ainda, saber que serei sempre sozinho por ser um idiota que nao sabe conversar e tem um corpo feio e uma mente burra, penso em suicidio mas sou muito cagao para fazer isso, e pensar isso me faz ter raiva e vontade de chorar, aff nao vou mais escrever

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A melhor resposta 10 JUL 2017

Ola Gabriel!
Ainda bem que através destas palavras você conseguiu expressar um pouco de suas emoções... que são muitas.
Parece que o divórcio de seus pais trazendo consequentemente a ausência de sua mãe foi muito traumático, fazendo com que sua mente se protegesse de se envolver com figuras femininas na vida afetiva temendo o abandono e reviver a dor anterior vivida no divórcio.
Ao longo do tempo com a ausência da elaboração foram desenvolvidos alguns traços de ansiedade e depressão e a autoestima vem se prejudicando.
É fundamental que você procure ajuda de um psicólogo para que seja possível se fortalecer emocionalmente e reconstruir oque neste momento parece não ter solução.

Fico a disposição

Maitê Hammoud

Maitê Hammoud Psicólogo em São Paulo

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9 JUL 2017

O trabalho do analista consiste em despertar aquilo que já existe dentro da pessoa. É a arte de despertar o sujeito para seu potencial criativo genuíno. A finalidade não é curar, e sim favorecer o crescimento interior por meio das dificuldades pessoais.
No decorrer do trabalho analítico há a proposição de que pelo falar, pelo escutar e pelo fazer criativo nos confrontamos com nós próprios. Pôr-se em processo analítico é possibilitar o existir permeável a outros saberes. É despertar para o próprio caminho de vida como processo natural com sentido, finalidade e objetivo; é a experiência interior.
A experiência interior se torna experiência de vida quando vivida com todas as suas implicações.

Aline De Coster Psicólogo em Rio de Janeiro

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9 JUL 2017

Boa noite Gabriel, pelo relato de sua história percebo aí traços de uma depressão por causas dos sintomas de alteração na alto imagem, baixo autoestima, humor deprimeido, desesperança, visão distorcida sobre si, sobre os outros e sobre o mundo que o rodeia, além de pensamento suicida. E o gatilho desta situação se deu com a separação dos seus pais onde você não soube elaborar com o desamparo de seus pais quando foi morar com seus avós.
Todos esses pensamemtos e comportamentos negativos disfuncionais que acrretam sofrimento psicológico e angústia podem ser trabalhados com ajuda de psicoterapia, continue se ajudando e procure um psicólogo em sua cidade para trabalhar sobre estes sintomas de ansiedade social e traços depressivos e assim encontrar caminhos de viver de forma saudável.
Att. á Psicóloga Ussénade.

Ussénade Maria de Oliveira Psicólogo em Recife

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9 JUL 2017

Meu caro, a auto imagem, ou seja, aquilo que construimos a nosso respeito depende das experiências que vamos tendo na vida e de como as interpretamos. Teria ideias p compartilhar contigo, algumas delas no sentido de você experimentar mais a "ousadia". Poderá se surpreender com o que pode ser capaz de fazer. Sua opção atual é "não experimentar" ou seja, "não arriscar". Como no exemplo que vc deu das meninas te assediando... Procure por terapia, teatro, participe de grupos em igreja onde tem que falar, ou seja, se coloque em situações onde precise se expressar. Ninguém nasce sabendo, portanto, de certa forma, todos nascemos "idiotas". Qualquer aprendizado na vida é mérito pessoal. Boa sorte!

Antonio Grangeiro Psicólogo em São Paulo

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